A sul-africana Sibanye-Stillwater está em negociações avançadas para comprar minas de níquel e cobre brasileiras, na corrida mundial por esses metais usados em baterias para carros elétricos.
O uso de níquel cresceu nos últimos dois anos em baterias de íon-lítio, mas o seu uso mais tradicional é no processamento de aço inoxidável para eletrodomésticos e utensílios de cozinha.
O Wall Street Journal informou que as transações podem ser avaliadas em cerca de US$1 bilhão, incluindo dívidas.
Analistas esperam escassez de cobre, cobalto, níquel e outros materiais industriais necessários para a mudança para um mundo de baixo carbono, em parte devido ao subinvestimento no setor de mineração e à aceleração da demanda.
Riqueza brasileira
A mina Santa Rita, operada pela Atlantic Nickel, é um dos maiores ativos de sulfeto de níquel a céu aberto do mundo.
Localizada no nordeste da Bahia, a mina brasileira possui uma capacidade de produção anual estimada de 16,5ktpa de níquel em concentrado de sulfeto.
A Appian, que adquiriu a mina em 2018 como parte de um processo de falência, diz que as operações a céu aberto devem durar até 2028, quando a mina Santa Rita fará a transição para uma operação de mineração subterrânea, estendendo a vida útil da mina de oito para 34 anos.
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