
Os analistas políticos brasileiros, os intérpretes das “pesquisas de opinião” e os laboratórios de ciência política estão assustados. O governo de Lula, espantam-se todos eles, está com problemas. Os índices de aprovação de Lula caem a cada vez que se pergunta alguma coisa à população. Nem a mídia consegue apontar uma realização, uma só que seja, do presente regime. O Tesouro Nacional está na porta da vara de falências. O Bolsa Família chega a 55 milhões de beneficiários e se torna o maior programa de incentivo ao desemprego do mundo.
O Estado não garante mais o direito à vida do cidadão brasileiro – optou por defender a segurança dos criminosos. O ministro da Fazenda é nulo. Todos os outros ministros são nulos. Lula é o mais nulo de todos no governo. De repente, os cientistas políticos descobrem que há alguma coisa errada aí. “Mas como é possível?”, indagam. Quem diria, não é mesmo?
Agora, com a casa caindo na frente de todo mundo, os ‘comunicadores’ e ‘influenciadores’ políticos percebem que o governo Lula é muito ruim, provavelmente o pior que o Brasil já teve. A grande questão é: por que não perceberam antes?
Após mais de dois anos, as classes culturais do Brasil começam a perceber que o governo Lula, como todas as proposições absurdas, está se desmanchando. Você não pode dizer que seu vizinho é um homem que tem 8 metros de altura; uma hora vai ficar claro que isso é um absurdo, pois não é possível, simplesmente, um homem ter 8 metros de altura. Com o governo Lula é a mesma coisa.
Não teve até hoje uma única ideia que prestasse. Não teve um único ministro competente – nem os seus aspones servem para alguma coisa. Tudo o que propõe é errado. Tudo o que faz é pior. Tudo o que promete é falso. Como alguém pode ter pensado, por cinco minutos, que um negócio desses tivesse alguma chance de dar certo? A Gazeta do Povo, a revista Oeste e uns poucos outros nunca acreditaram nessa palhaçada. São chamados até hoje, e talvez para sempre, de bolsonaristas e coisa pior. Mas quem esteve, o tempo todo, relatando os fatos?
Nunca se viu tanta incompetência, velhacaria e cretinice em um governo Agora, com a casa caindo na frente de todo mundo, os “comunicadores” e “influenciadores” políticos percebem que o governo Lula é muito ruim, provavelmente o pior que o Brasil já teve. A grande questão é: por que não perceberam antes? Estava na cara, pela observação mais simples dos fatos, que a coisa toda ia acabar em lágrimas. Por que não se olhou para a realidade visível?
O presidente Lula, para ficar num exemplo só, não pode andar nas ruas de seu próprio país. As “manifestações de massa” que convoca são, uma após a outra, um fracasso miserável. Seus candidatos nas eleições municipais, a começar pelo de São Paulo (onde Lula achava que ganhar era uma “questão de honra”) viraram farinha de rosca. Como, com tudo isso, um especialista em política fica surpreso quando se constata que a “popularidade” de Lula foi para o espaço?
Trata-se, desde sempre, de um gigantesco conto do vigário. Ninguém, na elite brasileira, disse que o rei estava nu. Ninguém disse por que ninguém quis dizer – foi isso, e só isso. Agora, não podendo mais ignorar o preço do café no supermercado e o resto do desastre, ficam agitados, depois frustrados e, enfim irritados. Breve, em todas as telas, o novo capítulo do espetáculo: “Lula 3 – A Recuperação”. Acredite quem quiser.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/o-governo-lula-nao-passa-de-um-gigantesco-conto-do-vigario/
Lula, cúmplice de tortura da equipe de María Corina Machado

Sob o olhar complacente de Lula da Silva, o ditador Nicolás Maduro tortura lenta e implacavelmente os membros da equipe de María Corina Machado, asilados na Embaixada da Argentina em Caracas, cuja custódia corresponde ao Brasil.
Enquanto Maduro lhes corta a água e a eletricidade; enquanto lhes nega comida, remédios e a visita de seus familiares; enquanto os asfixia para obrigá-los a sair da embaixada, Lula cala e sorri porque, que não reste nenhuma dúvida, Lula e Maduro são amigos e aliados.
Não se esqueçam que Lula é o fundador do Foro de São Paulo, ao qual Maduro pertence. Durante meses, Lula esteve encobrindo a mega fraude do 28 de julho, alegando que “não se haviam mostrado as atas”. Mentira! As atas oficiais originais estão à vista, em www.resultadosconvzla.com.
