Em analogia à linguagem utilizada na doma de equinos, podemos afirmar que a Suprema Corte encilhou e montou a Nação após domar e subjugar os demais Poderes e Instituições.
Passo a passo, foi aplicando a tática adequada para alcançar o perfeito domínio de suas presas, realizando manobras estrategicamente planejadas, para acostumá-las aos tipos específicos de cabresto que utilizaria em cada uma.
Uma vez tomadas definitivamente as rédeas, passou a usar o bridão e cravar as esporas afiadas para sangrá-las, enfraquecer as reações e consolidar seu domínio.
Contra os parlamentares, utiliza o cabresto do foro privilegiado que, além da obediência às suas ordens e ações intervencionistas, garante o engavetamento dos pedidos de impeachment tramitando no Senado Federal contra seus ministros.
Sobre a sociedade, o cabresto possui o poder da intimidação exercida pelos inquéritos ilegais, as decisões monocráticas e sumárias e as prisões irregulares.
Nas Forças Armadas, seu cabresto é autoaplicado, resultando numa atitude pragmática e disciplinada perante os preceitos constitucionais, que a impele a atuar exclusivamente “dentro das quatro linhas”.
Encorajadas a adotar medidas cada vez mais ousadas, contundentes e explicitas, Suas Majestades acabam de dar demonstrações inequívocas de desprezo pelo estado democrático de direito e deixar claro quem manda e desmanda nos destinos do País.
De uma só tacada, atacaram frontalmente o governo e o reduto conservador.
Desafiou mais uma vez o governo, desengavetando e pautando o julgamento de um processo contra o Senador Ciro Nogueira que tramitava na turma “garantista”, para o qual o Ministro Gilmar Mendes havia pedido vistas, num momento em que julgou a “cera técnica” como um movimento favorável à causa, bastando apenas a sua nomeação para Chefe da Casa Civil da Presidência da República para que Gilmar devolvesse a matéria rapidamente ao plenário, talvez sem sequer fazer a leitura.
Sem entrar no mérito do crime pelo qual será julgado o Senador ou pleitear sua inocência, fica claro que os critérios para a elaboração da pauta do STF são definidos pelos interesses do grupo que ambiciona retomar o poder a qualquer custo, conforme exprimiu um dos seus maiores líderes e beneficiários, o condenado e libertado José Dirceu:
“Vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar a eleição”.
A escala de prioridades praticada pela “delegacia de comunidade” em que se transformou o Supremo Tribunal Federal, instalada na antiga Praça dos Três poderes, agora alcunhada de “Praça do Poder Onipotente”, lhe permite julgar celeremente qualquer queixa-crime impetrada por partidos ou entidades amigas, enquanto paralisa processos de criminosos importantes que continuam trabalhando impunemente pela derrubada do governo, como Renan Calheiros, Jáder Barbalho, Edson Lobão e outros clientes preferenciais, até que seus crimes atinjam os critérios da prescrição.
Quando os coloca em pauta, é para decidir em favor de condenados em instâncias inferiores ou presos preventivamente, como nos casos de Lula, Dirceu, André do Rap e muitos outros apaniguados.
O ataque ao reduto conservador deu-se pela prisão tempestiva do presidente do PTB, ex-deputado Roberto Jefferson, um dos maiores e mais destemidos defensores dos valores defendidos pelo Presidente e mais caros ao cidadão: religião, liberdade e família.
Do deputado Roberto Jefferson, aquele que denunciou o mensalão e proporcionou o início de um processo de combate sem precedentes ao crime institucional organizado, esperamos que, estando em prisão preventiva que considera injusta e ilegal, realize imediatamente uma delação expontânea, apresentando todas as cartas que acreditamos e almejamos que disponha, e que respaldariam seu desafio contínuo e contundente ao sistema.
Essa iniciativa serviria para desmascarar definitivamente e comprovar a podridão que compromete a independência do parlamento e a moralidade do judiciário, arrancando de vez as máscaras de legalistas e guardiões da Carta Magna, para exibir à Nação as faces demoníacas daqueles aproveitadores e antipatriotas que ignoram e humilham seus eleitores, e dos que desmoralizam a Suprema Corte, Instituição fundamental à existência da democracia.
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.
Major-Brigadeiro Jaime Rodrigues Sanchez
504 GUARDIÕES DA NAÇÃO
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