José Vanlor, na intimidade da família e dos amigos Zevanlor, completa hoje seus bem vividos 80 anos de idade. Terceiro filho dos onze descendentes do casal João Amaro Bezerra e Raimunda (Mundinha) Campelo, desde cedo, com seu tirocínio comercial, seguiu os passos do pai, Joao Amaro, começando , aos 12 anos a ajudar na loja de tecidos “Bandeira Encarnada”, depois rebatizada como Armazém Santo Amaro, em homenagem a família Amaro, de Boa Viagem, origem de seu genitor. Após a conclusão do primário, no Externato Nossa Senhora de Fátima, da educadora Delite Meneses, graduou-se como Técnico Comercial na Escola Padre Juvêncio, aperfeiçoando seus dotes comerciais. Enquanto os demais irmãos dedicavam-se aos estudos , Zevanlor ajudava seu pai na loja de tecidos, localizada na Rua Pedro II, onde hoje alberga uma farmácia. Aos 18 anos interrompeu, provisoriamente suas atividades, para servir ao Exército Brasileiro, na sede do 4o BEC -Batalhão de Engenharia e Construção,sediado na cidade de Crateús, após destacada atuação nas enchentes de Oròs onde atuou com bravura no socorro aos desabrigados, juntamente com os demais colegas de farda. Após dar baixa do Exército, voltou as atividades comerciais e logo depois foi mandado para a vizinha cidade de Independência, para tomar conta do Armazém São José, filial do Santo Amaro que, depois, foi adquirido por ele ao meu pai. Aos dezoito anos começou a namorar Vânia Lopes Martins, então com dezesseis anos, filha de Iraídes e Joaquim Martins Leite de Araújo, saudoso Tabelião do Cartório de Registro e de Notas, casando-se no ano seguinte, indo residir em Independência, onde Zévanlor já morava e trabalhava. Da união do casal, nasceram 07 filhos , três homens e quatro mulheres, os quais lhes deram 24 netos e 27 bisnetos. Em 1968, quando meu pai e mãe vieram com os mais jovens de mudança para Brasília, o mano Zevanlor, logo depois veio com a família onde por aqui ficou uma temporada. Saudades do torrão natal e da família, Vânia, Vanlor e filhos, retornaram a Crateús, onde ele passou a trabalhar no Armazém Nazareno de José Cardoso Rosa, granjeando a simpatia da família Rosa, pelo trabalho, competência e honestidade, o que o fez merecedor de ascender à função de gerente, servindo a família por 25 anos ininterruptos, até o advento de sua aposentadoria pelo INSS. Com as economias que fizera ao longo do período e a vontade indelével de trabalhar, fundou a loja “Só Colchões” onde militou por muito tempo no mister comercial, junto com os filhos, adquirindo o ponto comercial e a casa correspondente à rua Coronel Lúcio, onde residia. Ingressou na Maçonaria local e, por muito tempo, dedicou-se a servir aos mais necessitados e a prestar outros serviços institucionais, chegando a dirigir a Loja e alcançar o mais alto grau na hierarquia maçônica. Encerrada as atividades na venda de colchões, o intrépido Zevanlor não descansou e partiu para fazer curso com vistas a obtenção da Carteira do CRECI-CE, o que após os exames imprescindíveis logrou alcançar seu intento, partindo para a compra, venda e administração de imóveis, atividades que exerce até hoje, pois não consegue ficar parado, sem que tenha um serviço a fazer. Mesmo de Crateús, Zevanlor, Vânia e família, sempre mantiveram os laços de amizade e fraternidade com os irmãos (irmãs) que residem em Brasília, desde o início da década de 1960. Assim, todos os anos, no primeiro domingo de dezembro, comparece, com a maioria dos filhos, à famosa “CAMPELADA”, reunião festiva de confraternização de toda a família Campelo Bezerra, residentes em Brasília,quando se comemora e costuma-se homenagear aqueles que já se foram ou outros por mérito e reconhecimento, como já foi o seu caso, designando-se o torneio de futebol realizado entre os familiares, com o nome do homenageado, estampado com a foto na camiseta escolhida anualmente para a referida efeméride.
Ao contrário, todos os irmãos e irmãs, quase sempre elegem suas férias, voltando à Fortaleza e, de lá, à Crateús para rever o irmão, a cunhada e demais parentes, motivo de muita alegria para todos. Eis aí, um pequeno resumo da epopéia desse irmão querido e estimado por todos, que hoje dia 20/07 , alcança a marca de 80 anos de idade, com muita saúde e com a imensa prole que vive ao seu redor. Mas, quis o destino que esse ano, o abraço carinhoso e a sinergia de estarmos todos juntos fosse cancelada por atuação desse Vírus denominado Covid 19 , que desencadeou numa pandemia e nos impediu, por receio e cautela, de estarmos juntos para comemorar, com muita alegria, os seus bem vividos 80 anos de idade, cheio de muita paz e amor de toda a imensa família Campelo Bezerra.
Meu irmão Zevanlor, por tudo que você fez pela família, por tudo que você dedica aos seus, indistintamente, pelas suas amizades fraternas e cativantes, pelo trabalho honesto e sério até hoje exercido, pela lealdade de irmão e amigo, só me resta pedir a Deus que continue lhe protegendo e dando-lhe muita saúde, pois queremos você ainda por muito e muito tempo aqui conosco.
Essa comprida estrada da vida, correta e plena de exemplos, que vc construiu, esteve sempre alicerçada pela presença diuturna da cunhada Vânia, que você ama imensamente. Ela é que está e sempre esteve ao seu lado em todos os momentos, de alegria e felicidade ou de tristeza, ambos enfrentando, com fé e trabalho, as intempéries que a vida nos surpreende. Você, no meio de nossa família, sempre foi e será o líder de todos, pelo quanto a ela se dedicou desde muito cedo, no trabalho árduo das lides comerciais com o nosso inesquecível e saudoso pai, a quem muitos o conheciam como João Coleta, pois seu pai, nosso avô, chamava-se Coleta Amaro Bezerra, abdicando dos estudos fora da cidade, para nos proporcionar, com muita satisfação a oportunidade daqueles que desejavam ir mais além nos estudos, como eu e outros que para tanto fomos eleitos para estudar fora, enquanto você e papai trabalhavam diuturnamente para alcançar o sonho da família totalmente educada,visão da professora Raimunda Campelo, baluarte do ensino em Crateús, cujo sonho transformou-se em realidade na graduação e pós-graduação de dez dos onze filhos. Por tudo isso, meu caro irmão, são méritos derivados de seu trabalho e de meu pai, porque você sempre esteve junto a ele na lide comercial, que tudo fizeram para que esse sonho virasse realidade. Somos todos gratos por isso, eternamente. Com a procuração celestial de Luís Valdir e Maria Valdira, e a outorga verbal que me foi concedida pelos demais irmãos e irmãs, residentes em Brasília, e que referendam essa homenagem, faço-a, de meu próprio punho, para expressar e agradecer, de coração, tudo que você fez em prol da família. Que Deus lhe conceda a suprema graça de continuar conosco por muitos e muitos anos, para felicidade nossa.
Receba o meu melhor e mais apertado abraço. Parabéns José Vanlor! De seu mano que muito o estima e ama . Estenio
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