É possível que qualquer um que conhecemos — incluindo algum colega, familiar, ou até mesmo o professor Olavo de Carvalho — tenha sido alvo de manipulação genética, ou coisa ainda pior
Cuidado! Há, nesse instante, um importante plano gestado pelo PCC (o partido chinês, não a facção) para alterar seu DNA através da CORONAVAC — suposta “vacina” contra a COVID-19 produzida em acordo com seu aliado brasileiro, João Dória. A medida faz parte de um pérfido plano de controle global por parte da potência asiática; o tamanho do impacto sobre o código genético da vítima ainda é desconhecido.
O único obstáculo para este plano parte de duas importantes figuras políticas brasileiras, resistência única contra Xi Jinping e seu exército do mal. Eles pagam um preço muito alto por exporem suas opiniões; a imprensa os ridiculariza, e médicos compartilham seus tweets em tom de sarcasmo nas redes sociais. Mas ambos sabem — cada um do seu jeito — que o sacrifício é válido em nome da liberdade do povo brasileiro.
O primeiro é Roberto Jefferson, presidente do PTB. Bob Jeff — ou leão conservador, como gosta de falar — notabilizou-se na década passada por protagonizar (e depois dedurar) o famoso escândalo do “mensalão” no governo Lula. Após isso, viu seu partido andar de lado por anos a fio, até patrioticamente se aliar ao presidente Bolsonaro e resolver enfrentar a China, João Dória e comunistas traidores da pátria.
Bob Jeff é esperto: entende que o patriota de verdade quer show de verdade. Bolsonaro entrega Kassio Nunes no STF e Arthur Lyra na Câmara — um saco!; Jefferson, por seu turno, enfrenta Bill Gates e a marca da Besta. Difícil não simpatizar com o outrora varguista.
A segunda é a deputada Bia Kicis, outra a denunciar a possível infiltração kafkaniana de RNA chinês no genoma do patriota desavisado. Bia se define como “soldado leal” do presidente; é também considerada uma deputada séria e com grande capacidade de articulação por parte dos seus pares no PSL — gente de peso como o deputado-príncipe do Brasil (Eduardo Bolsonaro) e Nelson Barbudo, famoso por sua barba.
Apesar das semelhanças, ss preocupações de Roberto e Bia aparentam ser de ordens distintas. Numa breve passada de olho em seu Twitter, vemos que o petebista — cuja foto é um leão com olhos humanos — percebe a vacina como objeto de um acordo entre Bill Gates, fundador da Microsoft, e o Diabo, CEO do Inferno. Bill entregaria o DNA humano — obra de Deus — para o canhoto; em seu lugar, implantaria a “marca da Besta” (que ainda não identifiquei o que seria), trazendo morte e sofrimento para toda a humanidade. Jefferson define o magnata como “um demônio”. Quem usou o Windows Vista haverá de concordar.
Bia, aparentemente, foca em questões materiais. Para ela, há possibilidade concreta de infiltração de material genético estrangeiro no genoma do cidadão de bem. A deputada preocupa-se, imagino, com possíveis quimeras oriundas da vacinação chinesa.
O insight apresenta robustez. Monstros como o Grifo e o Centauro poderiam se tornar realidade caso seu alerta não seja ouvido, trazendo preocupação real para nossas forças de segurança. A comunidade científica fez troça de suas objeções, mas não apresentou, até o momento, provas de que os monstros em questão não seriam possíveis.
João Dória
Um breve passeio pelo Google nos mostra que a Sinovac já produz vacinas contra outras moléstias. H1N1, Caxumba e Sarampo são algumas das enfermidades “abordadas” pelo laboratório chinês. É possível que qualquer um que conhecemos — incluindo algum colega, familiar, ou até mesmo o professor Olavo de Carvalho — tenha sido alvo de manipulação genética, ou coisa ainda pior.
Tremo pensando no povo de São Paulo, conduzido como ovelhas ao altar de Gates (nome sugestivo para os portões do inferno que nos aguardam). Pesquisas mostram que a maioria dos paulistas é favorável à “vacinação” através da parceria sino-tucana. Eis que levanto o problema: seria este o gesto altaneiro do povo que diz “conduzo, não sou conduzido” em sua bandeira?
Diante de tamanho assalto ao nosso patrimônio genético, algum tipo de reação é esperada. Nosso Senhor Presidente Bolsonaro já vociferou sua reprovação; Pazuello, Ministro da Saúde, fará uso de suas atribuições para barrar a pronta vacinação de cidadãos brasileiros. O alegado até agora é que “testes não foram conduzidos”; que “não há seringas e agulhas o suficiente”; que “São Paulo não pode se adiantar aos demais estados”. É uma abordagem menos passional e mais política, como vem sendo o tom da atual gestão.
A forte argumentação técnica de Pazuello não exclui o alerta de Jefferson, mas o reforça: toda luta política é válida no enfrentamento aos monstros e moinhos que se alimentam de nosso futuro. Cabe ao presidente ser matreiro na condução do problema. Qualquer passo em falso e o diabo-de-calças-justas tomará seu lugar no comando da nação.
Que Dória é uma cobra, já sabemos; não à toa, trabalha em parceria com o Butantã, instituto especializado em serpentes e anti-ofídicos. O tucano provoca, fustiga e oferece a vacina do inferno como maçã do pecado — fruto proibido que tenta o homem comum a fugir do paraíso. É diabo encarnado em botox.
Quem troca nosso genoma pelo Planalto em 2022 não merece nossa confiança. Que sumam com esta vacina! Povo de bem merece auxílio emergencial e impostos patrióticos coletados por Paulo Guedes. Todo o resto é conversa mole dessa gente estranha que não votou em Russomanno e insiste em tratar gripezinha como Leviatã. Basta, brasileiro, basta!
Eis o alerta de mais um cidadão indignado.
Renan Santos
Renan Santos, nascido em Vinhedo-SP, 35 anos, é ativista político e empresário brasileiro. É conhecido por ser co-fundador e líder nacional do Movimento Brasil Livre (MBL). Foi um dos responsáveis por articular o que ficou conhecido como “Comitê do Impeachment”, que foi formado por líderes dos Partidos e Movimentos para levar à frente o processo de impeachment da então presidente, à época, Dilma Rousseff. **Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.
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