Reportagem divulgada na noite desta quinta-feira (13) pela revista Veja indica que fotos do corpo de Adriano Magalhães da Nóbrega reforçam a tese de que o miliciano pode ter sido alvo de uma execução – corroborando com as afirmações da esposa e do advogado de Nóbrega. Ele foi morto em uma ação policial na Bahia no último domingo (9) após um ano foragido. A publicação teve acesso a imagens, feitas após a autópsia, que foram analisadas por especializas a pedido da revista. Segundo os legistas, as marcas deixadas pelos disparos indicam que os tiros foram dados a curta e até curtíssima distâncias. Há também um corte na cabeça que poderia ser compatível com um golpe de facão, quina ou uma coronhada e marcas no tórax, entre as quais uma queimadura que parece ter sido provocada pelo cano ainda quente de uma arma longa de grosso calibre. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, capitão Adriano, como era conhecido, foi morto após reagir à abordagem durante operação conjunta do Bope baiano e da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele teria disparado contra os agentes, que revidaram e teriam tentado levá-lo ao hospital mais próximo, onde chegou sem vida. Nesta quarta (12), a Justiça impediu a cremação por causa da ausência de documentos imprescindíveis para o procedimento e da necessidade de elucidação das circunstâncias da morte.
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