Em entrevista divulgada neste sábado (24), data do aniversário de Oswaldo Eustáquio, a defesa do jornalista fez revelações bombásticas a respeito da reunião, realizada no final do ano passado, no ministério da Mulher, da Família e dos Diretos Humanos, pasta chefiada por Damares Alves.
Dr. Ricardo Vasconcellos, advogado de defesa de Eustáquio, fez duras críticas ao ministério, principalmente ao Chefe de Gabinete substituto da ministra:
“Que fique bem claro, a ministra não estava no dia. Quem estava lá respondendo, vamos dizer assim, pelo ministério era chefe de gabinete substituto. O chefe de gabinete substituto enviou uma mensagem para Vara de Execuções e para o ministro (Alexandre de Moraes) dizendo que possivelmente o Oswaldo poderia estar cometendo uma infração nas medidas cautelares.”
Segundo o advogado, foi o Chefe de Gabinete substituto que teria informado às autoridades competentes que o jornalista estaria no ministério, supostamente, infringindo as medidas cautelares. Vasconcellos fez questão de passar este fato a limpo:
“Ora, me desculpa. O ministério dos Diretos Humanos é dois quilômetros de distância da Praça (dos Três Poderes). […] Um quilômetro e oitocentos (metros) era o local onde nós estávamos. Então, não havia violação. Ele (Eustáquio) não chegou perto do Supremo Tribunal Federal. Ele não se deslocou sem autorização.”
Para comprovar sua tese, a defesa divulgou, com exclusividade, alguns documentos. Entre eles a Ata de Audiência/Termo de Comparecimento e a Declaração de Comparecimento, ambas assinadas por servidores da pasta. Além dos documentos, também foi divulgado, um e-mail de “convocação”, segundo Vasconcellos, para reunião presencial no ministério.
Alexandre Magnani
Confira:
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