Vacina em janeiro: qual a chance? Reeleição frustrada: 2 ministros do STF mudaram votos na última hora

João Doria (PSDB), governador de São Paulo: 4 milhões de doses da Coronavac irão para outros estados.| Foto: Divulgação/Governo de SP

Para começar esse resumo de notícias. Vacina contra a Covid-19 prometida pelo governo de São Paulo, a CoronaVac estará disponível a moradores de outros estados, garantiu o governador João Doria (PSDB). Ele pretende iniciar a imunização 25 de janeiro, apesar de a Anvisa afirmar que faltam informações para autorizar o imunizante no país.

De SP para todos? Além de permitir aplicação para visitantes em território paulista, 4 milhões de doses da CoronaVac irão para outros estados. Curitiba se antecipou e pediu uma  reserva. Outras capitais que mostraram interesse foram Porto Alegre e Rio de Janeiro, além dos estados da Bahia, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Sul.

Outras vacinas. Para Curitiba, a CoronaVac pode vir “a calhar”, já que o acordo entre Paraná e Rússia para a Sputnik V está atrasado e os testes nem começaram; leia a apuração do jornalista Marcos Xavier Vicente. O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, garantiu que disponibilizará uma vacina para todos e que não será obrigatória. Há uma negociação de 70 milhões de doses com a Pfizer. Até o momento, foi divulgado que a eficácia das imunizações divulgadas supera 90%. É hora de entender: como é calculada a eficiência? Confira no texto de Helen Mendes.

Atualização. Entre domingo (6) e segunda (7), o Brasil registrou 20.371 casos e 376 mortes em decorrência do novo coronavírus, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. Já são 6.623.911 diagnósticos confirmados, 177.317 óbitos e 5.801.067 recuperados. Em reportagem, Adriano Justino revela que cardiopatias e diabete são as doenças mais presentes em mortos pela Covid-19 no país. Já entre os recuperados a fibrose pulmonar pode ser uma das sequelas.

Política e economia

Sem reeleição. Antes de barrar a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) – o que cumpre o que está escrito na Constituição -, o Supremo Tribunal Federal tinha um “acordo de bastidores”. Havia a tendência do contrário, mas no fim de semana dois votos “prometidos” para mudar as regras do jogo no Congresso mudaram: do presidente da Corte, Luiz Fux, e do ministro Luís Roberto Barroso. Correspondente da Gazeta do Povo no STF, Wilson Lima ouviu integrantes da Corte e mostra os bastidores da “reviravolta” no STF que proibiu a reeleição de Maia e Alcolumbre.

Novos ares. Na Câmara, Rodrigo Maia – que garantia que não seria candidato – deve correr para lançar um nome aliado. Cinco estão “no páreo”. Já no Senado, a reeleição de Alcolumbre era dada como certa. Agora, a Casa se divide. De Brasília, Kelli Kadanus revela  quem ganha força com o veto à reeleição. A mudança, aliás, pode ser positiva para o ministro da Economia, Paulo Guedes: um novo nome na Câmara pode ajudar o ministro a desonerar as folhas de empresas e recriar a CPMF; entenda na reportagem de Jéssica Sant’Ana, também de Brasília.Listen to “A sucessão de Maia e Alcolumbre” on Spreaker.

Moro vs Bolsonaro. O ministro do STF Alexandre de Moraes pediu ao presidente da Corte, Luiz Fux, que paute com urgência a continuidade do julgamento que definirá se o presidente Jair Bolsonaro poderá (ou não) depor por escrito no inquérito que apura se houve interferência política na Polícia Federal, segundo acusação de Sergio Moro, ex-ministro da Justiça. A Advocacia-Geral da União (AGU) chegou a argumentar que Bolsonaro não precisaria sequer depor, mas Moraes negou. A defesa de Moro alega que Bolsonaro não pode deixar de prestar depoimento.

Giro pelo mundo. Neste domingo (6), na Venezuela, houve eleição parlamentar com 70% de abstenção. A coligação do ditador Nicolás Maduro obteve 67% dos votos válidos. As eleições foram classificadas pelos Estados Unidos como uma farsa. Além disso, uma consulta popular vai definir futuro político de Juan Guaidó. Além dessas notícias da América do Sul, três ex-presidentes dos EUA, Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton se ofereceram para tomar a vacina contra a Covid. Também dos EUA vem a acusação: a China está desrespeitando sanções contra Coreia do Norte abertamente; entenda. No Reino Unido, a vacinação começa nesta terça. Enquanto isso, o primeiro ministro Boris Johnson e a União Europeia enfrentam “significativas divergências” em acordo pós-Brexit.

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