Imposto de Renda: Lula requenta promessa demagógica de 2022 para ganhar votos em 2026

J.R. Guzzo
Governo vai taxar dividendos para cobrir isenção do Imposto de Renda; veja como vai funcionar
O presidente Lula durante o anúncio das novas regras do Imposto de Renda: para elevar taxação da alta renda, governo vai retomar IR sobre dividendos. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente Lula enviou para o Congresso Nacional, enfim, o projeto de lei com a promessa que fez durante a campanha eleitoral e que até agora não tinha cumprido: o fim do Imposto de Renda, o IR, para que ganha até R$ 5.000 por mês. É mais uma demonstração do grau de seriedade econômica do atual governo – zero, com viés de duplo zero. O presidente fez que ia, não foi e acabou fondo, sem que se saiba até hoje se queria ou não queria ir. A única coisa clara é que Lula e os seus quarenta ministros não têm, na verdade, nenhuma convicção sobre o assunto.

Ninguém leva mais de dois anos, como Lula demorou no caso do IR, para decidir o que deve ser feito numa questão de princípio. Ou o sujeito é a favor ou é contra – e se fica nesse vai-não-vai, como Lula tentou ficar, é porque não sabe o que quer a respeito. A única coisa certa é a falta de escrúpulos, de consciência e de honestidade do governo em matéria de imposto. Lula fez uma promessa que não tinha nenhuma intenção de entregar – reduzir o IR –, foi tentando enganar o público pagante e, agora, por oportunismo em estado bruto, tira a proposta do bolso para ver se ganha voto. Foi pura demagogia de campanha, na eleição de 2022. É pura demagogia outra vez, para a eleição de 2026.

O governo Lula, como todos os hipócritas fundamentais, quer “transferir renda” por decreto; não admitem nenhum outro caminho, e é por isso mesmo que os pobres ficam sempre com os decretos e sem a renda

Não se trata de determinar se R$ 5.000 por mês são renda ou apenas, e ainda assim, mal-e-mal, um mínimo para a sobrevivência de um ser humano. É óbvio que isso não é renda, e não sendo renda não deveria pagar imposto nenhum. Mas o governo Lula não está interessado em justiça, e nem mesmo em lógica fiscal com a proposta sobre o IR. A única coisa que interessa à Receita Federal é taxar – quando o ministro da Fazenda tem o apelido de “Taxad”, dá para ver bem onde Lula foi amarrar o nosso burro. É que hoje o governo precisa das duas coisas ao mesmo tempo: dinheiro para pagar as viagens de Janja, os artistas amigos e os “penduricalhos” dos senhores juízes, de um lado; e voto para uma eleição que fica cada vez mais duvidosa, de outro.

A única solução coerente para tal tipo de situação jamais esteve em dúvida. Desgraçadamente para os pobres, porém, essa solução é tudo o que deixa mais horrorizados Lula, os seus economistas de esquerda e os intelectuais orgânicos: reduzir o frenesi desesperado das despesas do governo e transferir o dinheiro gasto com Janja etc. etc. etc. direto para o bolso do pobre diabo que está sendo esfolado dia e noite pelo Fisco. É simples como uma conta de padaria. O cidadão deixa de pagar o imposto que o Estado extorque dele hoje, e fica com mais renda para sobreviver. O Estado recupera o dinheiro que deixou de receber em imposto cortando gastos inúteis.

É aí que está o nó de marinheiro desta história toda – com o detalhe que os marinheiros a bordo não sabem a diferença entre popa e proa. Lula e o cardume que se agita em volta dele (dele e do Tesouro Nacional) podem aceitar tudo, menos uma coisa: gastar menos. Aí não tem jogo. Lula tem de dar a isenção de IR até R$ 5.000, para ver se sai algum voto daí? Tudo bem. Vamos atrás desse tanto que deixamos de receber da escumalha, então, socando mais imposto nos “ricos” – uma boa desculpa, aliás, para meter a mão no bolso dos outros e dizer no jornal da Globo que estamos fazendo “justiça social”. É roubar de Paulo para não dar a Pedro, e sim para a gente mesmo – nós e a desembargadora que está inquieta porque a cabeleireira subiu de preço.

A busca da igualdade que a esquerda prega, da boca para fora, dá sempre nisso – rosas para alguns, que têm a força, e os espinhos para todos os outros, que só têm a força do burro de carga. A igualdade é uma condição que não existe na natureza; pode haver a igualdade de direitos, mas nunca a igualdade de resultados, pois os seres vivos são necessariamente desiguais. O governo Lula, como todos os hipócritas fundamentais, quer “transferir renda” por decreto; não admitem nenhum outro caminho, e é por isso mesmo que os pobres ficam sempre com os decretos e sem a renda.

