Citando o “Gilmarpalooza”, jornal suíço critica luxo e nepotismo do Judiciário brasileiro

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes (Foto: Nelson Jr/STF)

O judiciário brasileiro voltou ao centro das críticas internacionais nesta quarta-feira (15). Desta vez, uma matéria do jornal suíço Neue Zürcher Zeitung (NZZ), um dos mais tradicionais do país, falou sobre o “luxo e o nepotismo” que beneficia a elite do sistema de justiça brasileiro.

O texto abre com uma crítica ao ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF). A publicação destaca o evento promovido pelo magistrado em Portugal, o Fórum Jurídico de Lisboa – apelidado nas redes sociais de “Gilmarpalooza”. O foco da crítica recai sobre o alto custo e a questionável ética de eventos como esse, frequentemente patrocinados, segundo o NZZ, por grupos com interesses diretos nas decisões judiciais.

“Imagine o seguinte cenário na Suíça: um juiz do Tribunal Federal te convida, uma vez por ano, para um grande encontro de juristas em um luxuoso resort no Caribe. Entre os convidados estão não apenas metade do tribunal e várias dezenas de advogados influentes, mas também políticos, membros do governo e altos funcionários públicos. O evento, que dura vários dias, é patrocinado por empresas que são clientes dos advogados ou cujos casos estão em julgamento no tribunal. É exatamente isso que acontece todos os anos no Brasil, quando Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convida pessoas para um evento em Portugal. Mendes é o decano do tribunal, ou seja, o juiz mais antigo em atividade. […] No 12º Fórum Jurídico, realizado em junho, participaram 300 palestrantes, com a presença esperada de 2000 participantes. O evento é coorganizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, que pertence a Mendes e sua família”, diz o texto.

A publicação segue realizando críticas aos custos dessas reuniões, que, cita o texto, incluem jantares exclusivos e coquetéis, mas ainda são desconhecidos – contudo, diversas despesas podem estar sendo arcadas pelo Estado brasileiro.

“Não é possível determinar quanto os patrocinadores gastam com os aperitivos e jantares exclusivos. No entanto, deputados, senadores e altos funcionários recebem do Estado o reembolso das despesas de viagem e diárias. Alguns dos altos juristas, além disso, viajam acompanhados de seguranças pessoais – às custas do Estado, é claro.”

O jornal cita que o STF enviou uma nota: “o Supremo Tribunal Federal se defendeu com um breve comunicado, alegando que o evento não gera custos para o tribunal. Em outras palavras: os procuradores e juízes são oficialmente convidados por aqueles que estão sendo processados ou julgados por eles”.

“Os juízes do Supremo não demonstram preocupações quanto à possível obtenção de vantagens indevidas. O ministro Luís Roberto Barroso [presidente do STF] defendeu o evento, afirmando que o tribunal dialoga com todos os setores da sociedade. Em Lisboa, disse ele, era a vez dos empresários”, cita a publicação.

Crítica contra os privilégios

Outro ponto citado pela reportagem do jornal suíço NZZ trata dos privilégios concedidos à elite do funcionalismo público no Brasil, especialmente juízes e procuradores. A publicação lembra que a classe jurídica do Brasil se tornou uma “elite intocável”, com direitos que ultrapassam os limites da razoabilidade.

“Os juristas que atuam no serviço público no Brasil têm 60 dias de férias por ano, o dobro do que é concedido aos trabalhadores comuns. Os magistrados, como são chamados os juristas do serviço público, justificam essa vantagem alegando a carga de trabalho excepcional. No entanto, o estresse não impede a maioria dos 30 mil juízes e promotores de “vender” grande parte de suas férias. Em vez de usufruírem do descanso, eles continuam trabalhando, recebendo o pagamento pelas férias, o salário normal e, além disso, um terço do salário como adicional de férias. E tudo isso de forma isenta de impostos”, diz o texto.

A reportagem também compara os custos da Justiça brasileira com os de outros países. No Brasil, citando dados do IBGE, o NZZ lembra que o Judiciário consome 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), mais de cinco vezes o percentual registrado na Suíça, que é de apenas 0,28%, conforme dados da Comissão Europeia para a Eficiência da Justiça.

