Dados correspondem ao trimestre encerrado em janeiro de 2021; população desocupada ficou estável frente ao último levantamento
A taxa de desemprego no Brasil chegou 14,2% no trimestre entre novembro de 2020 e janeiro de 2021 e atingiu 14,3 milhões de brasileiros. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 31. O índice desse trimestre se mantém estável comparado ao trimestre anterior (setembro de 2020 a novembro de 2020), quando o nível de desocupação foi de 14,1% e somava 14 milhões de pessoas. O índice é três pontos percentuais maior na comparação com o mesmo trimestre de 2020 (novembro de 2019, dezembro de 2019 e janeiro de 2020), totalizando 2,4 milhões de pessoas a mais na busca por trabalho.
Já o número de pessoas ocupadas aumentou 2% no trimestre encerrado em janeiro e chegou a 86 milhões. São 1,7 milhão de pessoas a mais no mercado de trabalho em relação ao trimestre anterior. Com isso, o nível de ocupação se manteve estável em 48,7%. O crescimento da população ocupada foi mais sutil do que no levantamento realizado entre setembro de 2020 e novembro de 2020, quando a taxa estava em 4,8%. A população subutilizada é de 32,4 milhões de pessoas no Brasil, aumento de 22,7% na comparação com o mesmo período em 2020, o que representa mais 6 milhões de pessoas subutilizadas.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado ficou em 29,8 milhões de brasileiros, enquanto o contingente de pessoas sem carteira assinada no setor privado, cerca de 9,8 milhões, subiu 3,6%. Trabalhadores autônomos, que representam 23,5 milhões de brasileiros, teve elevação de 4,7% frente ao trimestre anterior e a taxa de informalidade chegou a 39,7% da população ocupada, representando 34,1 milhões de trabalhadores informais. Segundo o IBGE, o rendimento real habitual subiu 2,9%, ficando em R$ 2.521. Em relação aos grupamentos de atividades, houve aumentos em: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,7%); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,1%) e Serviços domésticos (4,8%), em relação ao trimestre anterior.
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