De 2003 até hoje o Brasil teve governos do PT por quase 17 anos. Quanto mais tempo precisam para tirar a população da pobreza sistêmica em que vive? Os brasileiros só deixarão de ser pobres, ou menos pobres, com o crescimento econômico genuíno, que vem do investimento privado, e com a única revolução social que realmente conta: um sistema educacional capaz de tornar as pessoas menos desiguais no conhecimento. Lula e a esquerda são terminantemente contra as duas coisas. Seu único projeto para o Brasil, do Bolsa Família ao Pé de Meia, é a perpetuação da mendicância.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/imposto-de-renda-lula-requenta-promessa-demagogica-de-2022-para-ganhar-votos-em-2026/

A mentira do “Lula inocentado”

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Lula e o presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, em cerimônia com a participação dos presidentes do STF, Luís Roberto Barroso; da Câmara, Hugo Motta; e do Senado, Davi Alcolumbre. (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Em 17 de março, o presidente Lula compareceu à posse dos eleitos para o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, e em seu discurso resolveu prestar um tributo à categoria, afirmando que deve muito “à atuação de uma advocacia combativa”. Se não fosse por ela, afirmou o petista, “pude ver minha inocência prevalecer frente ao abuso do poder perpetrado por um grupo que quis tomar a Justiça e o direito para si”, em referência à Operação Lava Jato. Para alguém que, no mesmo discurso, criticou a “desinformação” nas mídias sociais, dizer uma mentira tão acintosa ultrapassa e muito a ironia, já entrando no terreno da hipocrisia pura e simples.

Que não faltou combatividade aos advogados de Lula é evidente; eles usaram todos os recursos que a lei processual lhes permitia para evitar que o petista respondesse pelos crimes que lhe eram imputados – e o advogado que esteve à frente da equipe responsável pela defesa, Cristiano Zanin, agora está no Supremo Tribunal Federal, por indicação de Lula à qual o Senado se curvou vergonhosamente. Mas o que prevaleceu não foi a inocência, e sim a impunidade completa. Isso porque, em todos os processos a que respondeu no âmbito da Lava Jato, Lula tem apenas uma absolvição: em dezembro de 2019, a 12.ª Vara Federal de Brasília inocentou Lula, Dilma Rousseff, Antônio Palocci, Guido Mantega e João Vaccari Neto no caso do “quadrilhão do PT”. De resto, trata-se apenas de nulidades e prescrições, com nenhum juiz, turma de segunda instância ou tribunal superior afirmando que o petista era inocente.

Em todos os processos a que respondeu no âmbito da Lava Jato, Lula tem apenas uma absolvição, no caso do “quadrilhão do PT”. De resto, trata-se apenas de nulidades e prescrições

As ações do tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia, em que Lula tinha condenações em duas instâncias, foram anuladas por Edson Fachin, decisão depois confirmada pelo plenário do STF. Uma nova denúncia no caso do sítio foi rejeitada pela Justiça Federal em Brasília por falta de provas – o conjunto probatório levantado pela força-tarefa ficou bastante prejudicado com outra decisão do STF, que declarou a suspeição do juiz Sergio Moro –, e o MPF pediu o arquivamento do processo do tríplex devido à prescrição. Outras três ações, sobre tráfico de influência na compra de caças suecos, doações da Odebrecht ao Instituto Lula, e a aquisição de um terreno para a construção da sede do instituto e de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP), jamais chegaram a ser julgadas, pois foram trancadas pelo então ministro do STF (e hoje ministro da Justiça de Lula) Ricardo Lewandowski, em fevereiro de 2023.

No caso de Lula, com a exceção do já mencionado processo do “quadrilhão”, a falta de condenações não é equivalente a um atestado de inocência; ela apenas significa que as ações não foram julgadas – e, quando o foram, resultando em condenações, as decisões das instâncias inferiores foram inexplicavelmente derrubadas pelo STF. Mas não seria um detalhe como este que impediria Lula de dizer, em um evento da magnitude da posse dos novos conselheiros da OAB, que a Justiça atestou sua inocência. Em primeiro lugar, porque a mentira é parte importante do modus operandi presidencial. E, em segundo lugar, porque esta mentira em específico já recebeu até uma chancela do Judiciário.

Na reta final do segundo turno da eleição presidencial de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral determinou que a Jovem Pan veiculasse um direito de resposta, já que alguns comentaristas tinham mencionado as condenações de Lula depois anuladas pelo STF. O texto dizia que “o Supremo Tribunal Federal confirmou a inocência do ex-presidente Lula derrubando condenações ilegítimas impostas por um juízo incompetente. A ONU reconheceu que os processos contra Lula desrespeitaram o processo legal e violaram seus direitos políticos. Lula venceu também 26 processos contra ele. Não há dúvida: Lula é inocente”. O fato de esse texto ser um exemplo acabado de fake news não impediu que uma corte supostamente preocupadíssima com a desinformação ordenasse a veiculação de um vídeo claramente mentiroso – mais uma prova do quão enviesado foi o processo eleitoral de 2022, graças aos tribunais superiores.