Nepotismo

Outro aspecto criticado pela matéria do NZZ é a prática de nepotismo velado no Judiciário do Brasil. Segundo o jornal, a elite jurídica brasileira, “que estudou nas mesmas universidades e pertence aos mesmos grupos sociais”, garante que seus parentes, muitos deles advogados, se “beneficiem das decisões judiciais”. O texto destaca a dificuldade de comprovar atualmente casos de corrupção direta no Judiciário do Brasil, mas afirma ser “evidente” que familiares de juízes atualmente ocupam cargos estratégicos em escritórios de advocacia que estão envolvidos na defesa de casos relevantes perante o Judiciário.

“O juiz Ricardo Lewandowski, por exemplo, considerou completamente normal ser contratado como consultor jurídico pela holding J&F poucos dias após sua aposentadoria. A empresa esteve envolvida durante anos em diversos casos de corrupção julgados pelo Supremo Tribunal Federal. Um ano depois, Lewandowski voltou ao serviço público: desde fevereiro, ocupa o cargo de ministro da Justiça no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-líder sindical também nomeou seu advogado pessoal, Cristiano Zanin Martins, como ministro do Supremo Tribunal Federal”, diz a publicação.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/citando-o-gilmarpalooza-jornal-suico-critica-luxo-e-nepotismo-do-judiciario-brasileiro/

Alexandre Garcia

Revogação de monitoramento do Pix é vitória da democracia

Nikolas Ferreira fez vídeo sobre monitoramento do Pix
Em vídeo, Nikolas Ferreira comparou a medida sobre o Pix com o sigilo decretado pelo governo em relação aos gastos de Lula e Janja no cartão corporativo da presidência. (Foto: Reprodução/ Instagram @nikolasferreiradm)

O governo revogou a instrução normativa da Receita Federal que pretendia fiscalizar todos os repasses do Pix acima de R$ 5 mil. Iriam verificar no fim do ano se a movimentação financeira tinha ultrapassado o limite para a necessidade de declarar Imposto de Renda; aí cobrariam das pessoas a declaração, e elas teriam de pagar o imposto e a multa por não terem declarado antes. O Brasil tem 40 milhões de informais, isso pegaria muita gente. Fora as pequenas empresas, com movimentação acima de R$ 15 mil. Não era imposto sobre o Pix, mas imposto sobre a renda

Por que revogaram? Porque houve o que eu chamo de “tsunami democrático”. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) virou o herói do povo. Fez um vídeo de 4 minutos explicando isso. Não sei como estará quando você estiver me lendo ou ouvindo, mas no fim da tarde de quarta-feira eram 225 milhões de visualizações. Foi praticamente um referendo. Parece que a população toda foi para a praça pública e disse “não” a essa fiscalização do Pix. O presidente Lula deve ter sentido que isso significaria mais desgaste para ele, que já está com mais reprovação do que aprovação, e mandou o ministro Fernando Haddad cancelar isso.

Secretário da Receita agradeceu a imprensa por ser “parceira” do governo

Um detalhe incrível é que, na hora do cancelamento, Haddad passou a palavra para o secretário da Receita, que agradeceu à imprensa – sério, foi ele quem disse – por ter sido parceira do governo nessa tentativa. Agradeceu muito. A imprensa queria que os mais pobres, os informais, fossem fiscalizados na sua movimentação financeira. Foram palavras do secretário da Receita Federal.

Haddad ainda tentou uma saída honrosa, falou em medida provisória. Mas a medida provisória apenas vai confirmar tudo o que já existe no Pix: o sigilo, a gratuitdade, diz que pagamentos no Pix equivalem a pagamento em moeda corrente nacional. Isso todo mundo já sabe. Diz que não se pode cobrar mais por pagamentos no Pix. No cartão às vezes fazem isso. Saudemos, portanto, essa grande vitória da democracia, democracia praticamente direta, a manifestação do povo.

