O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), contraiu a Covid-19. Ele disse que desde sexta-feira não vinha se sentindo bem, fez o exame e confirmou. Mas o governador afirmou que vai continuar trabalhando.
Ainda não se sabe se aqueles que conviveram com ele nesses últimos dias também foram contaminados com o coronavírus. Também não se sabe se ele está fazendo o tratamento com a cloroquina.
Ele venceu a Covid-19
Na terça-feira (14), provavelmente a pessoa mais idosa a pegar a doença teve alta. Ermando Piveta, de 99 anos, é segundo tenente e ex-combatente da segunda Guerra Mundial. Ele ficou oito dias no hospital.
Piveta ficou internado no hospital das Forças Armadas. Quando teve alta, ele saiu aplaudido. A alta dele foi no mesmo dia que se iniciou a tomada de Montese, a mais sangrenta batalha urbana da Itália. Foi quando os brasileiros romperam a linha gótica de defesa alemã.
Uma indenização bem pesada
Em relação ao caso de Araraquara, as pessoas estão dizendo que a senhora que foi agredida brutalmente deveria processar a prefeitura. Eu não acredito nisso, porque se o município for processado são os contribuintes que irão pagar.
Tem que processar as pessoas diretamente responsáveis pela brutalidade da agressão que ela sofreu e pela violação dos direitos individuais constitucionais. Só assim haverá um pagamento justo de indenização. Eu desejo que seja bem pesada.
A insistência de Lewandowski
O ministro do STF, Ricardo Lewandowski, insiste em manter a liminar dele que coloca os sindicatos como intermediários de acordos entre patrão e empregado nesse momento de crise econômica e sanitário.
Lewandowski não aceitou as argumentações da Advocacia-Geral da União. Com isso, o ministro se desliga do Brasil real. Parece que ele está agindo para estimular ainda mais a crise econômica que já existe e que vai piorar.
As empresas não vão conseguir pagar advogados e os sindicatos. Os sindicatos estão cobrando para fazer essa intermediação entre patrão e empregado, afinal eles perderam o imposto sindical.
Socorro aos estados e municípios
Nesta quarta-feira (15), o Senado se reúne para decidir sobre um projeto, que foi aprovado ontem pela Câmara, que passa cerca de R$ 90 bilhões da União para estados e municípios. O placar na Câmara foi de 431 votos a 70.
Essa decisão vai ser tomada logo depois do café da manhã entre Davi Alcolumbre e o presidente Jair Bolsonaro. Os dois se reuniram ontem para falar sobre o rombo que esse deslocamento de verba vai causar nas contas públicas.
Todos esses bilhões não vieram do governo, porque o governo não fabrica dinheiro. Essa verba não veio nem da China, nem dos Estados Unidos e nem de Marte e sim do nosso trabalho, dos nosso impostos
O limite da saúde e do isolamento
Há um limite de atendimento do serviço público de saúde. Para não passar desse limite e não sobrecarregar a saúde fizeram um isolamento social, com isso, a curva de contaminação ficou aquém do limite e o serviço de saúde, de modo geral, estão ociosos.
O isolamento está esticando a corda, daqui a pouco ninguém mais aguenta e a quarentena começa a ser fracionada, assim, o aumento da curva de contaminação é retardado. Há o perigo de ultrapassar o limite da curva do serviço de saúde.
A gente vê que a administração não previu essa situação antes. Agora já é tarde. Agora nós temos que torcer que esse país jovem e tropical não tenha nenhum impulso maior da doença. Por outro lado, já se vê que as curvas começam a ser tornar mais discretas na subida.
Socorro aos estados e municípios
Nesta quarta-feira (15), o Senado se reúne para decidir sobre um projeto, que foi aprovado ontem pela Câmara, que passa cerca de R$ 90 bilhões da União para estados e municípios. O placar na Câmara foi de 431 votos a 70.
Essa decisão vai ser tomada logo depois do café da manhã entre Davi Alcolumbre e o presidente Jair Bolsonaro. Os dois se reuniram ontem para falar sobre o rombo que esse deslocamento de verba vai causar nas contas públicas.
Todos esses bilhões não vieram do governo, porque o governo não fabrica dinheiro. Essa verba não veio nem da China, nem dos Estados Unidos e nem de Marte e sim do nosso trabalho, dos nosso impostos
O limite da saúde e do isolamento
Há um limite de atendimento do serviço público de saúde. Para não passar desse limite e não sobrecarregar a saúde fizeram um isolamento social, com isso, a curva de contaminação ficou aquém do limite e o serviço de saúde, de modo geral, estão ociosos.
O isolamento está esticando a corda, daqui a pouco ninguém mais aguenta e a quarentena começa a ser fracionada, assim, o aumento da curva de contaminação é retardado. Há o perigo de ultrapassar o limite da curva do serviço de saúde.
A gente vê que a administração não previu essa situação antes. Agora já é tarde. Agora nós temos que torcer que esse país jovem e tropical não tenha nenhum impulso maior da doença. Por outro lado, já se vê que as curvas começam a ser tornar mais discretas na subida.
Alexandre Garcia
Colunas sobre política nacional publicadas de domingo à quinta-feira. *Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.
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