Ordem é executada nesta sexta, 13, pela Polícia Federal; Operação Spollium foi aberta para desarticular grupo que lavava dinheiro do tráfico internacional de drogas praticado na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai; casas sequestradas são avaliadas em R$ 4 milhões
A Polícia Federal desencadeou, na manhã desta sexta, 13, a Operação Spollium, para desarticular grupo que lavava dinheiro do tráfico internacional de drogas praticado na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Agentes executam os sequestros de 39 imóveis do grupo, avaliados em R$ 4 milhões, em Ponta Porã (MS), Santos e Presidente Prudente (SP).
As ordens foram expedidas pela 3ª Vara Federal de Campo Grande, que determinou ainda o cumprimento de três mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao grupo, além do bloqueio das contas dos investigados.
O nome da Operação, Spollium, significa ‘pilhagem’ em latim, indicou a PF, e faz referência aos bens obtidos com atividades ilícitas pela organização criminosa.
Segundo a PF, a investigação identificou que pessoas físicas e jurídicas que eram ‘laranjas’, movimentando valores e ocultando patrimônio proveniente do tráfico de drogas.
Pepita Ortega
A Polícia Federal desencadeou, na manhã desta sexta, 13, a Operação Spollium, para desarticular grupo que lavava dinheiro do tráfico internacional de drogas praticado na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Agentes executam os sequestros de 39 imóveis do grupo, avaliados em R$ 4 milhões, em Ponta Porã (MS), Santos e Presidente Prudente (SP).
As ordens foram expedidas pela 3ª Vara Federal de Campo Grande, que determinou ainda o cumprimento de três mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao grupo, além do bloqueio das contas dos investigados.
O nome da Operação, Spollium, significa ‘pilhagem’ em latim, indicou a PF, e faz referência aos bens obtidos com atividades ilícitas pela organização criminosa.
Segundo a PF, a investigação identificou que pessoas físicas e jurídicas que eram ‘laranjas’, movimentando valores e ocultando patrimônio proveniente do tráfico de drogas.
A corporação aponta que o grupo investigado é vinculado a um homem já condenado por tráfico de drogas, organização criminosa, receptação, posse e porte de arma de fogo, homicídios e uso de documento falso. Atualmente, ele está custodiado em Penitenciária Federal, informou a PF.
Após análise dos materiais apreendidos em investigações anteriores, a Polícia Federal teve acesso a planilhas de gastos e contabilidade referentes ao tráfico de entorpecentes, controle de veículos e imóveis registrados em nome de terceiros.
Os dados permitiram então que os investigadores identificassem ‘clara conexão’ entre os bens que são apreendidos e sequestrados na manhã desta sexta, 13, e o tráfico, diz a corporação.
Segundo a PF, os investigados podem ser indiciados por organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 18 anos de reclusão.
PF executa ordens de sequestro contra 39 imóveis do tráfico e apreende objetos e projetos do grupo investigado. Foto: Polícia Federal
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