Vamos a um exemplo clássico:
Se na sua rua tem um cachorro que sai mordendo todo mundo, você vai falar com o cachorro ou com o dono do cachorro?
Pronto! Agora você entendeu! O Temer é o dono do cachorro. Ele criou o cachorro.
Sem muito esforço, com calma e inteligência o dono do cachorro vai colocar uma focinheira nele, vai prendê-lo numa coleira e mandá-lo ficar quieto, e ele não vai mais morder ninguém. A paz e a ordem vão voltar à rua.
Quero lembrar aqui que, com quase 100% de certeza, o tal cachorro morde a mando dos outros da matilha. Se ele for neutralizado pelo dono, a matilha inteira vai ficar perdida e neutralizada também, já que ele é o “bucha” e os outros não têm coragem de sair pela rua mordendo.
Se ainda assim o cachorro sair mordendo quem chegar perto, aí não restará outra alternativa a não ser sacrificá-lo mas com a total anuência do dono. O resultado será o mesmo: A neutralização da matilha.
E por que falar amigavelmente com o dono?
Bom… O dono do cachorro é um dos manda-chuvas do MDB, um dos partidos que o Bolsonaro precisa manter perto e ao seu lado para poder aprovar reformas e manter sua governabilidade.
Não adianta sair chutando o cachorro, porque por ser cachorro, ele não vai entender a razão de estar sendo chutado. Ele é irracional, lembra? O melhor é falar com o dono e continuar sendo “amigo” do vizinho.
Repito: Se ainda assim o cachorro continuar mordendo mesmo após a ordem do seu dono para ficar quieto, aí seu dono vai concordar em sacrificá-lo. Aliás, vai recomendar o sacrifício, porque o próprio dono do cachorro vai querer manter a paz, e posteriormente não ser acusado de ter sido o causador do caos. E não é isso que queremos?
A política é uma arte que exige inteligência emocional.
RESUMÃO: Não adianta causar um caos na rua por causa de um cachorro louco. Deixemos que o cachorro se enforque na própria coleira em sua loucura, ou dê motivos para que o próprio dono peça o seu sacrifício.
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