Em tempos de pandemia, não me assusta tanto o vírus, do ponto de vista médico.
Michael Levitt, cientista britânico vencedor do prêmio Nobel de química em 2013, Nicholas A. Christakis, professor de ciências sociais e naturais da Universidade de Yale, e John Ioannidis, médico e pesquisador, com suas análises sensatas e claras muito me tem ajudado a ter sobriedade em meio ao pânico que grande parte da mídia, como também de setores atrelados a velha politica, desejam impor a população.
Tenho cuidado, sim, mas guiado pela razão, não pela histeria.
O que mais me perturba é a postura passiva que grande parte da população vem aceitando medidas que vão contra a liberdade.
Vale a pena, por causa do medo e desespero, entregar a um estado aparelhado pela esquerda nossa liberdade?
Bruno Garschagen em seu livro, Pare de Acreditar no Governo, afirma:
“Em dez anos no poder, o PT transformou ‘a máquina estatal em correia de transmissão do partido, de acordo com os princípios leninistas’, e aumentou significativamente a sua receita partidária com ‘o pagamento obrigatório do dízimo’ realizado pelos seus filiados. Era a estratégia adequada para colocar o Estado a serviço dos petistas.”
Através do PT a esquerda conseguiu por meio da esfera politica aumentar seu poder de influência na sociedade, tornando ainda mais a educação e cultura em sua máquina panfletária.
Paulo Freire já havia pavimentado o caminho para que seus soldados/professores usassem da educação para doutrinar alunos, e a classe intelectual e artística, que vive de queijos e vinhos e ama se exilar nos Estados Unidos e Europa, se tornou a responsável por propagar mentiras e desinformação a fim de enaltecer as narrativas totalitárias e ditatoriais dos braços da esquerda, sim, falo do feminismo, movimento LGBTI e movimento negro; não defendem indivíduos e sim a ideologia.
Agora, vejo uma entidade honrada, a policia militar, ainda não no todo, se curvar novamente diante do estado Leviatã e agir contra o melhor interesse dos cidadãos que sofrerão muito mais com uma economia em recessão do que com o coronavírus.
O judiciário segue na sua militância, outrora apático, alheio ao clamor popular e a injustiça durante todo o período republicano, agora busca ganhar protagonismo e relevância indo contra a harmonia entre os poderes, retaliando o executivo que deseja socorrer a nação em um período tão caótico.
Governadores tomados pela sede do poder atacam todos os dias o presidente Jair Messias Bolsonaro, quando este se defende surge toda uma sorte de difamações a sua sanidade mental e sua eficiência como chefe maior do estado.
Diante de tudo isso, devo ser calmo e precavido, pensar mais e falar menos, porém acima de tudo, devo me recusar a entregar minha consciência a loucura e insensatez, devo lutar contra a retirada da minha liberdade.
Sem liberdade não há humanidade. Como diria o filósofo Henry David Thoreau:
“Não é desejável cultivar o respeito às leis no mesmo nível do respeito aos direitos. A única obrigação que tenho direito de assumir é fazer a qualquer momento aquilo que julgo certo. Costuma-se dizer, e com toda a razão, que uma corporação não tem consciência; mas uma corporação de homens conscienciosos é uma corporação com consciência. A lei nunca fez os homens sequer um pouco mais justos; e o respeito reverente pela lei tem levado até mesmo os bem-intencionados a agir cotidianamente como mensageiros da injustiça.”.”
Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior
Professor. É formado em Letras pela UFPE.
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