Lula se nega a denunciar que Maduro é um tirano. Pelo contrário, Lula disse publicamente que Maduro é “vítima de uma narrativa”. No passado, o apoio de Lula a Chávez foi público e notório.
Em dezembro de 2002, Lula enviou o petroleiro Amazon Explorer para salvar Chávez da greve petroleira. Em 2006, Lula viajou à Venezuela para fazer campanha eleitoral em favor de Chávez. Em 2008, Lula declarou que “Chávez é o maior presidente que a Venezuela teve nos últimos cem anos”. Os exemplos continuam.
Em suma, bastaria só uma chamada de Lula para Maduro para que se outorgue o salvo-conduto a Magali Meda, Omar González, Pedro Urruchirtu, Humberto Villalobos e Claudia Macero. Porém não faz, porque Lula está de acordo com a tortura a estes cinco opositores, cujo único delito foi ganhar uma eleição de seu amigo Maduro.
O Congresso do Brasil deve iniciar um julgamento político contra Lula da Silva, por apoiar os delitos de lesa-humanidade que Maduro comete. E por que ele apoia estes delitos? Porque, seguindo os passos de Maduro, Lula quer converter o Brasil em uma ditadura, idêntica às de Cuba, Nicarágua e Venezuela. E para consegui-lo, conta com a ajuda de seu sócio, o juiz Alexandre de Moraes.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/lula-cumplice-tortura-equipe-maria-corina-machado/
Morre opositor que ficou refugiado em embaixada custodiada pelo Brasil em Caracas

Morreu nesta quarta-feira (26) o opositor venezuelano Fernando Martínez Mottola, que esteve nove meses refugiado na embaixada argentina em Caracas, custodiada pelo Brasil desde a expulsão dos diplomatas argentinos pelo regime de Nicolás Maduro. A morte foi confirmada por Emilio Figueredo, ex-embaixador da Venezuela e próximo ao político, que afirmou que Mottola teve “morte cerebral”.
Martínez Mottola era ex-ministro do governo de Carlos Andrés Pérez (1974-1979, 1989-1993), ex-presidente da companhia telefônica estatal Cantv e atuava como assessor da Plataforma Unitária Democrática (PUD), aliança opositora que luta pelo fim do regime chavista na Venezuela. Ele era visto como uma peça-chave na estratégia para a candidatura de María Corina Machado e na organização da oposição para as eleições presidenciais que ocorreram no 28 de julho de 2024, que foram fraudadas por Maduro.
O ex-ministro buscou refúgio na embaixada argentina em Caracas em março de 2024, ao lado de outros cinco opositores, após o Ministério Público venezuelano, controlado por Maduro, acusá-los de envolvimento em um suposto plano de “desestabilização” do regime chavista. O grupo era ligado ao partido Vente Venezuela, liderado por María Corina Machado, e incluía Magalli Meda, Claudia Macero, Omar González Moreno, Pedro Urruchurtu e Humberto Villalobos, que permanecem na embaixada sob um cerco policial constante.
Em dezembro de 2024, Martínez Mottola deixou a embaixada, mas os motivos de sua saída não ficaram totalmente claros. Na época, o regime de Maduro alegou que ele teria se apresentado “voluntariamente” à Procuradoria e “colaborado ativamente com a justiça venezuelana”.
No entanto, a versão oficial foi vista com ceticismo por setores opositores, que lembram a repressão sistemática contra adversários políticos e as prisões arbitrárias de figuras ligadas à oposição. Entre os que foram detidos em março de 2024 estavam Dignora Hernández e Henry Alviarez, dois membros de alto escalão da equipe de María Corina Machado, que continuam presos e sem direito a advogados privados.
A morte de Martínez Mottola gerou reações no meio opositor venezuelano. O presidente eleito, segundo os EUA e atas colhidas no dia da eleição de 2024, Edmundo González Urrutia, lamentou o falecimento e descreveu Mottola como um “venezuelano comprometido com o país e os valores democráticos”.
O partido Voluntad Popular, que faz oposição ao regime chavista, também prestou homenagem ao ex-ministro: “Com profundo pesar, nos unimos para render homenagem a nosso querido amigo e companheiro, Fernando Martínez Mottola, que dedicou sua vida ao serviço público e à defesa da democracia na Venezuela”, publicou a sigla em suas redes sociais.
