O senador Marcos Rogério (DEM-RO), passou um verdadeiro “sabão” no trio de parlamentares que tem comandado a inquisitória CPI da COVID, em curso no Senado Federal.
Durante o depoimento do chanceler Ernesto Araújo, ex-ministro de Relações Exteriores do governo Bolsonaro, o parlamentar mostrou-se indignado com as insistentes perguntas sobre os mesmos temas, sempre com o intuito de desgastar o governo e sem qualquer relação com o que deveria, de fato, ser investigado pelo colegiado.
Marcos Rogério disse que a CPI vem se transformando em “CPI da Cloroquina, CPI da carta da Pfizer, CPI do gabinete paralelo, CPI da cortina de fumaça”:
“Diante de tantos contratos bilionários que o governo federal fez, especialmente durante este tempo de pandemia, não ha uma insinuação, um indicio sequer de corrupção (…). Na falta disso, a CPI discute se um medicamento é ou não eficaz, como se até hoje houvesse consenso cientifico no mundo acerca da eficácia de medicamento para tratamento da COVID-19”.
O senador citou a questão da Pfizer, extremamente explorada por Renan Calheiros, Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e os parlamentares de oposição:
“Interessante que a Pfizer sugeria que sua vacina pudesse ter problemas, efeitos colaterais mesmo depois de atestada e aprovada nos EUA (…). E o discurso aqui é no sentido de que o governo brasileiro devesse comprá-la já naquela época e sem qualquer aprovação da ANVISA (…). Agora quando o assunto é o uso de medicamento, a tese é contraria, é preciso ter segurança absoluta (…) com relação a vacina não. Pode contratar”.
E finalizou:
“Em governos anteriores estaríamos assistindo operações da policia federal com desvios de bilhões de reais escondidos em apartamentos ou depositados em contas no exterior … na falta disso a CPI discute quem recebeu uma carta”.
Veja o vídeo:
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