O governo vai mesmo propor a criação de um imposto sobre transações digitais na segunda parte da reforma tributária a ser enviada ao Congresso em agosto. A informação é do assessor especial do Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. Cálculos iniciais apontam um potencial de arrecadação de R$ 120 bilhões ao ano, montante capaz de compensar a desoneração da folha salarial das empresas, viabilizar o programa social Renda Brasil e aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física. A alíquota em estudo é de 0,2%. A ideia é que o novo imposto incida sobre pagamentos ou comércio em meio eletrônico, o que pode incluir transferências e pagamentos via aplicativos de bancos, por exemplo. A base de tributação, segundo Afif, será mais ampla do que a da extinta CPMF.
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