Lula pode até ser formalmente ou juridicamente inocente – no sentido de que não existe contra ele nenhuma condenação judicial –, mas a verdade não prescreve nem tem como ser anulada. O conjunto probatório levantado pela Lava Jato é avassalador. As denúncias oferecidas pela força-tarefa e as os textos das condenações em primeira e segunda instâncias não têm mais valor jurídico nenhum, mas permanecem valiosos como documento histórico indiscutível a respeito do que realmente ocorreu durante a pilhagem das estatais, organizada pelo petismo em conluio com partidos aliados e empresários amigos. Sua leitura é e sempre será um antídoto eficaz contra as mentiras de Lula.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-inocentado-mentira/

“Somente um milagre”, diz família da mulher que pichou estátua da Justiça com batom no 8/1

Débora Rodrigues dos Santos é mãe de duas crianças e está presa desde 17 de março de 2023, sem condenação
Débora Rodrigues dos Santos é mãe de duas crianças e está presa desde 17 de março de 2023, sem condenação (Foto: Arquivo pessoal/ Cláudia Silva Rodrigues)

“Diante das condenações dadas às pessoas que foram julgadas até agora, somente um milagre pode ajudar a Débora.” Essa é a afirmação da técnica em enfermagem Cláudia Silva Rodrigues, irmã da cabeleireira acusada de escrever com batom a frase “Perdeu Mané” na estátua “A Justiça” nos atos de 8 de janeiro. Presa desde 17 de março de 2023, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, Débora Rodrigues dos Santos segue encarcerada há dois anos, longe dos filhos pequenos, e seu caso será julgado em plenário virtual a partir desta sexta-feira (21).

De acordo com a defesa, apesar de as únicas provas contra a mulher serem imagens dela pintando a estátua em frente ao STF com gloss labial, o que deveria ser penalizado, no máximo, com prestação de serviço comunitário ou pagamento de cestas básicas, ela pode ser condenada a até 17 anos de prisão.

“Débora não praticou qualquer ato violento, e sua permanência na prisão é uma afronta aos princípios da proporcionalidade e da individualização da pena”, informam os advogados Hélio Junior e Taniélli Telles, em nota. “O que está em jogo não é apenas o destino de Débora, mas a garantia de que a Justiça não será usada como instrumento de perseguição política”, continuam.

“O que está em jogo não é apenas o destino de Débora, mas a garantia de que a Justiça não será usada como instrumento de perseguição política”

Hélio Junior e Taniélli Telles, advogados da cabeleireira Débora Rodrigues

Diante da situação, familiares da cabeleireira — que é mãe de dois meninos, de sete e dez anos — têm participado de ações religiosas para pedir que Deus atue em favor de Débora, seu esposo e filhos. “Nossa igreja estará em jejum e oração nesta sexta-feira (21), e convidamos todos que puderem para que se juntem a nós”, convoca Claudia, ao citar que os dois últimos anos foram muito difíceis, e a família clama pelo fim do pesadelo.

Segundo ela, o pai das crianças, Nilton Cesar dos Santos, cuida sozinho dos filhos durante a semana e “está muto cansado”, já que se divide entre o trabalho como pintor e a dedicação aos filhos em relação à escola, casa, alimentação e saúde das crianças.

“O que ele mais quer é que a Débora volte para que possam cuidar juntos dos filhos como antes, porque ela sempre foi uma mãe muito presente.”

Quem é Débora e por que foi presa?

Natural de Irecê, na Bahia, a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos mora com o esposo e os filhos em Paulínia, no interior de São Paulo. Ela tem 38 anos e, de acordo com sua irmã, é considerada “uma mulher cristã, justa, honesta e que sempre defendeu a família”.

Segundo Cláudia, a cabeleireira chegou à Praça dos Três Poderes, em Brasília, após as depredações e ajudou diversas pessoas agoniadas com o gás na parte de fora dos prédios. “Ela lavou os olhos de muitos idosos que caíam no chão por não enxergarem nada”, relata, informando também que a irmã deixou o local após a chegada dos helicópteros e voltou para casa, onde foi surpreendida dois meses depois.

“Policiais federais fortemente armados foram à casa dela por volta das 6h do dia 17 de março de 2023”, relata Claudia, citando que os filhos choraram muito, com medo, enquanto os policiais “reviravam a residência”.

A cabeleireira foi, então, conduzida para o camburão e só viu os filhos novamente “dois ou três meses depois”, quando as visitas ao presídio começaram. Os meninos passaram, então, a sentar no colo de Débora a cada 15 dias, sentindo o abraço da mãe.

“Eles chegam felizes e ficam agarradinhos com ela, principalmente o pequeno, que completou sete anos agora em dezembro de 2024”, conta Cláudia, informando que as despedidas, no entanto, são repletas de choro e pedidos para que o pai “leve a mamãe para casa”.

Juristas ouvidos pela Gazeta do Povo afirmam que o artigo 318 do Código de Processo Penal (CPP) estabelece ao juiz a possibilidade de substituir prisão preventiva por domiciliar para mulheres com filho de até 12 anos de idade, como é o caso de Débora. Além disso, em 2018, o STF concedeu Habeas Corpus coletivo [143641/SP] para favorecer todas as mulheres presas que se encontravam nessa situação. No entanto, a cabeleireira não teve essa chance.