A residência diplomática onde Martínez Mottola esteve asilado segue sob cerco das forças de segurança do regime de Maduro. Desde novembro de 2024, os opositores refugiados no local denunciam o “assédio policial”, com cortes de energia e isolamento forçado.
A embaixada está sob proteção do Brasil desde agosto de 2024, quando o regime chavista expulsou os diplomatas argentinos, após o presidente Javier Milei condenar a ditadura. No entanto, em setembro do mesmo ano, Maduro também retirou a permissão para que o Brasil mantivesse essa custódia, sob a alegação de que os asilados estariam planejando “atos terroristas” dentro da sede diplomática.
Apesar dessa medida, o governo brasileiro afirmou que “permanecerá com a custódia e defesa dos interesses da Argentina”, enquanto não houver um novo acordo diplomático com Caracas.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/morre-opositor-que-ficou-refugiado-em-embaixada-custodiada-pelo-brasil-em-caracas/?ref=veja-tambem
Compra de obuseiros israelenses barrada por Lula atrasa planos de modernização do Exército

A paralisação das negociações de compra de 36 obuseiros israelenses pelo Exército Brasileiro pode atrapalhar os planos de modernização da instituição a longo prazo. Após a empresa Elbit System vencer o processo licitatório para venda dessa artilharia de longo alcance, as tratativas foram interrompidas por ordem do Executivo e do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A aquisição dos obuseiros faz parte do processo de renovação do Exército Brasileiro, que já tem parte do seu arsenal considerado obsoleto e desatualizado. Conforme já havia adiantado a Gazeta do Povo, a força já deu início à aquisição de outros equipamentos e veículos. Já está em andamento, por exemplo, a compra dos blindados Centauro e foi aberta uma consulta pública para aquisição de novos tanques de guerra.
Dentro deste planejamento de modernização, também estava prevista a aquisição de obuseiros mais tecnológicos e em uma versão que o Exército não possui. A intromissão por parte do Executivo no processo, contudo, pode atrapalhar estes planos. Conforme apurou a reportagem com membros da cúpula do Exército, a obstrução de aquisição destas artilharias pode colocar em xeque todo o planejamento estratégico da força.
“Não há dúvidas de que barrar a compra desses obuseiros pode atrapalhar a estratégia de modernização do Exército. A guerra na Ucrânia mostrou e comprovou o que já se sabia, mas que ficou mais evidente foi a capacidade de tiro e rápida mobilização desses equipamentos, o obuseiro hoje em dia não pode mais demorar tanto no mesmo local. Uma ênfase nessa categoria e principalmente nessa capacidade de mobilidade rápida, é essencial numa guerra moderna”, avalia Gunther Rudtiz, professor de Relações Internacionais da ESPM.
O uso de obuseiros é uma peça-chave na estratégia de força, reforçando a ofensiva de um exército. Eles bombardeiam posições inimigas, neutralizam armas antitanque e criam barreiras de fogo para proteção. Integrados a drones e sistemas de reconhecimento, garantem maior precisão nos ataques.
Ou seja, o Exército está renovando sua frota de carros de combate de diversos portes, armas de infantaria, defesa antiaérea, mas não moderniza sua artilharia, arma que permite tanto o avanço das tropas como a proteção de todos os outros sistemas em caso de conflito. Sem isso, a participação em um combate é inviabilizada e os demais sistemas se tornam praticamente inúteis.
A interrupção dessa cadeia de compras por uma decisão política ideológica do presidente Lula e de seu assessor especial Celso Amorim, que já foi ministro da Defesa, é um dos fatores que cria maior indisposição do Exército com o governo, segundo apurou a reportagem.
Nesse contexto, os especialistas consultados pela reportagem destacam que, embora a renovação de blindados seja essencial, a falta de modernização de equipamentos complementares mantém o Exército Brasileiro em desvantagem em relação a outras forças militares.
A aquisição dos obuseiros fabricados pela Elbit representaria mais um avanço da modernização do Exército Brasileiro. Ainda que a força já possua artilharias deste tipo em seu arsenal, o modelo tecnológico implementado ao Atmos seria uma novidade para o Exército. O alcance de armas similares usadas pelo Exército hoje é de no máximo cinco quilômetros. O Atmos dispara a mais de 40 quilômetros de distância.
Além disso, o equipamento não precisa ser rebocado e se locomove através de um motor próprio, o que o torna mais ágil e eficaz em um campo de batalha.
