A cada nova sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo os processos relacionados à suposta tentativa de golpe de 8 de janeiro, o Brasil se depara com um cenário preocupante: o enfraquecimento deliberado das garantias fundamentais asseguradas pela Constituição. O que se presencia não são julgamentos conduzidos sob o rigor do devido processo legal, mas atos marcados por arbitrariedades e abusos que minam o direito à ampla defesa. Casos recentes – como a aceitação das denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-assessor Filipe Martins – escancaram essa tendência inquietante, reiterada na última semana, quando até mesmo uma testemunha de defesa, o ex-ministro Aldo Rebelo, foi ameaçada de prisão em plena audiência por suposto “mau comportamento”.
O episódio em questão merece ser relatado com clareza, pois ilustra com precisão o ambiente de intimidação que parece ter se instalado no plenário da mais alta Corte do país. Convocado como testemunha no processo do almirante Almir Garnier Santos, Rebelo tentava explicar, em linguagem acessível, o uso comum de figuras de expressão na língua portuguesa, como a frase “estar à disposição”, supostamente dita pelo militar ao então presidente da República Jair Bolsonaro.
Ministros que se colocam acima da lei, que se consideram donos do tribunal, tratam advogados com desprezo, que ameaçam testemunhas, como no caso de Aldo Rebelo, e que rotulam réus como ‘golpistas’ antes mesmo da instrução processual, não defendem a democracia: agridem-na
“Na língua portuguesa conhecemos que se usa a força da expressão. A força de expressão nunca pode ser tomada literalmente. Se digo que estou frito, não significa que esteja na frigideira. Quando estou apertado, não significa que estou sob pressão literal. ‘Estou à disposição’, essa expressão não deve ser lida literalmente…”, respondeu Rebelo. Nesse momento, Alexandre de Moraes, que ainda não havia iniciado suas perguntas, interrompeu o depoimento e perguntou a Aldo Rebelo se ele estava na reunião em que Almir Garnier teria dito a Bolsonaro que estava à disposição. “O senhor estava na reunião quando o almirante Garnier disse a expressão?”, questionou o ministro.
Diante da resposta negativa de Aldo Rebelo, Moraes o repreendeu, dizendo que Rebelo não tinha condição de avaliar a língua portuguesa e que deveria se ater apenas “aos fatos”. O ex-ministro da Defesa rebateu dizendo: “A minha apreciação da língua portuguesa é minha, e eu não admito censura”, ao que Moraes o ameaçou de prisão por suposto desacato à autoridade. “Se o senhor não se comportar, vai ser preso por desacato!”. O lamentável episódio continuou, com Rebelo perguntando se poderia ou não continuar com sua apreciação, e Moraes respondendo que a testemunha não poderia fazer juízo de valor em depoimento, apenas responder sobre “matéria fática”.
Aldo Rebelo então passou a responder que, dentro da Marinha, qualquer mobilização de tropas precisa passar por toda a cadeia de comando. Depois, o ex-ministro questionou se a própria investigação do caso levou isso em conta. “O que eu gostaria de saber é se o inquérito apurou essa estrutura de comando…”, disse. Mais uma vez foi interrompido, desta vez pelo procurador-geral da República Paulo Gonet, que afirmou: “Quem faz a pergunta é o advogado e a testemunha responde”, ao que Rebelo rebateu, dizendo não estar fazendo uma pergunta. Gonet insistiu: “Quem tem que saber alguma coisa somos nós”, e Alexandre de Moraes, novamente, interveio de forma destemperada para repreender Rebelo: “Se o senhor quiser saber, o senhor vai ler na imprensa”, disse o ministro do STF ao ex-deputado.
Não foi um fato isolado. Na mesma semana, em outra sessão, Moraes se referiu ao Supremo como “meu tribunal” ao interromper questionamentos da defesa de Anderson Torres. Chegou a ameaçar cortar o microfone do advogado de Torres e acusou uma testemunha de mentir, exigindo que “pensasse bem” antes de responder. São cenas que destoam profundamente da liturgia que se espera de um julgamento justo, especialmente em um caso com tamanha gravidade institucional. Em qualquer julgamento, mas sobretudo em casos politicamente sensíveis, como o que envolve uma suposta tentativa de golpe, é indispensável que os juízes ajam com rigor técnico, distanciamento emocional e compromisso inegociável com os princípios constitucionais.
