Jovem, mãe de 4 filhos, luta contra o genocídio provocado pela indústria do aborto

Defesa da vida não parece ser das pautas mais atraentes para quem tem vinte ou trinta e poucos anos e, em tese, uma vida inteira pela frente. Quando a morte parece algo distante é razoável que as atenções se voltem para aspectos mais mundanos, como os trabalhos da faculdade, estágio, o primeiro emprego ou mesmo a próxima balada ou um programa do fim de semana.

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A fluminense Hanna Zanin, porém, encantou-se pela causa aos 28 anos de idade quando ela própria perdeu, num aborto espontâneo, o primeiro de seus quatro filhos e foi acolhida pela Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família. Hoje com 32 anos e 3 filhos pequenos, Hanna é uma das dezenas de ativistas que dedicam parte de seu tempo livre a dar palestras e promover ações pró-vida.

Defesa da vida acima de tudo

“Muitas das clínicas abortistas sequer mostram minimamente o ultrassom pra mãe, para que ela não possa ver que o bebê já é um bebê”, diz Hanna nesta entrevista tocante em que conta um pouco mais sobre a árdua tarefa de desmistificar o aborto como um “direito reprodutivo” ou parte da “saúde sexual” da mulher.

“O bebê não é um criminoso e nunca será, ainda que seja fruto de um incesto ou de um estupro ele não pode ser considerado um criminoso, porque ele é um ser completamente inocente.”

Hanna Zanin, ativista pró-vida

Hanna conta que quando ficam sabendo que o aborto não é um procedimento simples e indolor e que os bebês em formação são triturados em procedimentos extremamente crueis e perigosos para a mãe, as jovens, iludidas pelos dicursos feministas, costumam se convencer de que estão do lado errado.

O bordão “meu corpo, minhas regras”, afinal, além de egoísta, é desumano. Deixa os pais dos bebês de fora da discussão, como se metade do DNA que gerou aquela vida não fosse deles. E é desumano com a vida daquele que ainda nem nasceu e é completamente ignorado.

Não é um único corpo que está em jogo. São dois. A defesa que Hanna e os demais integrantes da organização a que ela pertence fazem é das duas vidas, a da mãe e a do bebê, que está em desvantagem, por sequer ter voz.

O ativismo pró-vida pode ser menos barulhento que o pró-aborto, mas atua no meio legislativo, no executivo e até combatendo o ativismo judiciário, já contaminado pelas narrativas das pessoas que se posicionam contra a vida intrauterina e se julgam ser as únicas com “lugar de fala”.

Argentina abortista

Hanna, o marido e as crianças estão de malas quase prontas para a Argentina, onde têm boas batalhas pela frente, como ela gosta de dizer. O país vizinho aprovou no ano passado uma lei pró-aborto, que já provoca aumento nas mortes de bebês e de mães. E clama por mais gente disposta a dedicar seus dias em defesa da vida.

Em tempos de tanta gritaria com um suposto “genocídio” da Covid, é importante que os verdadeiros defensores da vida escancarem este genocídio real, que acontece há décadas, seja na clandestinidade ou sob o manto das leis pró-aborto. E que tenta galgar terreno também aqui no Brasil.

Para ver a entrevista completa clique no play da imagem no topo da página. Para saber mais sobre a Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família clique aqui.

Confira a matéria na Gazeta do Povo

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