A grande vulnerabilidade de um sistema de artilharia rebocada, modelos que o Exército possui atualmente, é que ele depende de um outro veículo para se locomover e ser posicionado. Depois que a peça de artilharia que o Exército possui faz os primeiros disparos, sua localização se torna detectável e vira alvo para o inimigo, por isso a necessidade de deixar o local rapidamente. Como o Atmos já é instalado sobre um veículo, sua locomoção é rápida.
Governo barrou compra por “decisão ideológica”
Em abril do último ano, a empresa Elbit Systems venceu um edital para vender 36 obuseiros autopropulsados ao Exército Brasileiro. O equipamento é artilharia autopropulsada que faz disparos de granadas de artilharia (balas de canhão, no jargão popular) a longa distância e com maior precisão.
Chamado de Atmos, o equipamento vendido pela israelense Elbit, é considerado um dos melhores do mercado e venceu a licitação contra ofertas de outros três países. Henrique Alvarez, doutor em políticas públicas, estratégia e desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), critica a decisão do governo.
“Se os obuseiros Atmos são os que os militares querem e que o edital diz ser o melhor, eu acredito que no campo de batalha ele realmente seja o melhor”, avalia. Além de Israel, obuseiros de companhias de outros três países chegaram à fase final do processo. Foram eles:
Após o resultado do edital divulgado em abril, a expectativa do Exército e da Elbit era de que em maio assinassem o contrato de intenção, dando início ao acordo entre as partes. Esse primeiro passo autorizava que a empresa disponibilizasse os veículos para testes internos, conforme prevê as negociações da força. Mas isso não aconteceu devido a uma decisão do que partiu do Palácio do Planalto.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, criticou a suspensão das negociações e afirmou que houve viés “ideológico” na decisão do governo. “As pessoas que estão contra [a compra do Atmos] são por motivos políticos, ideológicos. Eu estou defendendo o Exército e que a gente tenha oportunidade de dotar o Exército Brasileiro de equipamentos mais modernos”, disse ao jornal Folha de S. Paulo.
Guerra foi usada como justificativa para barrar o acordo com a Elbit
Figuras do governo e até membros do Partido dos Trabalhadores (PT) se opuseram à assinatura do acordo com a empresa israelense. Após as afirmações de Mucio, o ex-chanceler Celso Amorim, apontado como uma das figuras opositoras do acordo, afirmou que há uma “questão política” envolvida na negociação com a Elbit Systems.
“Nunca foi colocada em questão a legalidade do processo e nem há nada de ideológico, mas isso também é uma questão política. Você está comprando equipamento sensível de um país acusado de genocídio pela Corte Internacional”, disse ao jornal O Globo. No posto de assessor chefe da assessoria especial da Presidência, Amorim é apontado como o principal condutor da política externa do presidente Lula neste terceiro mandato.
Israel enfrentava uma guerra contra o Hamas, na Faixa de Gaza, desde outubro de 2023. Após um ataque inesperado do grupo terrorista, o exército israelense iniciou uma contraofensiva contra o grupo que vive no enclave. O presidente Lula, no entanto, foi um crítico enérgico da atuação israelense e aos prejuízos que a hostilidade do país causou à população palestina, que vive em Gaza.
Para membros da alta cúpula do governo, há o entendimento de que a negociação poderia financiar a guerra indiretamente. Após a suspensão da negociação, o Ministério da Defesa chegou a acionar o Tribunal de Contadas da União (TCU) para analisar o caso. A pasta questionou ao órgão se havia impedimento na lei brasileira para aquisição de equipamentos militares de um país em guerra.
Em relatório, o TCU concluiu que não há impedimentos nesse tipo de negociação na legislação brasileira e nem em acordos internacionais do qual o Brasil é signatário. Mesmo com o parecer do órgão, as negociações para a aquisição dos obuseiros Atmos estão paralisadas. A justificativa dada pelo governo também é vista como frágeis para analistas.
Na concepção de Vitelio Brustolin, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador da Universidade de Harvard, a justificativa utilizada pelo governo não representa a realidade de compras militares. “Os pagamento de compras militares não são feitos em valor integral e em uma única vez, esses repasses levam anos até serem concluídos”, explica.
Mesmo com acordo de cessar-fogo, não há previsão de conclusão de venda dos obuseiros
Pode haver contudo, nos próximos meses, uma brecha nesta paralisação. Os protagonistas da guerra no Oriente Médio chegaram um acordo de cessar-fogo em janeiro deste ano entre Israel e Hamas. A primeira fase da trégua entrou em vigor no dia 19 de janeiro e contou com o apoio do governo americano, liderado por Donald Trump. A segunda fase da implementação está atrasada e pode não ser colocada em prática.