Israel e Hamas chegaram a acordo para cessar-fogo em Gaza

No dia 19, domingo, véspera da posse de Donald Trump, entra em vigor o cessar-fogo na Faixa de Gaza. Na primeira fase do acordo, ao que parece, serão entregues os 94 reféns israelenses que o Hamas ainda não devolveu – parece que apenas 33 estão vivos. Israel se compromete a libertar 30 mulheres e adolescentes para cada refém, e soltar 50 pessoas por cada mulher soldado do exército de Israel. Aliás, para quem Israel deu o prêmio Gênesis (que é uma espécie de “prêmio Nobel” de Israel) de 2025? Para Javier Milei, presidente da Argentina.

A falta de cortesia do governo federal ataca novamente

O ex-senador Cristovam Buarque, ex-governador do Distrito Federal, ex-reitor da UnB, ex-ministro da Educação, foi convidado, arranjou um convite para ir ao Palácio do Planalto para a sanção da lei que proíbe o celular nas escolas. Quando estava se preparando para sair de casa, conta o Correio Braziliense, avisaram que ele teria de ficar em pé, que não haveria cadeira para ele se sentar. Ele já conhecia essa falta de cortesia quando foi demitido do Ministério da Educação por telefone. Foi tentar de novo, e recebeu a mesma falta de cortesia.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/revogacao-monitoramento-pix-vitoria-democracia/

Paulo Briguet
Paulo Briguet

O escândalo do Pix e a destruição da sociedade brasileira

(Foto: Aline Menezes com Leonardo AI)

O “Manifesto Comunista”, de Karl Marx e Friedrich Engels, publicado em 1848, é amplamente conhecido como um dos livros que estragaram o mundo. Ali, em poucas páginas, o leitor atento — e sei que meus sete leitores o são — perceberá as sementes do totalitarismo revolucionário que viriam a germinar no século seguinte, com os maiores genocídios da história. Trata-se de uma obra voltada inteiramente para a destruição da sociedade humana e dos princípios que a fundamentam.

Em 1998, um professor universitário chamado Fernando Haddad, que anos depois se tornaria o pior prefeito da história de São Paulo e hoje concorre com grandes chances ao título de pior ministro da Fazenda de todos os tempos, publicou um livrinho intitulado “Em Defesa do Socialismo”, em comemoração aos 150 anos do “Manifesto Comunista”. 

Haddad tinha por objetivo reescrever e atualizar a obra de Marx e Engels conforme as ideias dos autores da Escola de Frankfurt, ou seja, por meio da dialética negativa, a “crítica radical de tudo que existe”.

Quando Haddad escreveu seu livrinho, o economista austríaco Ludwig von Mises já provara, 78 anos antes, que o socialismo econômico simplesmente não existe, pelo simples fato de que um governo central é incapaz de calcular todos os preços da economia de um país. 

Sabedor dessa dura realidade, Haddad esboçou então um programa para implantação de um regime socialista por meio da dominação cultural e da subversão das empresas. 

Na verdade, só existem dois tipos de economia: a capitalista e a fascista. A diferença entre as duas é que, na economia fascista, as empresas são sufocadas e escravizadas pelo governo por meio de impostos, regulações e leis draconianas, até que venha a falência ou submissão total. Adivinhe o modelo escolhido por Haddad.

A população brasileira está revoltada, e com toda razão, diante do escândalo ao Pix. O que muita gente não sabe é que as ações do atual governo correspondem exatamente ao programa publicado pelos dois comunistas barbudos em 1848. 

Na seção II do “Manifesto”, Marx e Engels afirmam que os comunistas devem “usar sua supremacia política para arrancar todo o capital à burguesia, a fim de centralizar todos os instrumentos de produção na mão do Estado”. Isso só poderá ser feito, ressaltam os autores, “por meio da violação despótica do direito de propriedade”. 

Em seguida, numa espécie de paródia do Decálogo, eles listam dez medidas para a implantação do regime socialista-comunista. Prestem atenção nas quatro primeiras medidas:

“1. Expropriação da propriedade fundiária e emprego do rendimento das terras nas despesas do Estado.

