Os donos de distribuidoras de combustíveis riem à toa com as altas nos preços da gasolina e do etanol, que voltaram a subir em maio.
O que chama atenção, no levantamento da Ticket Log, é a alta de 44,77% no preço da gasolina e de 50,4% do etanol, desde maio de 2020. Isso significa que a gasolina subiu 5,6 vezes mais que a inflação do período e o etanol 6,2 vezes.
Segundo o estudo, o valor médio comercializado nos postos foi de R$5,798 para a gasolina e de R$4,822 para o etanol. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Curiosamente, maior e menor preço médio foram verificados na região Norte. O menor no Amapá com R$5,318 e o maior no Acre com R$6,325.
O levantamento foi realizado com base em dados de cerca de 21 mil postos de combustíveis distribuídos em todas as regiões do Brasil.
O aumento maior do etanol põe em xeque a alegação da Petrobras de que gasolina sobe em razão da “cotação internacional” do petróleo.
Aumentos superiores à gasolina podem revelar estratégia de impedir que o etanol tenha preço mais acessível que os produtos da Petrobras.
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