Geraldo Ramos Villa, 36 anos, já havia sofrido três atentados, entre 2007 e 2015. Ele morreu em frente da casa onde morava, em Campo Grande (MS), fuzilado com mais de 60 tiros, na sexta-feira (16). A polícia investiga se ele tinha ligação com a facção criminosa “PCC” (Primeiro Comando da Capital).
Após o crime, na noite de sábado (17), um veículo foi encontrado incendiado em uma área rural da região de Itamaracá. O carro passará por perícia, pois a polícia acredita que ele pode ter relação com a morte de Villa.
A investigação aponta para uma possível ligação entre Geraldo e o PCC porque as armas utilizadas para executar o homem, um fuzil 556 e outro 762, geralmente, são usados por facções criminosas. Somente, em 2007, ele foi vítima de dois atentados e também cometeu um homicídio e, em 2015, havia sofrido mais uma emboscada.
O crime ocorreu na sexta de noite, quando Geraldo guardava o carro na garagem de casa. Os bandidos chegaram em uma HB20 prata, desceram do veículo e iniciaram os disparos contra ele. Mais de 60 tiros o acertaram. Os atiradores fugiram em seguida.
A perícia encontrou 57 cápsulas no local, além de quatro munições sendo três percutidas e não deflagradas. Também foram recolhidos no local dois aparelhos celulares que estavam ao lado do corpo de Geraldo.
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