2. Imposto pesado progressivo.

3. Abolição do direito de herança.

4. Confisco de bens de todos os emigrados e rebeldes.”

O primeiro item explica o ódio de Lula ao agronegócio e o fortalecimento do MST; o terceiro item é um dos mantras da militância esquerdista; o quarto item mostra o destino reservado para todos aqueles que ousarem fazer oposição ao regime.

Mas eu quero aqui falar especificamente sobre o segundo mandamento do “Manifesto Comunista”. A taxação, na visão marxista, é um instrumento de guerra ao que eles chamam de “classes proprietárias”.

O mais revoltante é que, no caso atual, esse sufocamento por meio de impostos não tem como alvo os grandes grupos empresariais

Muitos destes, como já vimos nos outros governos petistas, têm seus lucros e oligopólios e vantagens e propinas assegurados; são os bons companheiros do regime, os “campeões nacionais”.

As vítimas preferenciais do escândalo do Pix são a classe média e os trabalhadores informais. Na medida em que o país é largamente sustentado pela informalidade, e considerando que essa informalidade é causada pelo excesso de regulações e tributos que impossibilitam a atividade dos pequenos empreendedores, a fiscalização sobre as movimentações acima de R$ 5 mil no Pix é uma evidente declaração de guerra à sociedade brasileira. 

Jogar todo o peso da máquina arrecadadora brasileira — o Tiranossaurus rex da Receita Federal — contra ambulantes, artesãos, padeiros, pedreiros, manicures, entregadores, mecânicos, cabeleireiros, costureiras, músicos, catadores, pipoqueiros, eletricistas, encanadores, boleiras e uma infinidade de brasileiros que lutam para pagar as contas do mês não irá formalizá-los, irá destruí-los. 

Eles não se tornarão pagadores de impostos; eles deixarão de existir como trabalhadores informais e vão engrossar os índices de miséria e a lista dos programas assistenciais do governo.

Assim como existe um Monumento ao Soldado Desconhecido em outros países, no Brasil deveria ser erguido um Monumento ao Informal Desconhecido. Graças a eles — e ao agronegócio — não estamos hoje na miséria absoluta. Mas, no governo Lula, toda homenagem que esses trabalhadores receberão é uma visita da hiena fiscal (há muito tempo o leão deixou de ser um símbolo adequado para o Fisco brasileiro). 

Ao lançar uma vigilância orwelliana sobre o suado dinheiro de milhões de trabalhadores pobres e da classe média, o regime PT-STF, colocado no poder por meio de um golpe de Estado, ataca a consequência do problema, e não a sua causa. O objetivo é a destruição da sociedade brasileira, colocando a todos nós joelhos diante dos donos do poder.

É o que o Nikolas disse: — Ou o Brasil para o Lula, ou o Lula para o Brasil.

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FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/paulo-briguet/o-escandalo-ao-pix-e-a-destruicao-da-sociedade-brasileira/

Trump avalia impor tarifas contra Brasil e outros países que praticam guerra jurídica a favor da esquerda

Trump avalia impor tarifas contra Brasil e outros países que praticam guerra jurídica a favor da esquerda
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Foto: EFE/ Cristobal Herrera-ulashkevich/ARQUIVO)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está considerando impor tarifas comerciais contra o Brasil e outros países que, segundo aliados, estão usando o sistema judicial para perseguir adversários políticos, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (15) pelo Wall Street Journal.

Segundo o WSJ, a medida ocorre após o impedimento do ex-presidente Jair Bolsonaro de viajar aos Estados Unidos para participar da posse de Trump, marcada para esta segunda-feira (20), em Washington. Bolsonaro teve seu passaporte apreendido em fevereiro de 2024 por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga supostos planos de golpe de Estado e outras acusações.

Ao WSJ, Bolsonaro negou todas as acusações, chamando-as de “perseguição implacável”.

“Eles estão tentando me humilhar, me pintar como o pior criminoso do mundo”, afirmou o ex-presidente brasileiro.

Bolsonaro enviou um pedido formal a Moraes para participar da posse de Trump, mas o ministro exigiu a apresentação de um documento oficial que comprovasse o convite, o que foi feito. O WSJ cita que a equipe de transição de Trump confirmou o convite, mas até o momento a autorização para a viagem de Bolsonaro não foi concedida por Moraes.

