Presidente do Senado pressiona por apoio do Planalto para eleger sucessor, após reeleição ser barrada no STF
Parece criança mimada, mas é o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Contrariado com o veto do STF à sua reeleição e humilhado nas urnas de Macapá com derrotada do irmão, ele pressiona o governo a ajudá-lo a eleger o sucessor, como se o presidente Jair Bolsonaro tivesse obrigação de “retribuir” sua “colaboração” para aprovar matérias. Mas, apesar de acompanhar o assunto, o Planalto não vai se meter na disputa pela presidência do Senado, segundo ministro envolvido na área. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Além de cobrar de Bolsonaro mais favores do que aqueles já recebidos, e foram muitos, Alcolumbre insinua assumir um “ministério importante”.
O ainda presidente do Senado quer eleger Rodrigo Pacheco (DEM-DF) como sucessor, por isso pretende “percorrer o País” fazendo campanha.
Alcolumbre acha que somente elegendo o sucessor será “respeitado” em Brasília. Ele teme retornar, sem escalas, ao baixíssimo clero do Senado.
O problema é que para fazer sua “campanha” junto aos demais 80 “eleitores” Alcolumbre deve abusar da regalia de usar jatinhos da FAB.
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