O anúncio da visita de Bolsonaro a Putin incomodou a União Europeia.
Fica nítido que além das questões relacionadas ao BRICS, algo mais vai ser costurado entre o líder russo e o brasileiro.
Jair sabe que desde Khrushchev, a Rússia não tem mais delírios comunistas e que o Putin de hoje só quer uma nação soberana.
Sabe também que a OTAN é usada pelos globalistas para criar uma governança mundial através da agenda 2030, e que acaba sendo vital a ideia de construir um grande bloco de resistência, baseado no atual Consenso de Genebra.
Macron pediu para que os blocos europeus começassem a enxergar as questões climáticas como assuntos de segurança. Embora não tenha nada aberto, é quase certo que o alvo futuro será o Brasil, que através das manobras ligadas as pautas verdes, terá sua soberania ameaçada por alguns países que pertençam ao tratado.
A Suécia já ameaçou voltar atrás em acordos diretos, e o próprio secretário de estado americano questionou a aproximação com os russos.
O palpite é que os movimentos agora são de neutralidade, mas tudo acordado com antecedência com Putin. Bolsonaro sabe que ao fortalecer o diálogo com os russos, ele também modera os planos de expansão da China aqui no Brasil.
Na volta, o presidente vai passar na Hungria, e encontrar Viktor Orban, que é modelo de governo para o brasileiro. O país também passará por eleições, e a troca na aquisição de informações de interesse mútuo pode fortalecer a ambos.
A cadeira que o Brasil tem agora na ONU, pode pesar nas possíveis sanções que os europeus querem aplicar nos russos, sendo esse o momento perfeito para fazer reivindicações para que os globalistas diminuam suas críticas sem fundamento sobre a Amazônia.
O Brasil é o reservatório de água do mundo, e todas as nações sabem que as guerras do futuro não serão por petróleo.
A reeleição do presidente será vital, pois a exemplo de Biden, os oportunistas adoram uma falsa bandeira para agir de acordo com seus interesses.
E isso é o que mais se tem na geopolítica de hoje.
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