Débora passou mais de um ano sem denúncia e defesa aponta “acusações genéricas”

Segundo a defesa, diversas solicitações de prisão domiciliar foram realizadas desde março de 2023, mas todas foram negadas por Moraes. Além disso, Débora passou mais de 400 dias na prisão sem denúncia — quase 12 vezes mais que o prazo estabelecido em lei —, e seus advogados garantem que as acusações contra ela são “genéricas”.

De acordo com os advogados, a única infração cometida pela mulher foi escrever, com batom, na estátua “A Justiça”, e a pichação foi removida com sabão neutro alguns dias depois. Mesmo assim, ela foi acusada de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado, e dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União.

A mulher chegou a escrever uma carta de próprio punho pedindo desculpas ao ministro Alexandre de Moraes, mas, de acordo com seus advogados, as solicitações de soltura encaminhadas após a carta também foram negadas.

O julgamento de Débora Rodrigues está previsto para começar às 11h desta sexta-feira (21) e segue até o próximo dia 28.

Frase “Perdeu, mané” foi dita por Barroso a um homem que o questionou sobre urnas eletrônicas

A inscrição feita por Débora com batom na estátua da Justiça remete a uma manifestação do ministro Luis Roberto Barroso, em 15 de novembro de 2022, a um homem que o questionava sobre as urnas eletrônicas brasileiras.

Barroso e outros ministros do STF estavam em Nova Iorque para um evento quando foram abordados na rua por brasileiros descontentes com o resultado das eleições. Na ocasião, Barroso respondeu a um deles: “Perdeu, mané. Não amola”.

Dez dias depois, já no Brasil, Barroso disse ter perdido a paciência após ter sido perseguido três dias nos Estados Unidos por uma “horda de selvagens”.

“Sim, eu falei ‘perdeu mané, não amola’. Mas gostaria de dizer que só perdi a paciência depois de três dias, em que uma horda de selvagens andava atrás de mim, me xingando de todos os nomes que alguém possa imaginar e exatamente no dia em que os mesmos selvagens tinham invadido o telefone celular da minha filha com ameaças e grosserias que essa gente considera normal. Portanto eu, humanamente, perdi a paciência”, afirmou Barroso.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/moraes-julgamento-debora-pichou-estatua-justica-batom/

Parlamentares dos EUA enviam carta a Trump pedindo sanções via Lei Magnitsky contra Moraes

Parlamentares dos EUA enviam carta a Trump pedindo sanções via Lei Magnitsky contra Moraes
O ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Gustavo Moreno/STF)

Os deputados republicanos Rich McCormick (da Geórgia) e Maria Elvira Salazar (da Flórida) enviaram uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao secretário de Estado, Marco Rubio, pedindo sanções via Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A carta, datada de 25 de fevereiro, foi divulgada nesta quinta-feira (20) pelo deputado McCormick em seu perfil na rede social X, onde ele também marcou os perfis oficiais de Eduardo Bolsonaro, Trump e Rubio na plataforma.

No documento, os parlamentares americanos acusam Moraes de conduzir um “ataque sistemático contra a democracia no Brasil”, comparando suas ações à “perseguição judicial sofrida por Trump nos EUA”. Além disso, mencionam a situação do deputado brasileiro licenciado Eduardo Bolsonaro, que se exilou no território americano nesta semana para denunciar as ações de Moraes, chamando o seu caso de um “alarme para o estado da democracia no Brasil”.

Na carta enviada à Casa Branca, McCormick e Salazar afirmam que o Brasil está sob uma escalada autoritária e que Moraes “transformou o Judiciário brasileiro em uma arma para esmagar a oposição, proteger o presidente Lula e manipular as eleições de 2026 antes mesmo de um único voto ser lançado”.

O documento pede que o governo Trump use a Lei Magnitsky (Global Magnitsky Act), uma legislação que permite aos EUA impor sanções contra estrangeiros envolvidos em violações de direitos humanos, contra Moraes. Segundo os parlamentares, o ministro do STF se enquadra na lei por “sua censura a opositores políticos, supressão da liberdade de expressão e uso do Judiciário para interferir no processo eleitoral”.

A carta também destaca que Moraes “não é apenas um problema para o Brasil, mas uma ameaça crescente para os Estados Unidos”, referindo-se às suas decisões contra plataformas americanas de mídia social.

Os congressistas afirmam que o ministro “tentou censurar empresas dos EUA, suprimir a liberdade de expressão e minar a soberania digital americana”. Eles citam as decisões de Moraes contra o X, de Elon Musk, e o banimento da Rumble no Brasil, bem como a imposição de pesadas multas pelo magistrado contra as plataformas que “não se curvassem às suas ordens”.

Além disso, a carta menciona a tentativa de Moraes de obter “informações confidenciais de usuários nos EUA” e a ameaça de “criminalização de CEOs americanos”, argumentando que “os Estados Unidos não podem permitir que juízes estrangeiros ditem o que os americanos podem dizer, ler ou publicar”.

