Se existe um só animal na natureza que possa ter alguma semelhança com a política partidária brasileira, esse certamente seria o surpreendente “camaleão”, que tem a vantagem de poder defender-se de qualquer ameaça de predador mudando repentinamente a sua cor exterior, de modo a se confundir com as cores do meio ambiente físico em que está no momento.
Hegel e Karl Marx foram verdadeiros gênios em trazer para a política essa estratégia do “camaleão” para que viesse a favorecer candidatos de esquerda pelo mundo afora sempre que houvesse eleições pelo voto popular, criando “cores diferentes”, aos olhos do eleitor menos avisado, mutáveis a qualquer momento, conforme os interesses em jogo.
Foi assim que Hegel e Marx conceberam a “estratégia das tesouras”, sabendo-se que a tesoura possui duas lâminas que percorrem sentidos opostos, mas que “cortam” quando se encontram. Assim, uma das lâminas da tesoura vem da “direita” e a outra da “esquerda”, mas acabam se encontrando dentro do mesmo objetivo, atingindo e cortando o alvo, a “vítima”.
Sem dúvida essa se trata da mais inteligente técnica “predatória” e por isso alguns brasileiros merecem medalha de ouro da falcatrua pela implantação desse modelo na política brasileira.
Consciente que seria indicado à candidatura de Presidente da República nas eleições de 1994, em virtude dos louros que “roubou”, na condição de Ministro da Fazenda de Itamar Franco, e do relativo sucesso do Plano Econômico chamado”Plano Real”, FHC pegou um avião e foi até os Estados Unidos, em 1993. Lá se encontrou com Lula, na cidade de Princeton, o que dê certo modo conseguiu dar um certo impacto ao plano diabólico que estava em andamento na esquerda brasileira.
E na cidade da charmosa Universidade de Princeton, FHC e Lula assinaram o “Pacto de Princeton”, adotando a estratégia das tesouras, de Hegel e Marx, pela qual a esquerda concorreria com duas cores nas eleições brasileira, uma vermelha “mais forte” (Lula, PT , et caterva), e outra vermelha mais fraca, mais branda (FHC,PSDB & Cia). E uma delas sempre venceria.
Mas não contentes com a “safadeza” política que fizeram lá em 1993, agora a esquerda parece que resolveu dar uma “guinada ” no “Pacto de Princeton”, pegando um vermelho “radical” para a cabeça de chapa, ou
seja, novamente Lula, e um vermelho mais moderado para concorrer à Vice Presidente, ou seja, Geraldo Alckmim, que estaria de desligando do PSDB para ser inscrito em outro partido qualquer de esquerda (PSB?), provavelmente levando boa fatia do seu eleitorado pessoal, em São Paulo.
Portanto a mais nova versão do antigo “Pacto de Princeton” concentra-se numa só chapa eleitoral, com dois partidos de esquerda na sua composição, um concorrendo na cabeça de chapa (Lula), e outro para “vice” (Alckmin ou qualquer outro).
Tudo foi mera adaptação ao que eles já fizeram em 1993. É igual a um circo em que os principais atores deslocam os palhaços para servirem de “platéia” nas arquibancadas, equiparando-os ao “povo”.
Trata-se, portanto, da ausência de qualquer pudor da esquerda em relação ao povo brasileiro.
Mas também é preciso que o povo brasileiro se livre definitivamente da má fama que conseguiu angariar pelo mundo de ser dominado por um “encantador de burros”.
Não é justo !!!
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