Segundo o WSJ, citando fontes próximas à equipe de Trump, a falta de decisão do STF sobre autorizar ou não a viagem de Bolsonaro à Washington pode agravar as já frágeis relações entre o governo Lula e o próximo governo americano.

“A pior maneira de o governo Lula iniciar sua relação com a administração Trump é instrumentalizar o governo contra um adversário político”, disse ao WSJ uma fonte próxima ao presidente eleito dos EUA.

Trump, que segundo o jornal americano também se identifica como uma vítima de perseguição judicial nos Estados Unidos, vê semelhanças entre sua situação e a de Bolsonaro. Devido a isso, pessoas próximas ao republicano indicaram que ele está disposto a usar tarifas comerciais como forma de pressionar governos ao redor do mundo que adotem o que chamam de “lawfare” — o uso do sistema judicial para perseguir rivais políticos.

“Trump está disposto a usar tarifas comerciais para pressionar o Brasil e outros países que ele considera estarem praticando algum tipo de “lawfare” de esquerda — utilizando os tribunais para derrubar opositores, disseram pessoas próximas ao novo governo”, diz a publicação.

WSJ lembra que relação entre o Brasil e os EUA já estava sob tensão devido às ações do STF contra o X, sob alegação de que está combatendo o “discurso de ódio”, e cita que Elon Musk, que agora integra a equipe do novo governo Trump, criticou duramente o ministro Moraes, chamando-o de “ditador”.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/trump-avalia-impor-tarifas-contra-brasil-e-outros-paises-que-praticam-guerra-juridica-a-favor-da-esquerda/

Ministros de Lula torram R$10,2 milhões em viagens

Lula e seus ministros (Foto: Ricardo Stuckert)Cláudio Humberto

Como o chefe Lula e a primeira-dama, Janja, os ministros do petista não tem a menor piedade do pagador de impostos e gastam como se não houvesse amanhã. A fatura do vai e vem, imposta aos brasileiros sem direito a contestação, ultrapassa a casa dos R$10,2 milhões. Isso só em 2024. O valor pode ser ainda mais alto, já que os dados, extraídos pela coluna via Portal da Transparência, estão no prazo de atualização.

Souvenir caro

Sozinho, o ministro Mauro Vieira, o nosso chanceler de enfeite, é responsável por expressiva fatia desta fatura: R$788,9 mil.

Roteiro dos sonhos

Celso Sabino (Turismo) tem no passaporte destinos como Barcelona, Paris, Nova Iorque, Moscou e vários outros. Nos custou R$556,3 mil.

Gastam sem dó

Com os giros acima dos R$500 mil ainda tem os ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e André Fufuca (Esportes).

Raio-X

No ano, os assessores de Lula voaram ao menos 1.684 vezes, O trecho mais caro foi de Nísia Trindade (Saúde), R$156,1 mil (Washington-EUA).

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ministros-de-lula-torram-r102-milhoes-em-viagens

PGR é contra devolver passaporte para Bolsonaro ir à posse de Trump

Procurador-geral da República, Paulo Gonet. (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)Davi Soares

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) seu posicionamento contra o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela liberação temporária de seu passaporte, para poder viajar e participar da posse de Donald Trump na Presidência dos Estados Unidos (EUA). A manifestação reforça as expectativas de que o ministro Alexandre de Moraes tome sua decisão, que tende a não autorizar, pela terceira vez, a devolução do passaporte de Bolsonaro.

O chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) concluiu não haver “necessidade básica, urgente e indeclinável” para que o documento retido desde fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF).

Gonet também não identifica interesse público da viagem capaz de revogar a medida cautelar imposta no âmbito da investigação de Bolsonaro por suposta participação em crimes na tentativa de golpe de Estado após sua derrota para o presidente Lula (PT), entre o fim de 2022 e os ataques de 8 de janeiro de 2023.

