A associação nacional de membros do Ministério Público, MP Pró-Sociedade, protocolou nesta quarta-feira (24/6), na Corte Interamericana de Direitos Humanos uma petição com denúncia contra o inquérito 4781/DF, conhecido como “inquérito das fake news“.
O inquérito foi iniciado no Supremo Tribunal Federal (STF) em 14 de março de 2019 pelo presidente e ministro da Corte, Dias Toffoli.
A denúncia da associação aponta que as vítimas “sofreram e estão a sofrer constrangimento ilegal e violação à liberdade de expressão, informação, de imprensa, manifestação e de locomoção, bem como aos direitos processuais fundamentais“, e que os atos da Corte violam “diretamente os direitos fundamentais resguardados pela Convenção Interamericana de Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica de 1969)“.
“Com pedido de Medida Provisória (Cautelar) em favor das vítimas brasileiras que sofreram e estão a sofrer constrangimento ilegal e violação à liberdade de expressão, informação, de imprensa, manifestação e de locomoção, bem como aos direitos processuais fundamentais (due processo of law) em razão dos atos praticados pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL brasileiro (doravante Representado) na condução das investigações extra-policiais realizadas no Inquérito Judicial nº 4.781, instaurado pela Portaria PG nº 69, de 14 de março de 2019, oriunda do Gabinete da Presidência do Supremo Tribunal Federal, bem como em razão dos atos praticados pelo órgão Plenário do Representado, por violar diretamente os direitos fundamentais resguardados pela Convenção Interamericana de Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica de 1969).“, diz o documento.
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