Bolsonaro e Guedes temem dar pedalada e sofrerem impeachment

EGÍDIO SERPA

Sem uma Medida Provisória – devidamente aprovada pelo Congresso Nacional – que lhes dê suporte legal – os dois entendem correrão risco se decidirem pagar, agora, o vale mensal de R$ 600 aos trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa.

Dilma Rousseff sofreu o impeachment porque praticou as chamadas pedaladas fiscais.

No site do Senado Federal, pedalada fiscal “é o apelido dado a um tipo de manobra contábil feita pelo Poder Executivo para cumprir as metas fiscais, fazendo parecer que haveria equilíbrio entre gastos e despesas nas contas públicas”.

O texto prossegue assim:

“No caso do governo Dilma Rousseff, o Tribunal de Contas da União entendeu que o Tesouro Nacional teria atrasado, voluntariamente, o repasse de recursos para a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o BNDES e o FGTS para o pagamento de programas sociais como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, benefícios sociais como o abono salarial e o seguro-desemprego e subsídios agrícolas”.

E acrescenta:.

“Essas instituições faziam o pagamento com recursos próprios, garantindo que os beneficiários recebessem em dia. Ao mesmo tempo, o governo omitia esses passivos nas estatísticas da dívida pública, postergando para o mês seguinte a sua contabilização. Com isso, as contas públicas apresentavam bons resultados que, no entanto, não eram reais”.

Pois bem, neste exato momento de pandemia do coronavírus, o presidente Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, temem cometer as mesmas pedaladas fiscais.

Sem uma Medida Provisória – devidamente aprovada pelo Congresso Nacional – que lhes dê suporte legal – os dois e mais toda a equipe econômica correrão esse risco se decidirem pagar, agora, o vale mensal de R$ 600 aos trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa.

Bolsonaro e Guedes consideram que – quando o ministro Alexandre Morais, e os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados dizem e repetem que eles podem gastar à vontade ao longo deste Estado de Calamidade Pública – estão eles, na verdade, aprontando-lhes uma armadilha, uma pegadinha.

O Brasil e seus políticos são mesmo um caso a ser muito bem estudado  pelos historiadores depois que passar esta trágica emergência..

PREMIADA

Estamos em tempo de coronavírus, que já paralisou completamente a atividade turística no País, mas há espaço para uma boa notícia.

A empresa cearense Casablanca Turismo, com 30 anos de atuação no mercado, acaba de conquistar o prêmio de Melhor Agência de Viagens – Lazer Regional – fora do eixo Rio-São Paulo. Prêmio dado pelo Panrotas Elo 2020.

DOAÇÃO

Com parque de geração eólica no Ceará, a Eneva, gigante brasileira do setor de energia, está doando respiradores pulmonares aos hospitais públicos de Fortaleza e São Gonçalo do Amarante, onde se localiza sua base de operação.

Os equipamentos serão entregues ao longo deste mês de abril e do próximo maio, quando forem recebidos dos seus fabricantes, que estão com alta demanda de todo o País.

DELIVERY

Boa Novidade nos shoppings Iguatemi e RioMar.

Seus restaurantes aderiram ao delivery nestes tempos de isolamento social – todos em casa – por causa da pandemia do coronavírus.

É a tendência desse mercado depois que passar esta crise sanitária.

O mundo e sua população serão diferentes daqui a alguns meses.

POLÍCIA!!!

Será necessário o uso da Polícia para evitar que – na periferia de Fortaleza e nas cidades do interior do Estado – se façam aglomerações, como nas feiras livres e nas praças públicas e, também, nas agências bancárias e lotéricas.

As prefeituras precisam comunicar melhor sobre as medidas sanitárias contra o coronavírus

FUJITA

Perdeu a construção civil do Ceará uma de suas boas referências – o capitão, construtor e empresário João Batista Fujita. 

Fundador da Construtora Estrela, que durante muitos anos liderou o setor em Fortaleza, o capitão Fujita foi um bom exemplo para as novas gerações empresariais da indústria da construção civil.

Vitimado pelo coronavírus, Fujita deixa – além da saudade – um legado que seus filhos Carlos e Lisando saberão dar sequência.

A todos os seus familiares, a solidariedade e o pesar desta coluna.

Confira matéria do Site Diário do Nordeste

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