A deputada federal Carla Zambelli e o senador Eduardo Girão escancararam nesta quinta-feira (15), o que seria só mais uma entre tantas “farras com o dinheiro público” promovidas por partidos e parlamentares, mas que, na verdade, se trata de uma nova ação articulada para impedir a implementação do voto eletrônico impresso auditável nas eleições de 2022.
Trata-se de um artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que acabou aprovado na câmara e agora está em análise no senado, que ampliou o valor do Fundão Eleitoral de 1,7 para 5,7 bilhões de reais.
Horas antes da aprovação, Zambelli explicou que a metade dos 4 bilhões a mais, destinados às legendas partidárias, estava reservado justamente para arcar com os custos da aquisição de urnas mais modernas e de impressoras.
Girão, em meio à audiência da CPI da pandemia, fugiu do tema do colegiado para também alertar a proposta absurda, informando que não a aprovaria e chamando a atenção, ainda, para os valores absurdos destinados a campanhas eleitorais, em um momento em que o país vive uma crise de saúde.
Está cada vez mais claro a trama. Eles estão agindo e cercando de todos os lados, para garantir que o resultado das urnas em 2022 não possa ser questionado.
Veja os vídeos:
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