Mas para analistas, se a trégua se sustentar, pode reacender as discussões sobre o Brasil retomar a compra de Israel. Conforme apurou a Gazeta do Povo com membros do governo, contudo, ainda não há novidades sobre as negociações. A reportagem buscou o Ministério das Relações Exteriores para saber se o cessar-fogo pode destravar a compra mas não obteve retorno até a publicação desta.
A justificativa do governo Lula de barrar a compra pelo fato de Israel estar em guerra contra o Hamas também é colocada em xeque pela postura do Brasil diante de outro conflito em curso no mundo. Apesar da argumentação dada pelo governo, o Brasil elevou seu comércio com a Rússia desde que o país iniciou a guerra contra a Ucrânia.
De acordo com levantamento realizado pela Gazeta do Povo, baseado em dados do Comércio Exterior Brasileiro de Bens, o Brasil quase dobrou o volume de importação proveniente da Rússia depois da guerra. Em 2021, por exemplo, o Brasil importou mais de 15,7 milhões de toneladas em produtos russos. Em 2024, dois anos após o início da guerra, foram importados mais de 23,3 milhões de toneladas de produtos com origem na Rússia. Um aumento de 48% nesse comércio.
Este incremento no comércio russo-brasileiro também é visto em valores. Em 2021, a quantia importada da Rússia representou em valores mais de US$ 5,6 bilhões. Já em 2024, apenas as importações brasileiras de origem russa representaram exatos US$ 10,9 bilhões. Um aumento de mais de 90% em valores. Quantia essa que tem sido utilizada por Moscou em seu esforço de guerra contra a Ucrânia.
A Rússia, assim como Israel, também está em guerra, mas por razões diferentes. O conflito no Oriente Médio, teve início depois que o Hamas ordenou um ataque terrorista contra Israel e fez 1,2 mil vítimas. Na Europa, por outro lado, a guerra foi motivada pela Rússia. O conflito teve início em fevereiro de 2022, quando o ditador Vladimir Putin ordenou que suas tropas invadissem a Ucrânia.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/compra-obuseiros-israelenses-barrada-por-lula-atrasa-modernizacao-do-exercito/
Netanyahu promete “vitória total” de Israel no Oriente Médio

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou nesta quarta-feira (5) seu objetivo de alcançar uma “vitória” total no Oriente Médio, em um momento em que tropas do país lutam em diferentes frentes de conflito. A declaração foi feita durante a cerimônia de posse do novo chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Eyal Zamir.
Na cerimônia, Netanyahu disse que Israel está determinado a “alcançar o êxito e a vitória” nas “sete frentes” que mantém abertas, referindo-se aos conflitos contra terroristas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, o Hezbollah no Líbano, as milícias pró-Irã na Síria, a Resistência Islâmica no Iraque, os houthis no Iêmen e o regime de Teerã, que lidera o Eixo da Resistência.
Em um discurso no qual não entrou em detalhes sobre o futuro militar de Israel, o premiê também afirmou que o país está aumentando sua capacidade de produção de armas para reduzir sua “dependência de fatores estrangeiros” e atender às suas necessidades, tanto as atuais como as futuras.
“Com o apoio de nossos amigos dos EUA, liderados pelo presidente (Donald) Trump, estamos trazendo para Israel armamento muito poderoso e essencial para nossa segurança”, acrescentou Netanyahu na cerimônia, que contou com a presença do general Michael Kurilla, comandante do Comando Central dos EUA.
Netanyahu se referiu, como fez em outras ocasiões, à atual situação de Israel na região como a “Guerra do Renascimento”.
“Seus resultados terão importância para as gerações futuras”, declarou o premiê.
Desde que Trump retornou ao poder em janeiro, Netanyahu tem repetidamente mencionado a oportunidade que isso representa para Israel, insistindo que o país está em um momento único em sua história, embora não tenha especificado suas intenções.
Aproveitando a ocasião, o premiê reforçou os objetivos de guerra de Israel em Gaza: eliminar as capacidades militares e governamentais do Hamas, fazer com que a Faixa não seja uma ameaça, recuperar os reféns que permanecem no enclave e devolver para suas casas os israelenses deslocados pela guerra, tanto ao longo da fronteira com o enclave quanto na fronteira norte com o Líbano.
