O ex-candidato a presidência da República e líder do famigerado Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, comemorou em sua conta no Twitter, nesta segunda-feira (18), que o lançamento do filme sobre o terrorista Carlos Marighella, no Brasil, será em uma “ocupação” do MTST.
O filme já é “sucesso” em comentários negativos entre internautas, inclusive sua nota no IMDb – famoso site de base de dados sobre filmes, séries, música, etc. – chega a 2/10. Entretanto, o site decidiu remover a nota e as avaliações dos usuários, uma vez que constatou-se que grande parte das avaliações vinham de brasileiros e o filme ainda não foi lançado no país. Tal rejeição no Brasil parece assustar o pessoal da “resistência” fazendo com que movam o filme para um ambiente distante, longe de espaços públicos movimentados no centro de cidades.
Mas, os julgamentos depreciativos também vem de longe.
Críticos alemães também detonaram o filme e seu iminente fracasso ao distorcer a história do terrorista brasileiro. Veja as duras críticas de três jornais alemães:
Jornal Der Tagesspiegel:
“O herói de [Wagner] Moura é uma figura trágica. Por mais convincente que ele pareça ser no seu sentimento de injustiça – e a junta militar que tomou o poder em 1964 lhe dá motivos suficientes para isso – nenhum caminho conduz da violência para a benevolência das massas. A não ser que se esteja morto e transformado em lenda. E é exatamente essa mitificação que o filme Marighella pretende”.
Jornal RBB:
“Não somos terroristas”, grita Marighella aos reféns de um assalto a banco. “Somos revolucionários!” Declarações como essa há um pouco demais no filme. O herói tende a monólogos impulsivos e discussões que, apesar da determinação com que são feitas, soam estranhamente sem vida”
Jornal Taz:
“A estética “Marighella” de Wagner Moura é assim involuntariamente reveladora. Ela revela sobretudo um corte significativo na mentalidade do populismo de esquerda na América Latina e como este, hoje, ajeita a história a seu gosto.”
“Penetrante e grotesca é a representação da influência do governo americano nos acontecimentos na América Latina. Até hoje ela serve ao populismo de esquerda local como desculpa para o próprio fracasso”.
Com tantas desaprovações pelo grande público e pela mídia internacional, o único público esperado para assistir o provável fracasso de filme, parece ser o próprio MTST e demais agremiações esquerdistas que louvam terroristas.
A página Caneta Desesquerdizadora comentou com êxito sobre o fato:
“O filme sobre um terrorista lançado em uma invasão de um movimento controlado por um terrorista. Faz todo sentido.”