O pedido de sanções via lei Magnitsky contra Moraes ocorre dias após Eduardo Bolsonaro anunciar sua licença do cargo de deputado federal para se dedicar integralmente a denunciar as ações do ministro nos Estados Unidos. O parlamentar afirmou que busca “justas punições contra Moraes e sua Gestapo da Polícia Federal” e que pretende pressionar o governo americano a adotar sanções contra o ministro do STF e seus aliados.

“O fato de que Eduardo Bolsonaro, o deputado mais votado da história do Brasil e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi forçado a buscar exílio nos Estados Unidos demonstra o alarmante declínio da democracia no maior país da América do Sul”, escreveu McCormick em sua publicação no X.

A lei Magnitsky tem sido utilizada pelos Estados Unidos contra figuras políticas acusadas de abuso de poder, corrupção e violação de direitos humanos. Ela já foi usada contra o ditador de Belarus, Aleksander Lukashenko, e o ex-presidente do Paraguai, Horacio Cartes.

A carta dos deputados menciona que o governo Trump recentemente impôs sanções contra o Tribunal Penal Internacional (TPI), estabelecendo “um precedente para ações” contra cortes estrangeiras que operam “fora da lei e contra os interesses dos EUA”.

Aliados de Trump no Congresso estão mobilizando mais parlamentares para assinar a carta e pressionar a Casa Branca a agir. McCormick afirmou que espera contar com o apoio de mais senadores e deputados republicanos para aprovar uma moção pedindo que Trump implemente as sanções contra Moraes.

“Se não fizermos nada, estaremos sinalizando que os Estados Unidos toleram tirania judicial que ameaça não apenas a democracia brasileira, mas também nossos próprios interesses nacionais”, diz o documento.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/parlamentares-dos-eua-enviam-carta-a-trump-pedindo-sancoes-via-lei-magnitsky-contra-moraes/

Polzonoff
Polzonoff

Hugo Motta rima com…

HUGO MOTTA RIMA
Hugo Motta: “Quem? Eu?” (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

— Patota! — sugere alguém.

De fato. E que patota foi a que se reuniu num jantar oferecido por Alexandre de Moraes — esse que há muito deixou de ser apenas um ministro do STF para se tornar muito mais. O cardápio não foi divulgado. Uma pena. Renderia uma boa crônica. Será que foi hambúrguer? Mas de uma coisa se sabe: quem serviu o mais-que-ministro e as autoridades presentes foi a serva Democracia Aparecida. Tadinha. Sabe-se ainda que, depois, na hora do charuto e conhaque, falou-se de Eduardo Bolsonaro. Em tom de…

— Chacota! — propõe outro.

É mesmo. Depois de rir do colega exilado, Hugo Motta fez chacota da realidade quando, no dia seguinte ao jantar (o milésimo “baile da Ilha Fiscal” dessa monarquia jurídica que balança, mas não cai), disse que o Brasil vive uma democracia plena. Que não temos jornais censurados nem vozes caladas à força (oi, Constantino). Que não temos presos políticos nem exilados. Só faltou dizer que o Botafogo-PB é o melhor time do mundo.

Patriota, capota, denota, ilhota…

— Lorota! — berra alguém lá do fundo.

Como não?! Aliás, você foi um dos que caiu na lorota de que Hugo Motta atenderia aos anseios da direita? Essa foi dureza, mas pena mesmo eu tenho do sujeito que vislumbrou a possibilidade de Hugo Motta entender o momento político e se aproveitar disso para fazer oposição ao Executivo comunistóide e ao Judiciário censor. Isso é o que eu chamo de lorota bem contada para tentar salvar uma esperança infundada…

— Maciota! — sussurra a menina aqui na frente.

Taí. Na maciota Hugo Motta engambelou a direita, que alienou aliados em nome de uma política mais pragmática (e, reza lenda, que garantiria a anistia aos presos do 8 de Janeiro), e a esquerda, que por enquanto tem sorte de contar com marionetes como… Hugo Motta. Por falar nisso, olha outra rima surgindo aí.

Agiota, nota, rota, cota

— Janota? — tenta/pergunta o senhor ali, é, é, aquele mesmo, o de lenço de seda no pescoço.

Essa não vale porque nunca a ouvi de outra forma que não no diminutivo, para se referir à covardia disfarçada de prudência & sofisticação. Outra.

— Canhota! — lembra-se alguém depois de alguns minutos de silêncio constrangedor.

Ela, sempre ela. A canhota. A mentalidade canhota que enxerga o Brasil como um paraíso democrático – desde que o Estado esteja ditando as regras e sustentando os cumpanheiro. A mentalidade canhota que se vê como heroína de uma batalha feroz, que resultou neste projeto perfeitinho e janotinha que é a harmonia gastronômica entre os poderes que, entre uma garfada e outra, riem daqueles que ousam mencionar a realidade autoritária. (Tô brabo?).

Calota, pilota, gaivota

— Anedota! — diz alguém quase no susto.

