Não se pode ameaçar certas pessoas que se apresentem à Justiça “sob vara”. Isso se faz com moleque ou bandido. Mas Celso Mello — aquele “juiz de merda”, nas palavras registradas por seu padrinho Saulo Ramos — fez essa ameaça aos ministros (generais quatro estrelas) do Palácio. Extrapolou, jogou gasolina na fogueira. Não se pode tratar um ministro como um meliante.
Se eu fosse o Heleno, mandaria um cabo entregar uma vara ao Celso Mello, em mãos, com um bilhete: “Venha pessoalmente me buscar”. Mesmo porque ministros têm a prerrogativa legal de depor quando quiser, onde bem entender.
O Supremo há muito vem passando a mão no traseiro do Bolsonaro. Sem reação. Já começou a dar dedada. Como essa aí. Está faltando aquilo que os espanhóis, com muita propriedade, chamam de “cojones”. Vamos lá Heleno: cojones!
(Texto de Hugo Studart)
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