O devido processo legal não é um mero capricho jurídico, mas a base sobre a qual se constrói a legitimidade de qualquer sentença. Há algo de profundamente alarmante quando ministros da Suprema Corte se arrogam o direito de interpretar o devido processo legal conforme suas próprias convicções e transformam o contraditório em um incômodo a ser contornado. Quando se julga uma acusação gravíssima, como a de tentativa de golpe de Estado, é ainda mais essencial que o processo siga rigorosamente as garantias constitucionais – o contraditório, a ampla defesa, a presunção de inocência. No entanto, o que o Supremo tem demonstrado é disposição para atropelar esses princípios.
O devido processo legal é uma conquista civilizatória. Ele garante que até mesmo os piores criminosos tenham direito a um julgamento justo. Romper com esse princípio é legitimar o arbítrio – e é exatamente isso que tem se tornado recorrente no STF. Ministros que se colocam acima da lei, que se consideram donos do tribunal, tratam advogados com desprezo, que ameaçam testemunhas, como no caso de Aldo Rebelo, e que rotulam réus como “golpistas” antes mesmo da instrução processual, não defendem a democracia: agridem-na. O STF precisa urgentemente reencontrar a sobriedade, a contenção e o compromisso com a legalidade que dele se espera.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/aldo-rebelo-no-tribunal-de-alexandre-de-moraes/

A ameaça de Moraes contra Aldo Rebelo pegou muito mal para o ministro

Os arrozeiros gaúchos estão no limite. O agro gaúcho também, e fazendo manifestações contando com a solidariedade dos caminhoneiros. Parece que o governo criou expectativas com a grande enchente do ano passado. Umas poucas foram cumpridas, e o pessoal está endividado, com dificuldades de investir.
Gente que perdeu todos os equipamentos agrícolas, gente que perdeu muito e está querendo ser ouvido. O Brasil centralizou tudo no governo da União – não é mais República Federativa. Tirou a arrecadação de prefeitos, centralizou tudo e centraliza também a responsabilidade. Por isso está acontecendo isso.
Mas falando em responsabilidade, pegou muito mal aquela ameaça do ministro Moraes contra Aldo Rebelo, que é uma unanimidade nacional. Uma pessoa corretíssima, foi presidente da Câmara, foi ministro mais de uma vez de governos petistas, ministro da Defesa, inclusive. Foi o sujeito que fez o Código Ambiental, a lei ambiental perfeita – talvez a melhor do mundo. E recebeu uma ameaça para constranger uma testemunha que não ofendeu ninguém, apenas reclamou que o seu depoimento tinha sido interrompido e falou que não admite censura.
Moraes ficou muito ofendido ao ouvir a palavra “censura”
A palavra “censura” afetou muito o ministro Moraes, que ameaçou de prisão. Pois olha, eu estava vendo uma fala do Aldo Rebelo sobre os erros da Justiça brasileira, que quando se escreve de batom numa estátua há uma punição como se fosse homicídio. No entanto, com aquele que tocou fogo na estátua do Borba Gato, lá em São Paulo, não aconteceu nada.
Ele lembra também que os que invadiram a Câmara e depredaram a Câmara dos Deputados quando ele, Aldo Rebelo, era presidente, também estão aí, estão soltos. Aí falou sobre os erros da criação da Raposa Serra do Sol, sobre os contracheques gigantescos da Justiça, de tantas permissividades do crime comum que cresce nesse país, que vai tomando conta do país, e por fim chamou o Judiciário brasileiro de imaturo, arrogante, narcisista, incluindo aí o Ministério Público. Foi o que disse Aldo Rebelo.
E aí eu lembro, agora, que na semana passada o ministro Flávio Dino pegou uma postagem na rede social e deu a maior publicidade para a pessoa que xingou ele. Essa pessoa deve estar muito feliz. Dino chegou a dizer o apelido com que essa pessoa se referiu a ele: “rocambole”, não sei o que. Ele trouxe isso para uma sessão do Supremo Tribunal, que deveria ser um tribunal constitucional.
A culpa é do Marco Aurélio Mello
Eu repito aqui o que já me disse um amigo tributarista: que a culpa de tudo isso seria do ex-ministro Marco Aurélio Mello, que quando foi presidente do Supremo botou televisão (a TV Justiça), e aí virou palco, virou estúdio, virou show. É o que a gente, infelizmente, tem visto.