Tem aquela do deputado paraibano de gumex na cabeça e que, aos 36 anos, assume o cargo de presidente da Câmara dos Deputados de uma república bananeira. Conhecem? Não tem graça. Tem a outra que começa assim: os presidentes do Senado e da Câmara, um bêbado e um papagaio entram na casa de um ministro do STF para jantar. Mas não. Melhor não contar essa, porque o final a gente já conhece e é sujo demais.

— Idiota! — avisa alguém percebendo que a crônica está no fim e fazendo a ressalva de que é apenas uma rima, não um xingamento.

Então tá. Ou melhor: principalmente.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/hugo-motta-rima/

Alexandre Garcia

Selic sobe porque governo só quer saber de gastar

Banco Central taxa Selic
Comitê de Política Monetária do Banco Central subiu a Selic para 14,25% ao ano. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A discussão econômica é sobre a taxa básica de juros, que subiu para 14,25% ao ano. Essa é a taxa que vigora nas operações entre bancos e que influencia os juros que nós pagamos. Está igualzinha à Selic de 2015, ou seja, Lula 3 está igual a Dilma 2. Excesso de gastos, descontrole… em 2015 a presidente ainda tinha curso de Economia; agora é Lula quem insiste em gastar, acha que gasto é investimento. Isso desequilibra as contas públicas e provoca desvalorização da moeda. Os bens que compramos têm sempre o mesmo valor; é a moeda que não consegue alcançar, porque perdeu valor graças à má gestão das contas públicas.

O Conselho de Política Monetária, que existe para combater a inflação e proteger o valor da moeda, vai ter de ficar de olho no crédito. O governo está falando de medidas populistas de expansão do crédito, como empréstimo consignado. Todo mundo vai se endividar, vai pagar mais juros, o dinheiro adiantado terá um custo mais alto, não vão conseguir pagar, vão ficar inadimplentes… é mais ou menos isso que se imagina. Isso expande a base monetária M2, que inclui o crédito, e estimula ainda mais a inflação, que já está quase no dobro da meta. A meta é 3%, a inflação está em 5,06%. Já passou do limite máximo de tolerância da meta. Não tem como não comparar: a Selic era de 2% em 2020, no governo Bolsonaro. Oscilou no ano seguinte, com toda a pandemia, com toda a campanha de teste para ver se o povo obedecia àquelas coisas que agora estão comprovadamente inúteis.

Aos poucos vamos descobrindo que fomos enganados sobre muita coisa na pandemia

Falando na pandemia, agora a ciência está dizendo que a máscara não adiantava nada para a Covid, só servia para você ficar respirando o mesmo ar que sai do seu pulmão. Imaginem o balconista, coitado, que ficava respirando o mesmo ar o dia inteiro. Eu sei disso porque os balconistas me diziam que terminavam o dia com dor de cabeça, faltando oxigênio no sangue, no cérebro. Lá nos Estados Unidos já se comprovou que o Anthony Fauci – um dos que foram perdoados pela caneta mágica do Biden – chutou uma distância e concluiu que o distanciamento tinha de ser de dois metros. Tudo chute.

Depois veio a vacina experimental. Todo mundo sabe, hoje, qual é a consequência. Digo isso para não esquecermos dos engodos em que caímos. Quem foi que meteu isso na sua cabeça? Você já responsabilizou quem convenceu você a sofrer durante a pandemia? Pois é. Diziam que não havia tratamento, e pessoas morreram sem tratamento. Mas eu acompanhei pacientes sendo tratados, não precisando de hospitalização, porque a cura era fácil e barata.

Republicanos nos EUA querem sanções para liberticidas brasileiros

O Partido Republicano, dos Estados Unidos, fez aniversário. Ele surgiu em 1854; foi instituído para combater a escravidão nos Estados Unidos, e agora está combatendo a falta de lei, a censura, o liberticídio. Então, os deputados republicanos, agora com a assessoria de Eduardo Bolsonaro, estão pedindo ao presidente Trump que considere a aplicação da Lei Magnitsky, feita para punir autoridades estrangeiras que atentem contra as liberdades e os direitos humanos. Elas não podem mais entrar nos Estados Unidos, nem ter qualquer tipo de negócio com qualquer empresa americana, seja banco ou qualquer outra coisa; se tiverem bens nos Estados Unidos, os bens ficam bloqueados.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/selic-sobe-porque-governo-so-quer-saber-de-gastar/

Marcel van Hattem
Marcel van Hattem

O Brasil tem, sim, jornais censurados, cidadãos perseguidos e exilados políticos

Hugo Motta diz que não existem exilados políticos no Brasil
Sarney, Motta e Barroso durante a sessão solene em homenagem aos 40 anos da redemocratização do Brasil. (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

No dia seguinte à decisão de Eduardo Bolsonaro de exilar-se nos Estados Unidos, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, decidiu negar a realidade com todas as letras. Em discurso para celebrar os 40 anos de redemocratização do país, sentado entre o ex-presidente José Sarney e o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, o deputado paraibano disse: “Nos últimos 40 anos, não vivemos mais as mazelas do período em que o Brasil não era democrático. Não tivemos jornais censurados, nem vozes caladas à força, não tivemos perseguições políticas, nem presos, nem exilados políticos. Não tivemos crimes de opinião ou usurpação de garantias constitucionais. Não mais, nunca mais”, disse Hugo Motta.

