FHC, Serra e Celso Amorim saem em socorro de Maia, após dura lição aplicada por Ernesto Araújo

Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, esteve em Boa Vista (Roraima), ao lado do chanceler Ernesto Araújo.

No encontro, o chefe da diplomacia americana não poupou o tirano Nicolas Maduro. Endureceu o discurso, tratando-o como “narcotraficante”.

Maia não gostou e, em dura nota, criticou o governo brasileiro.

De acordo com Maia, a visita de Mike Pompeo ao Brasil, a apenas 46 dias da eleição presidencial americana, não condiz com a “autonomia” da política externa brasileira.

Ernesto Araújo foi implacável na resposta.

Em nota divulgada ontem, o chanceler disse que quem se preocupa com a parceria do governo brasileiro com a Casa Branca nessa questão é “quem teme a democracia”.

Disse ainda que povo brasileiro “tem apego profundo pela democracia e o regime de Nicolas Maduro trabalha permanentemente para solapar a democracia em toda a América do Sul”.

E finalizou, enaltecendo o seu orgulho de contribuir com a parceria entre Brasil e Estados Unidos:

“Muito me orgulho de estar contribuindo, juntamente com o Secretário de Estado Mike Pompeo, sob a liderança dos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, para construir uma parceria profícua e profunda entre Brasil e Estados Unidos, as duas maiores democracias das Américas. Só quem teme essa parceria é quem teme a democracia”.

Neste domingo (20), um trio infame – FHC, José Serra e Celso Amorim – saiu em ‘socorro’ do presidente da Câmara dos Deputados.

Em nota, o trio – e mais Aloysio Nunes, Celso Lafer e Francisco Rezek – também criticou a visita de Mike Pompeo.

Para eles, pasmem, “Rodrigo Maia foi um interprete dos sentimentos do povo brasileiro”.

Resta saber em que mundo essa turma vive.

Não se cansam de tentar apunhalar as ações do governo. Tudo é motivo para crítica.

Só não percebem que o efeito é contrário.

Impopulares, só fazem aumentar o respeito e a popularidade de Jair Bolsonaro.


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