Mas eu queria falar outra coisa: Ives Gandra Martins, 90 anos de idade – para mim o melhor jurista. Eu já disse para ele algumas vezes que ele seria o meu candidato ideal a presidente da República.
Acharam no telefone do coronel Mauro Cid uma aula do Ives Gandra lá na escola de comando do Estado-Maior, na ECM, no Rio, 30 anos atrás. Nessa aula ele estava interpretando o artigo 142 da Constituição, explicando quando é que pode haver defesa da Constituição, da lei e da ordem por parte das Forças Armadas. E o implicaram nesse golpe que não houve. Imagina, são coisas incríveis. Ives Gandra, Aldo Rebelo… É incrível.
Bom, mas enfim, o ministro Marco Aurélio Mello, que é ministro de Supremo aposentado, usou uma palavrinha só para qualificar tudo isso: decadência.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/ameaca-de-moraes-contra-aldo-rebelo-pegou-muito-mal-para-o-ministro/

Julgamento de Bolsonaro: a maior farsa judicial da nossa história

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo realizado em Brasília, é a maior farsa judicial da história do direito brasileiro. Terá como resultado não apenas a prisão perpétua e a morte civil da maior liderança popular do país nos últimos 50 anos, como também a consolidação definitiva do Regime PT-STF, uma ditadura pseudodemocrática de molde socialista e inspiração russo-chinesa com que a esquerda pretende continuar comandando — e saqueando — o Brasil nas próximas décadas.
Prender Bolsonaro e deixá-lo morrer na prisão é a etapa decisiva do golpe socialista de 2022, realizado em conjunto pelo Foro de S. Paulo, o movimento globalista e as elites políticas brasileiras, com o apoio da mídia corrupta e do nosso judiciário distópico.
Não se enganem: o destino de Bolsonaro será o mesmo dos reféns de 8 de janeiro — será o nosso destino. Quando o ex-presidente entrar pela porta de uma cela, o Estado-censor tornar-se-á o carcereiro do país que permanece do lado de fora.
A prisão de Bolsonaro deflagrará um processo de culpabilização coletiva e criminalização de toda dissidência ao regime. Em círculos concêntricos cada vez mais amplos, a voragem autoritária atingirá toda a sociedade brasileira, condenando à morte civil milhões de cidadãos inocentes.
Olhem para o destino de Daniel Silveira, Carla Zambelli, Débora Rodrigues e Clezão — e saibam que estão contemplando o reflexo da nossa própria imagem no futuro próximo. Calar-se hoje é condenar-se amanhã.
Jair Bolsonaro está sendo julgado hoje por liderar uma suposta tentativa de golpe de Estado. Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário: diante do golpe eleitoral perpetrado pelas elites políticas brasileiras, que retiraram da cadeia um criminoso em três instâncias da Justiça para conduzi-lo à presidência, Bolsonaro tentou utilizar os recursos constitucionais existentes para evitar a consumação do golpe.
Após eleições marcadas por censura, desinformação e perseguição de adversários políticos, além das suspeitas geradas por um sistema de votação inauditável, Bolsonaro discutiu a aplicação do Artigo 136 (que trata do Estado de Defesa, mediante aprovação do Congresso Nacional) e do Artigo 142 (que trata da instauração da Garantia da Lei e da Ordem durante crises institucionais). Como uma discussão de artigos constitucionais pode ser considerada um crime?
Além disso, Bolsonaro concluiu que os dois artigos não deveriam ser aplicados. Em dezembro de 2022, o então presidente passou o Comando das Forças Armadas aos seus adversários e gravou um vídeo solicitando que as pessoas acampadas em frente aos quartéis generais voltassem para casa.
Bolsonaro não deveria ser condenado, mas sim elogiado pelo que tentou fazer: encontrar uma saída pacífica e institucional para a crise em que o país foi mergulhado.
Ademais, toda a peça acusatória contra Bolsonaro é baseada em testemunhos frágeis e que agora estão sendo desmascarados
Comparação histórica
Façamos uma comparação histórica. Em 2 de março de 1938, primeiro dia de julgamento do “bloco dos direitistas e trotskistas”, durante os famigerados Processos de Moscou, um dos depoentes, Nikolai Krestinsky, negou com veemência qualquer participação nos crimes relacionados pelo tribunal. Foi um dos únicos momentos — senão o único — em que a farsa judicial dos processos foi contestada.
