Coligação representa um retrocesso histórico para o Brasil

Só pode esperar uma “coerência” da maioria do Congresso: eles apenas aprovarão leis eleitorais que lhes permitam reeleger-se sempre. Foi por isso que os deputados de todas as tendências, da direita à esquerda, ressuscitaram coligações partidárias sem o menor pudor. E mandaram às favas a própria decisão de reduzir espaço para partidinhos de aluguel que servem para drenar dinheiro público para o bolso dos controladores.

Novo frankenstein

Achando pouco, o Congresso aprovou o frankenstein “federação de partidos”, que estende a coligação eleitoral pelo prazo de 4 anos.

Com o rabo preso

A “federação” permitirá aos grandes partidos “prender o rabo” dos nanicos que precisaram da aliança para não desaparecerem.

Barreira no lixo

Além da decisão atrasada de ressuscitar as coligações, o Congresso desfez sua própria decisão de reforçar a “cláusula de barreira”.

Dinheiro, eis a questão

Os “nanicos” estarão na rachadinha do fundão eleitoral (no caso das coligações) e do fundo partidário (nas federações). Só pensam nisso.

Confira a matéria no Diário do Poder

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