EDITORIAL: Jornal da Cidade Online é vítima de perseguição política

A Democracia, a Liberdade de Imprensa, a Livre Manifestação de Opinião e o Sigilo Bancário não são mais direitos vigentes na sociedade brasileira!

Segundo amplamente divulgado pela mídia, tanto no âmbito interno como no exterior, a CPI DA COVID-19 aprovou a quebra do sigilo bancário do jornalista José Tolentino Filho, editor do Jornal da Cidade Online, e de demais jornalistas vinculados a outros portais de notícias no Brasil.

Contudo, os autores de tão graves atentados contra direitos assegurados pelas cláusulas pétreas da Constituição Federal não vão atingir seus objetivos que são intimidar, amedrontar, constranger e calar veículos de imprensa que atuam de forma regular, legalmente estabelecidos e que nada devem e nada têm a esconder de quem quer que seja.

Como veículo de comunicação, o JCO tem uma linha editorial clara e, dentro das suas diretrizes operacionais, tem como regra e princípio não receber, direta e/ou indiretamente, qualquer espécie de verba pública e/ou oriunda de agentes políticos.

A decisão da CPI DA COVID-19 é uma afronta que não se fundamenta em qualquer indício de prova e foge totalmente ao fato determinante que justificou a sua abertura.

O que os integrantes da CPI DA COVID-19 que autorizaram esse atentado à Democracia querem é proporcionar um ambiente de “caça às bruxas”. Para isso, não observam limites e escolhem como adversários exatamente quem tem imenso apoio da opinião pública, tentando impedir o exercício do direito à liberdade de imprensa no Brasil.

O Jornal da Cidade Online, há meses, vem denunciando uma minoria que está encravada no Estado brasileiro, agindo em defesa dos seus próprios interesses e em prejuízo dos interesses maciçamente desejados pela Nação.

Nós não temos nada a esconder. Antes, somos a favor da absoluta transparência.

É por isso que, em respeito aos nossos milhões de eleitores, no Brasil e no exterior, vamos atender ao requerimento formulado e apresentar os dados bancários do Jornalista José Tolentino Filho, nos termos daquilo que foi ilegalmente deferido.

Ontem, protocolamos um pedido junto a CPI para que os seus membros garantam que os dados que vamos fornecer receberão o tratamento assegurado pela Constituição Federal, ou seja, que os dados bancários não serão violados e tampouco utilizados para, indevidamente, fomentar a criação de Fake News pela velha e malfadada mídia. Até o presente momento, entretanto, não recebemos nenhuma resposta acerca do nosso requerimento.

Os membros da CPI DA COVID-19 e outras autoridades públicas, muitas delas envolvidas em denúncias indiciárias de práticas nada republicanas, deveriam fazer o mesmo.

Nosso gesto, contudo, não deve ser interpretado como uma capitulação.

Não! Seguiremos na luta e na busca dos nossos compromissos editoriais. Nada tememos e ninguém irá nos calar neste momento da história em que alcançamos ser reconhecidos como um dos mais importantes veículos de comunicação da sociedade brasileira, com imensa penetração e responsabilidade na formação da opinião pública.

Também seguiremos denunciando as manobras vergonhosas dos agentes públicos que atentam contra a República e seus fundamentos.

Finalmente, manifestamos nossa profunda gratidão pelas maciças manifestações de solidariedade e apoio que temos recebido de milhões de pessoas, vindas do Brasil e do estrangeiro.

Seguimos pedindo o apoio de todos, que pode ser feito também por meio da assinatura das nossas plataformas.

O Brasil não pode mais ficar refém de uma casta política que não tem legitimidade e quer impor ao povo a censura, o cerceamento do direito de opinião e a insegurança jurídica.

Jornal da Cidade Online

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