‘Black friday’ evidencia o fracasso dos Procons

A propaganda enganosa prevalece na “black friday”, instituição norte-americana que o Brasil conseguiu desmoralizar. Nos Estados Unidos, onde surgiu a promoção, multidões invadem lojas por produtos vendidos a 10% (ou menos) do valor original. No Brasil, a frase “tudo pela metade do dobro” resume a enganação ao cidadão. E evidencia a falência dos Procon, que, incapazes de impedir a “black fraude”, deveriam ser extintos até para nos poupar do custo que representam.

Dicas abestadas

As atividades do Procon se resumem a divulgar dicas abestadas, como “pesquisar preços”, e promessas de “fiscalização” sempre insuficiente.

Novos disfarces

Como o consumidor virou gato escaldado, inventaram no Brasil a “ultra friday”, “golden friday”, “bank friday”, “black das blacks” e outros logros.

Lá, funciona

Nos EUA, uma loja que tentasse enganar o consumidor desapareceria do mercado, com a reputação destruída, e o dono devidamente preso.

Reino da enganação

No Brasil, gastam-se fortunas em propaganda enganosa, em vez de investir em ofertas atraentes, consolidando seu espaço no mercado.

Na retomada, empresas desvalorizam até 82,54%

A gigante do varejo Magalu está entre as empresas que mais desvalorizaram na bolsa de valores durante 2021, ano marcado pela flexibilização e a volta do comércio físico. A informação da plataforma FinDocs Inteligência Financeira foi vazada pela corretora Modal para clientes. A Magalu, que cresceu muito até 2020, incorporando outras empresas, desvalorizou 64,65%. Mas não apresenta a pior situação. A Enjoei, brechó virtual de sucesso, foi a que mais desvalorizou: 82,54%.

Outros setores

O levantamento mostra também desvalorização da imobiliária Viver (-82,47%) e da plataforma de comércio eletrônico Mosaico (-78,41%).

Números fortes

A FinDocs aponta ainda, entre as desvalorizadas a Méliuz, plataforma de cash back (69,83%), e a Via, outra gigante do varejo (65,72%).

Ranking triste

A Magalu está em 6º lugar, entre as que mais desvalorizaram, seguida da imobiliária Gafisa (64,58%) e da operadora de telefonia Oi (63,23%).

Confira a matéria no Diário do Poder

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