O ministro Edson Fachin deu, numa canetada só, a elegibilidade de volta a Lula. Fachin foi defensor do MST, militante do PT, eleitor de Dilma e lamentou ausência de Lula nas urnas em 2018, o que teria sido bom para a democracia, segundo o ministro. Não obstante, tem gente analisando que sua decisão absurda foi para “salvar a Lava Jato”, e não o companheiro Lula.
Além disso, alguns deram um jeito de culpar… Bolsonaro pela decisão de Fachin! O presidente seria o maior beneficiado pela presença de Lula nas urnas, alegam, e sua “incompetência” faria o risco da volta do PT mais concreto. No fundo, são tucanos desesperados com a possibilidade de Lula atropelar o projeto do PSDB em 2022. Eis a manchete que o Estadão, por exemplo, deu para seu editorial hoje:
É um espanto! O Estadão bate todo dia em Bolsonaro, compara o presidente ao que há de pior, tenta responsabiliza-lo por cada óbito na pandemia, “passa pano” para o STF, e agora consegue culpar Bolsonaro pelo risco Lula, no dia seguinte à decisão de Fachin. Que diferença para a análise da Gazeta do Povo, um jornal sério:
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