Diretor da Anatel, agência reguladora de telecomunicações, o agrônomo Moisés Moreira continua sendo o nome do atraso do 5G no Brasil. Em 2019, ele retardou a tecnologia ao menos em dois meses e, na segunda (13), voltou a pedir vistas alegando “dúvidas”. Virou deboche na Anatel, onde o edital chegou há dois anos, em outubro de 2019. O ministro Fábio Faria (Comunicações) estima em R$100 milhões diários os prejuízos da “vista”. O relator, Emanoel Campelo, propõe implantar o 5G no Brasil até junho de 2022, mas há uma jogada política para adiar para 2023.
Atraso mesquinho
A suspeita é que se tenta impedir adoção da tecnologia no atual governo ou ainda mais mesquinho, sob presidência de Leonardo Morais na Anatel
Em nome da vaidade
É corrente, na Anatel, a bronca pelo fato de Leonardo ter sido designado presidente, cargo que teria sido prometido a Moisés por Michel Temer.
Padrinho na oposição
Moisés foi indicado à Anatel pelo ex-ministro Gilberto Kassab, que há dias declarou o PSD, seu partido, na oposição ao governo Bolsonaro.
No TCU, foi goleada
Já não restam dúvidas sobre o edital de leilão do 5G, aprovado com a goleada de 7×1 pelos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU).
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