Ernesto Araújo: ‘Há consciência insuficiente no mundo sobre a cristofobia’

O ministro das Relações Internacionais, Ernesto Araújo, reiterou na noite de terça-feira (22/9) a declaração feita pelo presidente Jair Bolsonaro  pela manhã na Assembleia Geral da ONU, sobre a importância do combate ao que chamou de “cristofobia”.

“É um conceito que já existe, o presidente não é o primeiro a usar”, afirmou Araújo. “Acho que há uma consciência insuficiente ao redor do mundo sobre a cristofobia. Inclusive em países que já foram de maioria cristã, e onde às vezes a fé cristã é denegrida, atacada, quando outras fés não o são”. 

Na ONU, Bolsonaro fez um apelo para que a comunidade internacional defenda a liberdade religiosa — e especificamente combata a discriminação contra cristãos.

“A liberdade é o bem maior da humanidade. Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”, disse o presidente.

Ernesto Araújo chamou o discurso de Bolsonaro na ONU de “relevante, inovador e corajoso” e negou que a fala do presidente tenha excluído outras religiões.

“No nosso caso, país majoritariamente cristão, 90% cristão, que tem no cristianismo parte de sua essência e identidade, nos sentimos na responsabilidade de chamar atenção especialmente para isso”, destacou Ernesto Araújo.

Para justificar o enfoque exclusivo ao cristianismo, o ministro citou um estudo, feito no ano passado no Reino Unido, “dedicado especialmente a estudar o problema crescente e gravíssimo da perseguição aos cristãos”.

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