Um levantamento da Paraná Pesquisas mostrou que os consumidores brasileiros sentiram o preço dos gêneros alimentícios e medicamentos pesarem no bolso com os sucessivos aumentos durante a pandemia.
Mais de 65% das pessoas que responderam à pesquisa disseram que o mercado ficou bem mais caro e 43% acreditam que remédios também tiveram aumento expressivo.
Supermercado
Para 65,8% dos respondentes, fazer compras em supermercados e mercados “aumentaram muito”; 27,1% acreditam que os preços “aumentaram”; 4,6% dos consumidores disseram que os valores “permaneceram iguais”; somente 1,4% respondeu que os preços “diminuíram”; e 1,1% não sabe ou não quis opinar.
As mulheres foram as que mais sentiram o impacto nos preços, elas correspondem 71,4% dos que responderam que os preços “aumentaram muito”, enquanto 59,9% dos homens deram a mesma resposta.
Na estratificação por idade, idosos também foram os que mais perceberam o aumento. Eles somam 73,4% dos que acreditam maior precificação. Seguidos por pessoas de 45 a 59 anos que são 70,1% do total que opinou com “aumentaram muito”.
As regiões do país sentiram o aumento de forma similar, os consumidores que responderam que os preços tiveram muito aumento foram: Norte e Centro-Oeste (66,9%); Nordeste (66,7%); Sudeste (65,5%); e Sul (63,8%).CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Farmácia
De acordo com os entrevistados, os preços de medicamentos subiram, mas de forma menos impactante que os itens de mercado. Aqueles que responderam que remédios “aumentaram muito” somam 43%, que “aumentaram” foram 34,6%; “permaneceram iguais”, 18%; “diminuíram”, 1,4%; e 3,1% não souberam opinar.
Mais uma vez, foram as mulheres a perceber o maior reajuste nos valores, elas são 49,1% dos que responderam, já os homens são 35,5% a dizer que os preços estão bem mais caros.
Tanto em itens de farmácia quanto em mercados, os idosos foram os que mais informaram preços mais altos, 55,9% do total de entrevistados. Os grupos etários notaram maior aumento de forma gradual: 45 a 59 anos (48,7%); 35 a 44 anos (41%); 25 a 34 anos (33,2%); 16 a 24 anos (27,8%).
A divisão por regiões do país teve maior variação nas respostas sobre medicamentos. A região Nordeste foi a mais afetada pelos aumentos, 44,9% disseram que os remédios “aumentaram muito”, seguida pelo Sudeste e Norte + Centro Oeste, 42,9%, o Sul ficou por último, com 39,8% dos respondentes.
Pesquisa
Entre os dias 12 a 16 de junho de 2021, a Paraná Pesquisas entrevistou 2002 pessoas com 16 anos ou mais, residentes de 152 municípios dos 26 estados e Distrito Federal.
A maior parte dos respondentes é da Região Sudeste, 860 pessoas; seguida pelo Nordeste, 538 entrevistados; regiões Norte e Centro-Oeste, 306; e por último, Sul com 298 entrevistados.
O grau de confiança atinge 95%, com margem de erro geral de 2%. A Paraná Pesquisas encontra-se registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/21.
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