Em 19 de maio de 2025, o depoimento do general Freire Gomes, ex-comandante do Exército e uma das principais testemunhas de acusação nos Processos de Brasília, fez-me lembrar a negação peremptória de Krestinsky em 1938.
Da mesma forma que Krestinsky, Freire Gomes negou diante do tribunal aquilo que dissera durante interrogatório. Krestinsky declarou-se inocente de todas as acusações em 1938; Freire Gomes negou qualquer tentativa de golpe em 2022.
A reação de seus algozes foi exatamente a mesma. Em 1938, o procurador Andrei Vyshinsky ficou extremamente irritado com a negativa do réu. Em 2025, o ministro Alexandre de Moraes ficou furioso com a negativa da testemunha. Assim como aconteceu em 1938, uma única peça destoante na narrativa serve para revelar todo o caráter farsesco do julgamento. Krestinsky foi declarado inocente e reabilitado em 1988.
O Supremo Tribunal Federal, em sua atual configuração e métodos, evoca a memória sombria do Comitê de Salvação Pública de Robespierre, que, sob a bandeira da “virtude” e da “salvação da revolução”, mergulhou na França no terror.
Da mesma forma, o julgamento de Bolsonaro guarda uma semelhança arrepiante com os Processos de Moscou de 1936-1938, onde a “justiça” era uma ferramenta de aniquilação política, com roteiros pré-determinados e confissões arrancadas pela tortura, a ameaça e a chantagem.
O julgamento de Bolsonaro também faz lembrar uma outra farsa judicial que abalou o mundo: o Caso Dreyfus, escândalo que expôs as profundas divisões sociais, o antissemitismo na França do final do século XIX.
Tudo começou em setembro de 1894, quando documentos de provisões do exército francês foram encontrados no lixo da embaixada alemã em Paris, indicando que um oficial estava vendendo segredos militares.
O serviço de contraespionagem, liderado pelo major Joseph Henry, rapidamente focou suas suspeitas no capitão Alfred Dreyfus, um judeu oficial, nascido na Alsácia, região recém-anexada pela Alemanha.
As provas contra Dreyfus eram, na verdade, extremamente frágeis e baseadas em uma análise grafotécnica superficial de um memorando anônimo, que teria sido concluído por ele.
O julgamento, realizado a portas fechadas em dezembro de 1894, foi um espetáculo de preconceito e manipulação
A defesa de Dreyfus foi impedida de acesso a provas cruciais, e o veredito de culpa foi dado sob a influência da histeria pública e de um forte sentimento antissemita que dominava setores da sociedade e da imprensa.
Em 1895, Dreyfus foi humilhado publicamente em uma cerimônia de manipulação militar, tendo suas insígnias arrancadas e sua espada quebrada. Ele foi condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo, uma colônia penal notória na Guiana Francesa, de onde poucos prisioneiros retornavam com vida.
No entanto, a verdade logo começou a vir à tona. Em 1896, o coronel Georges Picquart, novo chefe da contraespionagem, descobriu evidências irrefutáveis de que o verdadeiro traidor era o major Ferdinand Walsin Esterhazy. Ao tentar reabrir o caso, Picquart foi silenciado e transferido, mas a informação vazou.
O caso dividiu a França entre “dreyfusards” (que defendem a inocência de Dreyfus) e “antidreyfusards” (que insistem em sua culpa, muitas vezes por motivos antissemitas).
Em 1898, o famoso escritor Émile Zola publicou seu artigo “J’accuse…!” (Eu Acuso…!), denunciando a conspiração e a injustiça, o que levou ao seu próprio julgamento e exílio, mas também intensificou o debate público e a pressão pela revisão do caso.
Em 1906, Dreyfus foi totalmente reabilitado e reintegrado ao exército com honras. O Caso Dreyfus não apenas revelou o enraizamento do antissemitismo na França, mas também se tornou um símbolo universal da luta contra a injustiça, a importância da imprensa livre e a necessidade de vigilância para proteger os direitos individuais contra o poder do Estado e os preconceitos sociais.
