CUT “renasce das cinzas” para criticar privatizações dos Correios e da Eletrobras

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) renasceu das trevas e voltou ao palco midiático, assim que o presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional, nesta quarta-feira (24), projeto de lei para privatização dos Correios. No dia anterior, o Governo Federal já havia enviado a privatização da Eletrobras como medida provisória.

Com o slogan “batido”, “Não deixem vender o Brasil”, a CUT, que andava “sumida”, anunciou que vai apelar à mídia para, supostamente, “abrir os olhos” dos brasileiros sobre os “malefícios” das privatizações.

“Nosso objetivo é sensibilizar a sociedade para os problemas que o Brasil enfrentará em cada setor, caso essas empresas sejam privatizadas”, afirmou, em nota nesta quarta-feira (24), o Secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, acrescentando que o sindicato vai veicular peças publicitárias em emissoras de TV, rádio, Facebook, Instagram, Twitter e Youtube.

Salim Mattar, empresário e ex-Secretário de Desestatização do Governo Bolsonaro, ironizou, no Twitter, nesta quinta-feira (25), a ação da CUT e disse que os sindicatos, curiosamente, se calaram quando as estatais eram saqueadas pelos Governos petistas de Lula e Dilma.

“Os sindicatos têm sido um exemplo de defesa do atraso. A CUT, agora, vai fazer campanha contra os “malefícios” das privatizações. Curioso, não vi nenhum movimento de sindicatos quando as estatais estavam sendo saqueadas nos governos petistas de Lula e Dilma”, disparou.

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