Aplaudido com força ao final de sua fala pelo ministro Barroso, ficou evidente a quem interessa esta mentira. O STF, agora em consórcio com o governo do PT de Lula, tem desferido os mais violentos ataques à democracia e aos direitos humanos que o Brasil já viu nos últimos 40 anos. Eduardo Bolsonaro, agora exilado político nos Estados Unidos, é o primeiro deputado federal a tomar essa drástica decisão. Infelizmente, porém, já há centenas de outros brasileiros nesta mesma situação, entre os quais jornalistas e juízes.

Quando todos os poderes estão mancomunados para abafar e negar a realidade, sem o menor constrangimento, e a chance de recurso à Justiça pátria já não existe, a busca por atenção e até mesmo socorro internacional torna-se imprescindível

A Gazeta do Povo, censurada pelo TSE durante o período eleitoral de 2022, é uma das inúmeras provas de que também a atividade jornalística no Brasil já não é mais livre da censura. Vozes caladas à força? Há centenas de brasileiros hoje com tornozeleiras eletrônicas e redes sociais bloqueadas pelo simples fato de manifestarem opiniões que incomodam ao consórcio Lula-PT-STF. Um agora ex-deputado federal, Daniel Silveira, cuja prisão completou cinco anos,  foi condenado por crime de opinião, algo inexistente em nosso ordenamento jurídico.

Finalmente, quanto à usurpação de garantias constitucionais, basta Hugo Motta olhar para o poder que preside para comprovar quanto o STF avançou sobre a legítima função de legislar da Câmara dos Deputados e do Senado para avocar a si o que só os representantes do povo têm: mandato constitucional. Em suma: “não mais, nunca mais”, eppure – como disse Galileu Galilei – cada vez mais.

Quando todos os poderes estão mancomunados para abafar e negar a realidade, sem o menor constrangimento, e a chance de recurso à Justiça pátria já não existe, a busca por atenção e até mesmo socorro internacional torna-se imprescindível. A decisão de Eduardo Bolsonaro, portanto, não é apenas uma decisão de imenso impacto pessoal, uma vez que abre mão do convívio com familiares e amigos no Brasil e de exercer seu mandato parlamentar na Câmara dos Deputados. Sua resolução também serve para representar ainda melhor os anseios dos brasileiros que querem justiça, liberdade e democracia e torcem por ações internacionais que nos devolvam o que já tivemos.

O momento farsesco que vivemos, com os donos do poder se refestelando em verbas públicas e benesses estatais enquanto debocham das vítimas do autoritarismo e do arbítrio no Brasil, está cristalino. É triste e revoltante ver o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, corroborando com a narrativa dos abusadores. No entanto, sempre restarão bravos combatentes nas trincheiras do legislativo, do jornalismo e de tantos outros meios que resistirão ao arbítrio e recolocarão os pingos nos is. Até porque, parafraseando o próprio deputado Motta quando venceu a eleição para a presidência da Câmara, ainda estamos aqui. E continuaremos a defender, daqui ou do exílio, as boas causas e defesas dos direitos humanos, da liberdade, da justiça e da democracia.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/marcel-van-hattem/hugo-motta-brasil-tem-jornais-censurados-cidadaos-perseguidos-exilados-politicos/

Perseguição a Allan dos Santos em caso de jornalista esquerdista pode desencadear mais uma crise diplomática

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Mais um caso esdrúxulo, para dizer o mínimo.

Allan dos Santos publicou posts sobre a jornalista Juliana Dal Piva, que ela considerou caluniosos.

Surpreendentemente, os advogados da jornalista — uma das mais combativas militantes de redação da extrema-esquerda e apoiadora da intensa perseguição contra a direita promovida pelas cortes superiores — apresentaram um pedido de investigação no Supremo contra Allan dos Santos.

Nem Allan, nem Juliana, possuem foro privilegiado. Mesmo assim, a queixa-crime foi aceita e transformou-se em mais um dos milhares de inquéritos sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

No âmbito dessa investigação, Moraes agora solicita à Meta e ao X dados sobre as contas utilizadas por Allan para realizar as postagens.

Há, porém, um problema: Allan reside nos Estados Unidos, e qualquer solicitação relacionada a ele deveria ser encaminhada às autoridades daquele país, e não diretamente às empresas.

