Sempre reclamam que eu não critico o Bolsonaro. Dizem que, assim, perco a credibilidade, porque me mostro parcial.
Oras, eu sou mesmo parcial. Nunca neguei.
Bolsonaro erra. Óbvio. Tem suas falhas, como qualquer Ser Humano. Existe, porém, uma horda de militantes para criticá-lo diuturnamente. Arrisco dizer que nunca um Presidente foi tão vigiado; teve cada ato tão discutido e a vida tão devassada.
Não irei, então, fazer coro com a esquerda e ajudar a minar a imagem do único expoente realmente elegível da direita, só pra posar de “intelectual isentão”.
Afinal, criticar Bolsonaro vai favorecer quem? Quais são nossas opções, além do Presidente?
Eduardo Leite, que se elegeu travestido de conservador e, na primeira oportunidade, na canetada, estabeleceu até o que os gaúchos podiam ou não podiam comprar no supermercado, de acordo com o que ele, o imperadorzinho dos Pampas, considerava “produto essencial”?
João Doria, um psicopata que explorou exaustivamente o “Bolsodoria”, na eleição, mas traiu o governo assim que foi eleito, fazendo uma oposição criminosa e insana: Manipulou dados da saúde, ordenou prisões de cidadãos em praias e praças; desativou um hospital de campanha sem uso, no auge da pandemia; parou o maior estado do país, extinguindo milhões de empregos e milhares de empresas, só para prejudicar a economia e atingir o Presidente?
Datena, o cafetão das mazelas humanas, que fez a vida com discurso demagógico, explorando as operações policiais e repetindo chavões de agrado popular, mas que não esconde sua admiração por aqueles que defendem exatamente o oposto do que ele prega em seu programa Mundo Cão, como Ciro Gomes e até Lula?
Sérgio Moro, o homem de um feito só, que nem esse feito tem mais. O herói dos pés de barro, desarmamentista declarado e social democrata até os ossos, que se revelou um ministro mesquinho, ao tentar se capitalizar politicamente desestabilizando o governo no meio de uma crise sanitária mundial, e um juiz incompetente, que ultrapassou todos os limites legais para criar uma condenação midiática; cuja anulação, no STF, foi elogiada por ele próprio?
A direita pompom, que cai neste canto da sereia das “críticas construtivas”, serve como massa de manobra e nem percebe. Torna-se a perfeita definição do “idiota útil”.
Neutro é sabonete íntimo. Eu tenho lado bem definido
“No inferno, os lugares mais quentes são reservados àqueles que se omitem em tempos de crise.” (ALIGHIERI, Dante)
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