Até quando vai a quarentena? O que pensa o novo ministro da Saúde, Nelson Teich

O pensa o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, sobre isolamento e cloroquina.| Foto: Carolina Antunes/PR

Para começar. Cinco dias após a posse do médico oncologista Nelson Teich como novo ministro da Saúde, já podemos ter uma ideia de como pensa o novo gestor da pasta. A indicação encerrou uma novela que levou à demissão de Luiz Henrique Mandetta.

Logo em suas primeiras palavras como ministro, Teich prometeu acabar com a polarização entre empregos e saúde. Isso não significa, contudo, que ele pensa igual ao presidente Jair Bolsonaro. O perfil de Nelson Teich mostra justamente isso.

Na posse do novo titular da pasta, enquanto Bolsonaro defendeu a reabertura do comércio no país e reclamou da decisão do STF que determinou que cabe aos prefeitos e governadores decidirem sobre medidas restritivas, o novo ministro defendeu maior integração entre os ministérios para mapear soluções e alinhamento a estados e municípios para se antecipar a problemas.

E não é só isso: assim como Mandetta, Teich defende o isolamento, e o discurso durante a cerimônia de posse não conteve nenhuma menção à cloroquina e à hidroxicloroquina.

Para que você entenda melhor a “cabeça do novo ministro”, no Podcast 15 Minutos da Gazeta do Povo, os correspondentes Olavo Soares e Kelli Kadanus falam, direto de Brasília, sobre o que pensa o novo ministro da Saúde:

Coronavírus versus segurança pública

Na última semana, a jornalista da Gazeta do Povo Kelli Kadanus entrevistou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Foi ao seu gabinete em Brasília, onde Moro trabalha sem chamar atenção em meio à crise do novo coronavírus.

A grande questão levada ao ministro: o Brasil está preparado para um possível aumento da violência provocado por conflitos sociais relacionados ao coronavírus? Confira a entrevista completa com Sergio Moro em texto e vídeo e confira abaixo o podcast especial com a participação do ministro:

Vamos falar sobre a China?

O projeto de expansão de influência da China está em andamento. E não inclui apenas a economia: inclui cultura e, claro, tecnologia. Para isso, adotou recentemente uma postura mais agressiva internacionalmente.

O que ela está pretendendo? Confira no podcast Ideias, com Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza e o professor Alexandre Ratsuo Uehara, doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e Coordenador Acadêmico do Centro Brasileiro de Estudos de Negócios Internacionais & Diplomacia Corporativa da ESPM.

Para ouvir em casa

Enquanto a maioria das pessoas permanece na necessária quarentena, aqui trazemos algumas dicas direto da equipe de redação da Gazeta do Povo. Nossos profissionais estão em home office, respeitando o mantra: “Fique em Casa”. Neste episódio especial do 15 Minutos, o de número 200, vários dos jornalistas que participam frequentemente do podcast deram dicas para a quarentena. Os editores e repórteres falam sobre opções de leitura, filmes, séries, pra ver sozinho ou com os filhos. Ouça agora!

E não é só isso. Temos um novo podcast chamado Quarentena Cult. Aqui você encontra um bate-papo descontraído sobre filmes cheios de conteúdo para ver durante o período em que estamos em casa. Já foram comentados no programa filmes como o sucesso da Netflix ‘O Poço’ e o documentário ‘Indústria Americana’. Faço o convite aqui: ouça o podcast e nos diga o que você achou. E mande sugestões de filmes para avaliarmos.

Nossa visão

Oportunismo eugenista. Enquanto o país se concentra nos efeitos da pandemia, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, resolveu tirar da gaveta a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.581, que pede a liberação do aborto no caso de mães que tenham sido contaminadas com o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O oportunismo eugenista de Toffoli é tema deste editorial da Gazeta do Povo, acesse agora.

Difícil enxergar na decisão de pautar este julgamento algo diferente de oportunismo da parte daqueles que, vendo a forma como o surto de Covid-19 monopoliza as atenções dos brasileiros, querem encontrar aí uma brecha para desferir seus ataques contra a vida humana. O Supremo, aliás, também deveria direcionar todos os seus esforços para as questões jurídicas envolvendo a pandemia.

Para inspirar

Ajudar o próximo. Uma rede de supermercados resolveu agradecer aos profissionais de saúde de uma maneira diferente: pagando as compras. Veja mais sobre essa ação de agradecimento e ajuda ao próximo.

Tenha um bom resto de semana!


Confira matéria do site Gazeta do Povo.

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