Com novo fundão, Congresso se apropriou do valor dos penduricalhos

Congresso Nacional. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O corte dos penduricalhos no serviço público, cujo objetivo seria moralizar o teto salarial, vê-se agora, nada tem a ver com “Congresso reformista”. Ficou claro que a decisão está ligada à aprovação, dois dias depois, tipo vapt-vupt, da lei que aumenta o fundo eleitoral em R$3,7 bilhões, exatamente o valor a ser “economizado” pelos cofres públicos com o corte dos penduricalhos. A dinheirama apenas mudou de mão.

Pode isso?

Antes R$2 bilhões, o fundo eleitoral ganhou R$3,7 bilhões para financiar as campanhas de quem aprovou esse absurdo, e a dos seus aliados.

‘Direitos’ esquecidos

Era de se estranhar. Políticos repetiam à exaustão que não mexeriam em “direitos”/penduricalhos adquiridos. Começava a transferência bilionária.

Abra-te, Sésamo

De repente, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) abriu a gaveta fechada a sete chaves por Rodrigo Maia e ressuscitou o projeto 6726.

Parecia milagre

O projeto 6726, que não tinha chances, acabou aprovado em poucos dias, a toque de caixa, Era o fim dos penduricalhos de R$3,7 bilhões.

Confira a matéria no Diário do Poder

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