É exatamente neste ponto que o Brasil está hoje.
No entanto, cedo ou tarde, Jair Bolsonaro será reabilitado dessas falsas acusações e a verdade histórica sobre o golpe socialista de 2022 será restabelecida. Os responsáveis por essa farsa judicial, por sua vez, serão punidos e o Estado brasileiro terá de pedir desculpas e indenizar as vítimas dessa narrativa criminosa.
“Não só vos compadecestes dos encarcerados, mas aceitastes com alegria a confiscação dos bens vossos, pela certeza de possuirdes riquezas muito melhores e imperecíveis. Não percais esta completa a que está vinculada uma grande recompensa, pois vos é necessário a perseverança fazerdes a vontade de Deus e para alcançardes os bens prometidos. Ainda um pouco de tempo — sem dúvida, bem —, e o que há de vir virá e não tardará.” (Hb 10, 34-37)
Canal Briguet Sem Medo: Acesse a comunidade no Telegram e receba conteúdos exclusivos. Link: https://t.me/briguetsemmedo
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/paulo-briguet/julgamento-de-bolsonaro-a-maior-farsa-judicial-da-nossa-historia/
Trump chama Putin de “louco” após ataque aéreo massivo contra a Ucrânia

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse neste domingo (25) que o ditador russo, Vladimir Putin, “está completamente enlouquecido”, depois do lançamento do maior ataque aéreo da guerra iniciada há três anos contra a Ucrânia.
“Sempre tive um ótimo relacionamento com Vladimir Putin, da Rússia, mas algo aconteceu com ele. Ele ficou completamente LOUCO! Ele está matando muita gente desnecessariamente, e não estou falando apenas de soldados”, escreveu Trump na Truth Social.
“Mísseis e drones estão sendo disparados contra cidades na Ucrânia, sem motivo algum. Eu sempre disse que eles querem TODA a Ucrânia, não apenas parte dela, e talvez eu esteja certo, mas se fizerem isso, levarão a Rússia ao declínio!”, continuou o presidente na publicação.
Moscou lançou o maior número de drones e mísseis em uma única noite desde o início da guerra neste final de semana. Autoridades ucranianas informaram que pelo menos 14 pessoas, incluindo três crianças, foram mortas e dezenas ficaram feridas.
Os ataques massivos começaram na sexta-feira, segundo o governo da Ucrânia. No domingo, Kiev foi atacada por drones russos pela terceira noite consecutiva.
Nesta segunda-feira (26), diversas sirenes espalhadas pelo país ainda soavam em muitas regiões da Ucrânia.
Kremlin chama de “reação emocional” declaração de Trump sobre Putin
O porta-voz do Kremlin russo, Dmitry Peskov, afirmou em sua entrevista coletiva diária que as declarações de Trump sobre Putin não passaram de uma “reação emocional”.
“Este é um momento muito importante que está, é claro, ligado à carga emocional de absolutamente todos e gera diferentes reações emocionais”, disse Peskov, acrescentando que o início do processo de negociação entre Moscou e Kiev para o fim do conflito é “uma conquista importante” e o resultado de “grandes esforços” feitos pela Casa Branca.
“Somos gratos aos americanos e ao presidente Trump por sua contribuição na organização e no lançamento do processo de negociação”, enfatizou.
Em um tom de justificar os ataques massivos, o porta-voz do Kremlin afirmou ainda que os ucranianos ameaçaram os líderes estrangeiros que viajaram a Moscou para participar do desfile militar do Dia da Vitória, em 9 de maio, entre os quais estava o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Essas tentativas continuam. Somos obrigados a agir, e o presidente [ditador] Putin está fazendo o que pode para garantir a segurança da Rússia”, insistiu.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/trump-chama-putin-louco-apos-grande-ataque-contra-ucrania/
Centrão faz alerta grave sobre “prisão” de Bolsonaro

Lideranças influentes do Centrão, em especial de partidos como União Brasil e PP, têm sinalizado a aliados de Jair Bolsonaro que sua eventual prisão pode ocorrer antes do esperado, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) o condene no inquérito sobre tentativa de golpe.
Esse aviso, transmitido a figuras próximas ao ex-presidente nas últimas semanas, sugere que o desfecho judicial pode se antecipar para o fim de julho — e não para setembro, como previam bolsonaristas mais próximos ao andamento do processo.