“Não há, na exposição do pedido, evidência de que a jornada ao exterior acudiria a algum interesse vital do requerente, capaz de sobrelevar o interesse público que se opõe à saída do requerente do país. A situação descrita não revela necessidade básica, urgente e indeclinável, apta para excepcionar o comando de permanência no Brasil, deliberado por motivos de ordem pública”, diz a manifestação de Paulo Gonet.Leia MaisBolsonaro: “espero representar o Brasil na posse do Trump”Moraes nega devolução de passaporte e impede Bolsonaro de ir à posse de Trump

O PGR ainda ressalta que Jair Bolsonaro não possui status de representação oficial do Brasil na cerimônia de posse do presidente americano. “Não há, tampouco, na petição, evidência de interesse público que qualifique como impositiva a ressalva à medida de cautela em vigor”, complementa.

A defesa de Bolsonaro pediu, na última semana, que o STF devolva seu passaporte para que viaje aos EUA, entre os dias 17 e 22 de janeiro, para estar presente no ato de posse de Trump, marcado para a próxima segunda-feira (20), na capital Washington D.C..

Ex-presidente da República Jair Bolsonaro, em jantar com o então presidente dos Estados Unidos Donald Trump, em 2020. (Foto: Alan Santos/PR/Arquivo)

‘Não cometi crime’

Ontem, Jair Bolsonaro demonstrou à CNN Brasil suas expectativas de viajar à posse de Trump, em tom provocativo contra Lula e suas relações com ditadores sul-americanos. “Não cometi crime algum. Aguardo o passaporte para representar o Brasil lá fora (EUA) já que o atual governante do Brasil representa a Venezuela, a Nicarágua, isto é, países que não são democráticos”, provocou Bolsonaro.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que advogados de Bolsonaro apresentassem ao Supremo um documento oficial, do governo dos Estados Unidos, que comprovasse que o ex-presidente brasileiro foi formalmente convidado para a posse de Trump. Moraes relatou que a defesa havia copiado um e-mail com endereço eletrônico não identificado e sem detalhes da cerimônia, enviado ao filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A defesa de Jair Bolsonaro alega que o domínio do endereço de e-mail do convite é temporário e alusivo à organização da posse, o que seria comum nas posses presidenciais dos EUA. Os advogados ainda defenderam a importância internacional do evento e que a viagem do ex-presidente não afetaria o andamento das investigações contra ele.

Bolsonaro foi denunciado pela PGR, em 2024, pela suspeita de integrar organização criminosa acusada de planejar um golpe de Estado e abolir o Estado Democrático de Direito no Brasil, para obter vantagens políticas e manter o ex-presidente no poder. (Com ABr)

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/csa-brasil/pgr-e-contra-devolver-passaporte-para-bolsonaro-ir-a-posse-de-trump

Após desgaste, governo recua e diz que vai revogar fiscalização do pix

Fernando Haddad (Fazenda) e Lula. (Foto: Ricardo Stuckert)
Fernando Haddad (Fazenda) e Lula. (Foto: Ricardo Stuckert).Maria Fernanda

O governo federal decidiu revogar nesta quarta-feira (15) a instrução normativa que ampliava a fiscalização sobre transferências via Pix superiores a R$ 5 mil realizadas por pessoas físicas.

A medida, anunciada pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, visava reforçar o monitoramento de transações digitais para combater crimes financeiros.

Barreirinhas culpou a desinformação e os golpes realizados nos últimos dias para justificar a queda da instrução normativa. Afirmou que a medida virou uma “arma” na mão dos criminosos e completou: “Infelizmente, essas pessoas sem escrúpulos nenhum visam prejudicar as pessoas mais humildes do país, inclusive abrir margem para crimes serem cometidos em cima dessa mentira. Infelizmente, esse dano é continuado. E por conta dessa continuidade do dano, dessa manipulação desse ato da Receita, eu decidi revogar esse ato”.