“Diante dos braços terroristas do Irã, que, como o Irã, têm a destruição como bandeira, estamos determinados a alcançar uma vitória decisiva!”, bradou.
Na mesma cerimônia, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou que seu país retornará à luta “com forças e métodos nunca antes conhecidos” se o Hamas não libertar os reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza.
“Nós nunca permitiremos que o Hamas controle Gaza”, garantiu Katz, fazendo menção ao plano de Trump para a reconstrução do enclave, a fim de torná-lo um ponto turístico sob controle dos EUA.
O ministro também se referiu ao cessar-fogo entre Israel e o Hamas, cuja primeira fase terminou à meia-noite de sábado sem um acordo sobre sua continuação, e afirmou que seu objetivo é “obter a rápida libertação de todos os reféns israelenses vivos e poder enterrar todos os reféns que não estão mais entre os vivos”.
“Este é nosso dever moral e este é nosso objetivo final, e estamos trabalhando atualmente para torná-lo realidade”, ressaltou.
Assim como Netanyahu, Katz se referiu a outras frentes de conflito. Nesse sentido, reafirmou que seu país não retornará “ao que era antes de 7 de outubro, nem no norte, nem no sul, nem em nenhuma outra área”.
Netanyahu demitiu o agora ex-chefe do Exército, Herzi Halevi, agradecendo-lhe por seus serviços e creditando-lhe “a força mental e física para se levantar após um duro golpe”, em referência ao ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023.
Halevi renunciou no último dia 25 de janeiro, assumindo a responsabilidade pelo ataque dos terroristas ao território israelense, no qual 1.200 pessoas foram mortas e 251 sequestradas.
Herzi Halevi será substituído no cargo pelo general Eyal Zamir, que o primeiro-ministro acredita que liderará o Exército com “ofensividade, determinação, perseverança, senso de competência e espírito de justiça”.
Em 16 de fevereiro, após o governo aprovar a nomeação de Zamir, Netanyahu enfatizou que o que tornava o general o candidato ideal para o cargo era sua “abordagem ofensiva”, em um discurso com constantes alusões ao fato de que o Exército deve estar sempre sujeito às decisões do governo e não demonstrar opiniões políticas.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/netanyahu-promete-vitoria-total-israel-oriente-medio/

‘Ainda estou aqui’ virou propaganda de Lula

O primeiro filme brasileiro a conquistar um Oscar aborda a violência do Estado contra o indivíduo – o caso Rubens Paiva. O principal efeito da arte nesse tipo de abordagem histórica é gerar no espectador o repúdio à situação retratada. E o aspecto educativo da obra é fortalecer as condições, a partir desse repúdio, para que o absurdo não se repita.
No caso de “Ainda estou aqui”, toda a campanha do filme foi voltada para uma espécie de transposição da realidade da época para hoje. O diretor do filme declarou à imprensa internacional que, só com a eleição de Lula em 2022, o Brasil voltou a ter democracia. Como isso é uma óbvia falsidade, Walter Salles Jr. desvalorizou seu próprio filme.
“Pra frente, Brasil”, de Roberto Farias, “O que é isso, companheiro?”, de Bruno Barreto, e outras obras da cinematografia brasileira retrataram os chamados “anos de chumbo” no país. Depois disso, os que lutaram contra o autoritarismo chegaram ao poder. E protagonizaram o maior escândalo de corrupção da história brasileira. Mais tarde, nova reviravolta histórica levou a um processo de relativização desse escândalo, inclusive com censura oficial.
Na nova eleição de Lula – essa que Walter Salles disse ao mundo ter significado a volta do Brasil à democracia – o debate eleitoral foi controlado, a título de proteção da verdade, com embargos, por exemplo, às referências à amizade de Lula com ditadores.
Se tornou problemático mencionar a condenação do candidato do PT por corrupção e lavagem de dinheiro sem dizer que ele foi inocentado – o que nunca aconteceu. E o regime que se instalou passou a tratar opositores de forma bruta, inclusive com interferências na liberdade parlamentar.
Mas a mensagem de Waltinho na campanha do seu filme sustentou que os principais adversários políticos de Lula hoje representam o “fantasma da ditadura” – uma das expressões mais repetidas nas notícias sobre “Ainda estou aqui”.
Ele declarou que seu filme sequer poderia ter sido lançado se Lula não tivesse sido eleito. Quantos filmes foram censurados no governo anterior ao atual?
