Passaram meses perguntando “quem matou Marielle?”.
Encontraram os assassinos e as expectativas foram frustradas ao descobrirem que eles eram empregados do tráfico de drogas e armas, ou seja, o mandante é alguém ligado a contravenção.
Sabendo que contraventores e traficantes odeiam o presidente da República, “a sede de justiça” acabou!
Os Psolistas silenciaram porque sabem o que podem encontrar no centímetro final desse novelo e isso não interessa mais.
A narrativa de que a vereadora morreu lutando contra algum político da direita, caiu por terra e no resumo dessa triste passagem, daqui alguns anos, ela será só mais uma vítima do crime organizado.
A vida dela valia tanto quanto a de todos os outros que o tráfico matou, principalmente para as famílias de cada um, mas sabemos que alguns eram “mais úteis” à sociedade (me perdoem a sinceridade).
Assim como a vereadora defendia as comunidades, temos médicos que faziam trabalhos voluntários levando conforto aos pacientes que agonizavam, morrendo de câncer em suas casas sem estrutura alguma; tínhamos professores que atuavam na tentativa de tirar jovens do mundo do crime; tínhamos estudantes que contribuíam com causas nobres como a dos animais, dos portadores de HIV, do bullying, da preservação do meio ambiente, enfim… Perdemos muita gente boa pro crime e Marielle foi uma delas.
Uma breve pesquisa na internet te fará constatar que bandido não tem senso de justiça, eles matam porque eles “precisam” matar.
Mas há quem diga que esse tipo de bandido também é vítima, principalmente dentro do partido da Marielle, o PSOL. Toda a morte ensina algo para quem fica vivo, talvez o PSOL reveja seus conceitos sobre a relação Oportunidade x Perversidade.
No final dessa novela o que fica é a sensação de que, nunca foi por justiça, sempre foi por interesse eleitoreiro.
Agora sou eu quem pergunto:
Quem mandou matar Marielle? E por quê?
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