Pequenos lojistas pedem 120 meses para pagar ICMS da quarentena

O pedido, apresentado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), está em análise no Comitê de Gestão Financeira do Governo do Estado (Cogef)

Está sob análise do Comitê de Gestão Financeira do Governo do Estado (Cogef) uma proposta da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL) no sentido de que todos os compromissos tributários gerados no pequeno varejo durante esta crise sanitária – desde março passado – sejam resgatados ao longo de 120 meses (10 anos).

As pequenas empresas que desejarem resgatar essa dívida em menos tempo terão liberdade para fazê-lo.

O que foi gerado em fevereiro será recolhido pelo contribuinte sem diferimento.

Há, do ponto de vista de hoje, a perspectiva de que, em 90 dias, a crise terá sido superada, possibilidade que as autoridades da Secretaria da Saúde consideram difícil de acontecer, uma vez que, de acordo com elas, o pico da pandemia, no Ceará, se dará no próximo mês de maio.

As lojas de shopping e de rua estão fechadas por decisão governamental.

Resumo: há uma gravíssima crise sanitária que segue matando pessoas, ao mesmo tempo em que há outra, de ordem econômica, que mantém sua sanha desempregadora.

A primeira é a prioridade número um do Governo, que cumpre sem vacilação a orientação da ciência, mantendo a quarentena para frear a propagação da Covid-19 e, ao mesmo tempo, instalar a estrutura hospitalar necessária ao seu enfrentamento.

A segunda é altamente relevante, mas, em comparação com aquela, pode ter sua solução postergada para quando forem equalizadas as curvas da estatística sanitária.

PECÉM

Fonte do Complexo do Pecém revelou à coluna: a usina da CSP ainda mantém a produção mensal de placas de aço, que varia de 220 mil a 240 mil toneladas/mês.

Em consequência, a importação de minério e carvão também está variando.

Mas as usinas térmicas do Pecém reduziram a produção de energia elétrica.

Causa: a queda do consumo.

Resultado: caiu a importação de carvão pelas termelétricas.

Já os armadores de contêineres diminuíram suas previsões de movimentação de carga.

Motivo: os danosos efeitos do novo coronavírus na economia do mundo.

BANANA

Boa notícia para as 30 mil famílias que, no Vale do Ribeira, em São Paulo, produzem banana:

A Anvisa devolveu-lhes o direito de fazer pulverização aérea, desde que cumpridas, como antes, todas as exigências da legislação.

No Ceará, isso está proibido por lei.

Na Costa Rica e no Equador, que são grandes produtores mundiais de banana, são feitas quatro pulverizações por semana.

Aqui, na eografia cearense, quando era permitia a pulverização aérea, fazia-se 1,4 aplicação por ano.

Por ano!!

A proibição já demitiu centenas de trabalhadores, só na região do Cariri.

ÁGUA

Luís roberto Barcelos – sócio e diretor da Agrícola Famosa, maior produtora e exportadora brasileira de melão – abre o sorriso.

Esta estação de chuvas serviu para recarregar o gigantesco lençol freático que abrange o sub-solo de Icapuí, no Ceará, e de Mossoró, no RN.

É lá que sua empresa tem fazendas de produção.

CONSERTANDO

Oficina de conserto:

Esta coluna disse na semana passada que o engenheiro Joaquim Gondim é o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA).

Na verdade, Gondim é o superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA.

A ANA tem uma presidente, que se chama Christiane Dias.

A Agência Nacional de Águas é que, entre outras coisas, dá outorga de uso da água do rio São Francisco.

Confira matéria do Site Diário do Nordeste

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