O caso tem potencial para desencadear uma crise diplomática, já que os EUA estabeleceram como política de Estado a proteção de suas empresas de tecnologia e a soberania de sua Justiça para decidir sobre casos envolvendo indivíduos sob jurisdição americana.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/68339/perseguicao-a-allan-dos-santos-em-caso-de-jornalista-esquerdista-pode-desencadear-mais-uma-crise-diplomatica

Janja tem 50% de desaprovação e só 29% aprovam a mulher de Lula

Primeira-dama Janja Lula. (Foto: Ricardo Stuckert). Foto: Ricardo StuckertDavi Soares

Uma pesquisa divulgada pela PoderData nesta sexta (21), evidenciou que a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a “Janja”, tem sua participação do governo de Lula (PT) desaprovada por 50% dos eleitores consultados, entre os 83% que disseram saber quem é a esposa do presidente petista. Além de a metade ter reprovado a atuação da mulher de Lula, somente 29% aprovam as atividades de Janja no governo do Brasil. E 21% não souberam responder.

A desaprovação de Janja piorou três pontos percentuais e a aprovação caiu um ponto, nos últimos seis meses, na pesquisa que tem margem de erro de dois pontos para os resultados gerais, aa pesquisa do instituto ligado ao site jornalístico Poder360, realizada de 15 a 17 de março de 2025, com 2.500 entrevistas em 198 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal.

E o perfil de quem rejeita a primeira-dama é formado majoritariamente por eleitores do Norte (57%), os que têm mais de 60 anos (53%) e quem tem renda de 2 a 5 salários mínimos (53%).

O percentual de quem não sabe quem é Janja era de 37% antes da eleição de Lula, em setembro de 2022. E caiu para 17%, nesta última pesquisa de março deste ano, enquanto a taxa de quem conhece saltou 20 pontos percentuais desde a primeira pesquisa, até os atuais 83%. Entre estes que dizem conhecer a primeira-dama, 46% dizem saber quem é Janja “de ouvir alar” e outros 37% declaram “conhecer bem” a mulher de Lula.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. E a PoderData realizou dezenas de milhares de telefonemas, para atingir as 2.500 entrevistas que preencheram proporcionalmente os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica. (Com Poder360)

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/csa-brasil/janja-tem-50-de-desaprovacao-e-so-29-aprovam-a-mulher-de-lula

Correios decidem suspender demissões voluntárias

Edifício-sede dos Correios, em Brasília Foto: div.Cláudio Humberto

Servidores que aderiram ao programa de demissão voluntária (PDV) dos Correios se indignaram com a súbita mudança na data do desligamento. Funcionários relataram à coluna que a alteração pegou todos de surpresa. Inicialmente, a data da demissão estava prevista para quarta-feira (19), mas uma circular, que rodou entre os servidores já no fim do expediente na própria quarta-feira, cancelou tudo. Aos funcionários, a empresa diz que a data será “reprogramada”, mas não diz quando.

17h40

Demissionários contam que boa parte dos que aderiram ao PDV já tinha até ido embora e levado objetos pessoais quando a circular apareceu.

Curto e grosso

Aos servidores, os Correios dizem que a suspensão é “para garantir a continuidade dos processos e os interesses corporativos da empresa”.

O tempo urge

Os funcionários temem ficar no limbo, sem conseguir a demissão. O edital prevê que a vigência do programa acaba no fim do mês, dia 31.

30 de fevereiro

À coluna, os Correios disseram que “a fase de desligamento será retomada em breve e devidamente comunicada aos empregados”.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/correios-decidem-suspender-demissoes-voluntarias

O primeiro alerta de Trump ao STF

donald trump stf

O governo Donald Trump mandou um recado velado para o Supremo Tribunal Federal (STF). Sem citar nominalmente qualquer integrante da Corte, um órgão ligado ao Departamento de Estado criticou o bloqueio de redes sociais norte-americanas por parte de autoridades brasileiras. No ano passado, a mando do ministro Alexandre de Moraes, o X foi suspenso no Brasil. A ordem durou um mês, até que a rede social acatou às ordens do magistrado, mesmo considerando-as abusivas.

Além disso, há poucos dias, o magistrado determinou a suspensão da plataforma de vídeos Rumble no Brasil. “O respeito à soberania é uma via de mão dupla com todos os parceiros dos EUA, incluindo o Brasil”, informou o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, em um post compartilhado pela conta do X da Embaixada dos EUA no Brasil. “Bloquear o acesso à informação e impor multas a empresas sediadas nos EUA por se recusarem a censurar indivíduos que lá vivem é incompatível com os valores democráticos, incluindo a liberdade de expressão.”

Aliados de Donald Trump aprovam projeto que lei que pode ating o ministro do STF Mais cedo, deputados dos Estados Unidos aprovaram, em uma comissão, um projeto de lei que busca barrar a entrada ou deportar autoridades estrangeiras acusadas de promover censura contra cidadãos norte-americanos em seu país. Capitaneada por parlamentares críticos do STF, a medida pode barrar a entrada de Moraes.

A coluna No Ponto analisa e traz informações diárias sobre tudo o que acontece nos bastidores do poder no Brasil e que podem influenciar nos rumos da política e da economia. Para envio de sugestões de pautas e reportagens, entre em contato com a nossa equipe pelo e-mail noponto@revistaoeste.com.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/no-ponto/o-primeiro-alerta-de-donald-trump-ao-stf/?utm_medium=personalized-push&utm_source=taboola

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