O alerta chamou atenção dentro do círculo bolsonarista, já que muitos contavam com uma tramitação rápida, porém ainda com desfecho mais adiante no segundo semestre. O processo, aberto oficialmente com o recebimento da denúncia em março, avança em ritmo considerado acelerado.
Atualmente, o STF conduz a etapa de depoimentos de testemunhas, que deve ser concluída já no início de junho. Essa celeridade tem alimentado especulações sobre uma eventual tentativa de acelerar o julgamento antes do auge do calendário eleitoral.
Mesmo após essa fase, o rito processual ainda contempla etapas adicionais: as defesas poderão requerer novas diligências, o Supremo decidirá sobre essas solicitações, e em seguida os próprios réus serão ouvidos. Depois disso, vem o prazo para alegações finais tanto da defesa quanto do Ministério Público.
Só após essas etapas é que os ministros do STF estarão prontos para deliberar e julgar os réus. Caso Bolsonaro seja condenado, a Corte ainda terá que analisar eventuais recursos, como embargos. A prisão só poderá ser efetivada depois que esses recursos forem julgados.
Barroso confessa que acionou autoridades estrangeiras e terá que se explicar

O senador Eduardo Girão cobrou explicações do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre declarações feitas durante um evento promovido pela Lide (Grupo de Líderes Empresariais) em Nova York.
Segundo Girão, Barroso admitiu que, como então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esteve com autoridades norte-americanas, inclusive com encarregado de negócios e integrante do Departamento de Estado, em pelo menos três ocasiões, para pedir declarações públicas de apoio à democracia brasileira.
Para o senador, as falas demonstram que houve articulação externa durante o processo eleitoral de 2022, o que levantaria dúvidas sobre a imparcialidade da Justiça Eleitoral. Além disso, o senador associou a fala a outro discurso do ministro, feito em um congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).
“É preciso fazer uma conexão direta com o discurso inflamado feito por Barroso, após o término das eleições presidenciais de 2022, num Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), quando ele disse, abre aspas: ‘Nós derrotamos o Bolsorismo’, fecha aspas.
Ou seja, estamos diante de uma verdadeira confissão aqui do ministro Barroso. Isso é crime de responsabilidade ou não?
Nossa equipe já está protocolando hoje um pedido para a gente ouvir o ministro Barroso e outras pessoas sobre essas declarações gravíssimas, outras que ele fez pedindo a ajuda dos Estados Unidos no nosso processo eleitoral”, disse.
Vale ressaltar que, sob comando de Barroso, o TSE censurou o Jornal da Cidade Online em agosto de 2021 – cortando todas as formas de ganhos. As consequências dessa arbitrariedade seguem até hoje o JCO.
Sobrevivemos graças a ajuda de nossos fiéis leitores. Criamos uma Revista exclusiva para assinantes onde conseguimos revelar semanalmente toda a verdade sobre o “sistema” sem medo de represálias. Além disso, lançamos o primeiro PODCAST conservador do país. Tudo por apenas R$ 11,99 mensais que fazem toda a diferença na nossa batalha.
INSS começa devolver R$292 milhões que deixou roubar dos aposentados só em abril

O INSS começa a devolver nesta segunda-feira (26), R$292 milhões que foram descontados na folha de pagamentos .somente em abril, de “mensalidade associativa” os aposentados e pensionistas.
A estimativa é que somente nos últimos doze meses foram roubados dos aposentados e pensionistas cerca de R$3,5 bilhões, mas o governo Lula (PT) nem sequer cogitou devolvê-los integralmente aos velhinhos, que não têm muito tempo para esperar por isso.
A devolução que se inicia hoje será feita junto ao pagamento regular dos benefícios, eque seguirá até a primeira semana de junho.
O roubo já estava no “automático”, por isso os descontou de abril foram processados mesmo depois de a Polícia Federal haver deflagrado a operação que revelou o crime bilionário beneficiando sindicatos e associações, quase todos ligados a partidos de esquerda. O desconto criminoso foi feito “porque a folha do mês já havia sido rodada”.
