Em entrevista logo após a alta médica, no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde esteve internado nos últimos dias, Jair Bolsonaro criticou os ataques sofridos pelos parlamentares da base governista, após a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, em cujo texto estava incluído o novo valor para o fundo eleitoral, o Fundão, que acabou elevado para cerca de R$ 5,7 bilhões.
“Estão sendo acusados injustamente de ter votado este Fundão. Teve a votação da LDO que interessava ao governo. Então em um projeto enorme, alguém botou lá dentro essa jabuticaba. Tentaram destacar para que a votação fosse nominal para essa questão e o Marcelo Ramos (deputado federal), do Amazonas, atropelou, ignorou, passou por cima e não botou em votação o destaque.”, disse o presidente da República, dando a entender que não concorda com a liberação do valor, que implicaria até mesmo em questões orçamentárias.
E complementou o presidente:
“Eu já antecipo, 6 bilhões pra fundo eleitoral, pelo amor de Deus. 6 bilhões na mão do Tarcísio, ele recapearia grande parte da malha rodoviária do Brasil. 6 bilhões na mão do Rogério Marinho, ele concluiria água para o nordeste.”
Bolsonaro, agora, pode vetar trechos da LDO, incluindo o destaque sobre o próprio Fundão, levando a decisão de volta para o congresso, onde, então, há a possibilidade de votação nominal.
Veja o vídeo:
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