Walter Salles Jr. e Fernanda Torres fizeram questão de transformar o primeiro Oscar brasileiro numa propaganda de Lula. Cada um age como acha que deve, mas uma coisa é certa: Rubens Paiva não tem nada com isso.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-fiuza/ainda-estou-aqui-virou-propaganda-de-lula/

Europa rechaça proposta de paz de Trump, mas Zelensky recua

Hoje é quarta-feira de cinzas para os católicos, de jejum e abstinência, como na Sexta-feira Santa, ainda que tenham à mesa uma picanha, isso pode ser um milagre, hoje não é dia de comer carne. A situação está cada vez pior com a inflação, a taxa de juros, e o presidente Lula (PT) parece que faz questão de piorar com escolhas erradas.
A começar pela nomeação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para ser a negociadora política do governo na Secretaria de Relações Institucionais. Ela é uma debatedora, não uma negociadora. Além disso, o petista avalia levar o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) para o Palácio do Planalto como o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
Europa contra Trump
Outro ponto de preocupação é a conjuntura belicosa da Europa, que está contra a proposta de paz apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a guerra na Ucrânia. A União Europeia sustenta que a Europa vai se armar para se defender da Rússia.
Na semana passada, Trump chegou a repreender o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Na ocasião, o republicano afirmou que Zelensky estava apostando com a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial. A Europa está no meio da situação.
Talvez os europeus estejam muito próximos do chamado complexo militar industrial, que floresceu na Guerra Fria e adora guerras, porque cada conflito significa produção de armas, munições, aviões, blindados e veículos. É uma riqueza muito grande para a indústria bélica. Pode ser isso.
Os democratas nos Estados Unidos sempre tiveram uma boa ligação com o complexo industrial militar. A Rússia está enfraquecida pela guerra e não conseguiu dobrar a Ucrânia nesses anos todos. A Ucrânia não se entregou graças, principalmente, ao auxílio dos EUA.
Houve auxílio europeu, mas a maior parte veio do governo norte-americano. Trump suspendeu a ajuda militar e Zelensky recuou imediatamente. O ucraniano disse que está pronto para “trabalhar sob a forte liderança do presidente Trump para obter uma paz duradoura” e retomar o acordo para o fornecimento de minerais estratégicos e terras raras aos EUA.
Esses minerais são usados na fabricação de baterias, celulares e computadores, que são raros e caros, e que o Brasil tem muito, em troca da reconstrução da Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, se manifestou a favor do acordo com Trump. Os dois querem paz, querem dar um fim ao conflito. No entanto, a Europa resiste, aparentemente para não perder uma fonte de renda em meio à guerra.
Líderes árabes percebem grandiosidade de plano de Trump para Gaza
Já os países árabes perceberam as oportunidades que acompanham a proposta de Trump, que é um grande empreendedor imobiliário e negociador, para tornar a Faixa de Gaza em uma nova Cancún. Eles estão dispostos a serem investidores na Faixa de Gaza, desde que o grupo terrorista Hamas seja expulso. Israel deve aprovar essa movimentação.
Será mais uma parte do Mediterrâneo que vira uma cote d’azur [Costa Azul, localizada no sul da França]. Toda a costa da Espanha, França, Itália e Grécia vive de turismo, que é uma grande fonte de renda. Se houver muita renda na nova Cancún, o Hamas não sobreviverá.
Senado se esquiva da luta contra censura
É uma vergonha que o Senado Federal, por causa de seus presidentes, Davi Alcolumbre (União-AP) e, antes dele, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não tenha resolvido a questão, que apenas a mídia analfabeta não vê, de desrespeito à Constituição.
A Constituição prevê vedação à censura, a liberdade de opinião, a livre manifestação do pensamento, o princípio do juiz natural, a não existência de tribunal de exceção, no amplo direito de defesa, entre outros.
É uma vergonha para o Brasil que esses direitos tenham que ser defendidos pelo governo norte-americano, pelo Congresso norte-americano. É vergonhoso que nossos deputados, senadores e alguns jornalistas tenham que pedir ajuda ao Congresso dos EUA. É vergonhoso que o Brasil ainda dependa de tutores.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/europa-rechaca-proposta-de-paz-de-trump-mas-zelensky-recua/
Trump chama OMS de corrupta e Acordo de Paris de ridículo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou nesta terça-feira (4) o seu primeiro discurso de balanço no parlamento americano, após 43 dias de governo, quando chamou Acordo de Paris de “ridículo” e a Organização Mundial da Saúde (OMS) de “corrupta”.