Ciro diz que Janja constrange o País e que Lula é ‘mandado’

Um dos principais nomes da oposição no Senado, Ciro Nogueira (PP-PI) criticou a primeira-dama Janja pelo episódio envolvendo o Tik Tok e o presidente da China, Xi Jinping. Para o parlamentar, a esposa de Lula “ultrapassou todos os limites”.
“Passou de todos os limites. Algumas situações constrangeram o país, constrangeram a nossa diplomacia, constrange o próprio presidente, que nessa última vez foi desautorizado e desmentido publicamente pela primeira-dama. Eu, que tenho um carinho pelo presidente Lula, um respeito por ele, espero que ele reveja essa posição. Não tem mais cabimento”, disse o senador em entrevista à Istoé.
O episódio comentado por Ciro se refere ao jantar em que Janja teria falado mal do Tik Tok para o presidente chinês. No encontro, não estava previsto que a primeira-dama fizesse uso da palavra e que a fala teria causado constrangimento aos presentes.
“O Brasil elegeu o Lula, não foi a Janja. Então, por mais que você tenha que respeitar o papel da mulher e o papel do homem que está a seu lado, essas pessoas têm que ter um limite e essa imagem da pessoa mandada, que não tem autonomia, tem prejudicado muito a autoridade de um presidente da República. E isso tem que ser revisto e eu espero que isso ocorra o mais rapidamente possível”, ressaltou Ciro.
Deputado diz que é perseguido pelo Supremo Tribunal Federal

O deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL-PB) denunciou, durante sessão no plenário da Câmara, que vem sofrendo perseguição política por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o parlamentar, a Polícia Federal (PF) teria o convocado a prestar depoimento por conta de um processo que tramita no STF sobre ofensas destindas ao então ministro da defesa Flávio Dino, hoje ministro da Suprema Corte.
A fala ocorreu durante sessão na última quinta-feira (22).
Ao fazer a análise do inquérito, o deputado apurou que se tratava de uma denúncia de 2023, no qual Gilberto Silva teria dito que Flávio Dino queria “fechar o Congresso Nacional”.
“Se não for da vontade do ministro, eles mudam o delegado. Isso é democracia? Vejam se isso não é perseguição, vejam se isso não é inquisição, vejam se isso não é intimidação ao Congresso Nacional (…) Isso aqui não vai me intimidar, pois vou continuar trabalhando e defendo o que eu faço aqui sempre. A situação do nosso Brasil é muito grave. Isso é uma democracia saudável? É uma normalidade?”
“Eu peço aqui o apoio de todos os líderes, de esquerda, de direita, de centro (…) a todo o Congresso Nacional para restabelecermos o estado de direito. Hoje sou eu, amanhã pode ser qualquer um dos senhores” afirmou o deputado.
Não é apenas o mandato do Deputado Federal Cabo Gilberto Silva que está sendo ameaçado, e sim todo o Congresso Nacional através do voto do povo brasileiro!
A pior ditadura é a do STF, contra ela não há a quem recorrer!!
Que democracia é essa, que não pode criticar um ministro do… pic.twitter.com/7w56JYCN5x— Gilberto Silva (@cabogilberto) May 22, 2025
Parlamentares da oposição saíram em defesa de Gilberto Silva. O líder da oposição na Câmara, Luciano zucco (PL-RS) afirmou ser uma “perseguição política escancarada”.
“Criticar um ministro do STF virou crime? Todo meu apoio ao deputado”, disse.
O que está acontecendo com o @cabogilberto é perseguição política escancarada. Criticar um ministro do STF virou crime? Todo meu apoio ao deputado. Liberdade de expressão não pode depender da ideologia de quem fala.
— Zucco (@deputadozucco) May 25, 2025
O deputado federeal Nikolas Ferreira (PL-MG) também prestou solidariedae ao colega.
“No Brasil, um congressista não pode defender o Poder que representa. Surreal. Externo aqui toda minha solidariedade ao Deputado Cabo Gilberto”, publicou Nikolas em sua rede social X (antigo twitter).
Cabo @cabogilberto, Deputado Federal eleito com mais de 130 mil votos na Paraíba, está sendo perseguido, pela quinta vez, pela Polícia Federal do STF, por fazer um post no Facebook criticando as interferências do Ministro Flávio Dino no Poder Legislativo. Ou seja, no Brasil, um…
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) May 23, 2025
Be the first to comment on "Aldo Rebelo no tribunal de Alexandre de Moraes"