A Eletrobras comunicou ao mercado que 1.300 funcionários aderiram ao novo plano de demissão consensual (PDC) da estatal, lançado em outubro. Segundo a companhia, os empregados deverão deixar a empresa até 31 de dezembro.
“O desligamento dos referidos 1.300 empregados proporcionará uma economia estimada de R$ 490 milhões ao ano”, afirmou a Eletrobras, acrescentando que estima um retorno do gasto em 18 meses.
A meta da Eletrobras era conseguir o desligamento de até 1.681 empregados.
Com este número de desligamentos, a Eletrobras afirma que atingirá 97,6% da meta estabelecida no dissídio do Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020, homologada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), de ter no máximo 12.500 empregados em seu quadro efetivo, em 1 de janeiro de 2020. O acordo também estabelece um limite de e 12.088 empregados a partir de maio de 2020. Ou seja, mais funcionários deverão ser desligados no próximo ano.
“Para o alcance da meta final do quadro de referência, em 1 de maio de 2020, que é de 12.088 empregados, nos termos homologados pelo TST, serão desligados até a referida data, mais 444 empregados”, acrescentou a empresa.
A Eletrobras está na lista de estatais que o governo já anunciou que pretende privatizar, mediante aumento de capital e venda do controle acionário. O projeto de lei para privatização da Eletrobras foi enviado pelo governo ao Congresso no último dia 5 de novembro e precisa ser aprovado com maioria simples nas duas casas legislativas.
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