Ao mencionar sua política de reciprocidade tarifária, ele citou o Brasil entre os países que “maltratam” os EUA com suas tarifas.
Trump também destacou o fim da “tirania da chamada ‘diversidade, equidade e inclusão’ em todo o governo federal e no setor privado e forças militares”, assim como mencionou haver retirado o “veneno da teoria de raças” em seu país. “Nosso país não será woke”, proclamou.
O presidente acusou o Acordo de Paris de tentar “frear” o aumento da temperatura provocada pelo aquecimento global, da Organização Mundial de Saúde e do Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas).
Presente ao local, o empresário Elon Musk, que faz sucesso chefiando o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, que revelou gastos bilionários bizarros dos impostos dos americanos, foi bastante aplaudido pela maioria republicana e hostilizado pela minoria democrata, derrotada nas urnas.
“Eu retorno a esta Câmara para relatar que o impulso da América voltou”, disse Trump. “Nosso espírito voltou, nosso orgulho voltou, nossa confiança voltou”.
Após berrar insultos ao presidente americano, um deputado do Texas, de oposição, foi expulso do plenário, mas Trump não conteve a ironia ao observar ouros parlamentares segurando cartazes contra ele: “Olho para os democratas na minha frente e percebo que não há absolutamente nada que eu possa dizer para fazê-los felizes ou ficarem de pé, sorrir ou aplaudir”.
Trump também não esqueceu seu antecessor Joe Biden, a quem classificou de pior presidente da História americana e acusou de facilitar a invasão ilegal de criminosos no país: “Havia centenas de milhares de travessias ilegais por mês, incluindo assassinos, traficantes, membros de gangues e pessoas de hospícios e asilos para loucos. Eles eram liberados para nosso país”.
Rombo pode impedir Correios de honrar obrigações

O rombo de R$3,2 bilhões nas contas dos Correios em 2024, o maior de sempre, superando o prejuízo de R$2,1 bilhões de 2015, equivale a metade do déficit total das 20 estatais federais em princípio não dependentes do Tesouro Nacional, que chegou a R$6,3 bilhões. Com o possível rombo de R$5 bilhões em 2025, considerando o prejuízo de R$1 bilhão nos dois primeiros meses, a situação atinge nível desesperador, após a própria direção dos Correios admitir o risco de “insolvência”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Ao admitir risco de insolvência em documentos internos, os Correios sinalizam eventuais dificuldades de honrar suas obrigações.
Para honrar suas obrigações, a estatal necessitaria de medidas drásticas ou “intervenção externa”, isto é, o bolso de quem paga impostos.
FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/dinheiro/ttc-dinheiro/rombo-pode-impedir-correios-de-honrar-obrigacoes
Trump promete “pena de morte” para assassinos de policiais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exortou o Congresso a aprovar a pena de morte para aqueles que assassinarem policiais. Durante seu discurso em sessão conjunta da Câmara dos Representantes e do Senado, na última terça-feira (4.mar.2025), o republicano reforçou a necessidade de medidas mais rígidas para garantir a segurança das forças policiais.
“Eu já assinei um decreto pedindo a pena de morte obrigatória para qualquer um que assassinar um policial, e esta noite eu estou pedindo ao Congresso que torne essa política uma lei permanente”, declarou Trump.
O decreto mencionado pelo presidente, intitulado “Restaurar a pena de morte e proteger a segurança pública”, não torna a pena capital obrigatória, mas instrui o Departamento de Justiça (DOJ) a priorizar essa punição sempre que a legislação permitir. Além disso, o documento prevê a pena de morte para crimes capitais cometidos por imigrantes ilegais.
A presença de Stephanie Diller, viúva do policial Jonathan Diller, morto em Long Island em 2024, reforçou a carga emocional do discurso de Trump. Dirigindo-se a ela, o presidente prometeu um compromisso firme contra o crime.
“Stephanie, nós vamos garantir que Ryan saiba que seu pai foi um verdadeiro herói, o melhor de Nova York. Vamos retirar das ruas esses assassinos de sangue-frio e infratores reincidentes, e vamos fazer isso rápido. Temos que pôr um fim a essa situação”, afirmou.
Além da pena de morte para assassinos de policiais, Trump defendeu um novo projeto de lei que prevê punições mais severas para reincidentes e maior proteção às forças de segurança. No entanto, ele não apresentou detalhes sobre como pretende implementar essas mudanças.
“Os policiais não querem ser mortos. Não vamos permitir que eles sejam mortos”, ressaltou.
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