Bücherverbrennung. Essa palavra impronunciável por qualquer um que não seja alemão significa “queima de livros” e é utilizada para descrever os acontecimentos entre 10 de maio e 21 de junho de 1933, poucos meses após Hitler chegar ao poder.
A campanha, iniciada pelas fraternidades estudantis, contou com o apoio da Sturmabteilung, o “Destacamento Tempestade”, e da Schutzstaffel, a conhecidíssima “SS”.
Nela, centenas de milhares de livros foram queimados e uma “lista” foi criada, banindo vários autores. Tudo que fosse crítico ou desviasse do ideal Nazista foi destruído.
Os intelectuais e a opinião pública pouco se opuseram à queima.
Alguns artistas, como o poeta Hanns Johst, justificaram os atos, com a necessidade de “purificar” a cultura Alemã dos elementos que poderiam aliená-la.
Hoje, vemos os “antifascistas” banindo filmes, colocando artistas em “listas de boicote”, pichando monumentos, derrubando estátuas e depredando as propriedades daqueles que são contrários às suas ideologias.
O “modus operandi” é exatamente IDÊNTICO ao que foi utilizado pelo regime que eles juram combater.
Os intelectuais e a imprensa agem exatamente igual aos seus pares daquela época. Justificam os atos com narrativas toscas, como “reparação histórica”.
A HISTÓRIA NÃO DEVE SER REPARADA. Mesmo porque, isso é impossível. O que aconteceu, aconteceu.
Reescrever os livros não muda os fatos.
A HISTÓRIA DEVE SER COMPREENDIDA.
Caso contrário, corremos o risco de repeti-la.
“Onde se queimam livros, no final estarão se queimando, também, Seres Humanos.” (HEINE, Heinrich)
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