A revogação ocorre após críticas ao aumento da fiscalização, especialmente em relação ao uso do Pix, que é amplamente utilizado para transações financeiras no Brasil. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia defendido a medida como uma forma de fortalecer a segurança fiscal e afirmou em pronunciamento que “O ato que ele [Barreirinhas] acaba de anunciar é para dar força a uma MP que o presidente vai assinar. MP que reforça tanto os princípios da não oneração do Pix, quanto de todas as cláusulas de sigilo bancário do Pix. Que foram objeto de exploração dessas pessoas que estão cometendo crime”.

De acordo com Haddad, volta a valer o que estava valendo nos últimos 20 anos,antes da instrução normativa. “Instrução está sendo revogada porque ela não pode ser usada de pretexto para desvirtuar a tramitação da MP. Não queremos que a oposição continue distorcendo essa medida”, completou o ministro.

Como mostrou o Diário do Poder, as transações via Pix tiveram uma queda 15,3% nos primeiros 14 dias de janeiro deste ano. A queda nas transferências ocorre após a divulgação da norma da Receita Federal que ampliou a fiscalização sobre as movimentações financeiras de consumidores e empresas.

O tema ganhou ainda mais repercussão quando o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), publicou na terça-feira (14) um vídeo criticando a medida do governo Lula. O vídeo teve milhares de visualizações e repercussões, veja abaixo:

https://twitter.com/i/status/1879183954370257110

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e04-brasil/apos-pressao-da-oposicao-governo-lula-revoga-fiscalizacao-do-pix

Gigante, Nikolas supera Lula

Imagem em destaque

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ultrapassou Lula (PT) em número de seguidores no Instagram.

O próprio parlamentar sarcasticamente fez questão de anotar o fato em seu perfil no X:

“E por fim, passamos o Lula no Instagram. Um abraço e até a próxima”.

Na manhã desta quinta-feira (16), Nikolas tinha 14,6 milhões de seguidores na rede social, enquanto Lula 13,3 milhões.

Ou seja, a diferença supera mais de 1 milhão de seguidores.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/66538/gigante-nikolas-supera-lula

Trump tem estratégia contra o regime brasileiro por perseguição a Bolsonaro

Imagem em destaque

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia impor tarifas comerciais contra o Brasil em razão da perseguição que o regime impõe ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

As informações foram divulgadas pelo Wall Street Journal nesta quarta-feira (15).

A medida ocorre após o impedimento do ex-presidente Jair Bolsonaro de viajar aos Estados Unidos para participar da posse de Trump, marcada para esta segunda-feira (20), em Washington.

Bolsonaro teve seu passaporte apreendido em fevereiro de 2024 por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito da Operação Tempus Veritatis.

Ao WSJ, Bolsonaro negou todas as acusações, chamando-as de “perseguição implacável”.

“Eles estão tentando me humilhar, me pintar como o pior criminoso do mundo”, afirmou o ex-presidente brasileiro.

Bolsonaro enviou um pedido formal a Moraes para participar da posse de Trump, mas o ministro exigiu a apresentação de um documento oficial que comprovasse o convite, o que foi feito. O WSJ cita que a equipe de transição de Trump confirmou o convite, mas até o momento a autorização para a viagem de Bolsonaro não foi concedida por Moraes.

Ontem, o PGR Paulo Gonet deu um parecer opinando pela não liberação do passaporte.

Segundo o WSJ, citando fontes próximas à equipe de Trump, a falta de decisão do STF sobre autorizar ou não a viagem de Bolsonaro à Washington pode agravar as já frágeis relações entre o governo Lula e o próximo governo americano.

“A pior maneira de o governo Lula iniciar sua relação com a administração Trump é instrumentalizar o governo contra um adversário político”, disse ao WSJ uma fonte próxima ao presidente eleito dos EUA.

Trump, que segundo o jornal americano também se identifica como uma vítima de perseguição judicial nos Estados Unidos, vê semelhanças entre sua situação e a de Bolsonaro. Devido a isso, pessoas próximas ao republicano indicaram que ele está disposto a usar tarifas comerciais como forma de pressionar governos ao redor do mundo que adotem o que chamam de “lawfare” — o uso do sistema judicial para perseguir rivais políticos.

“Trump está disposto a usar tarifas comerciais para pressionar o Brasil e outros países que ele considera estarem praticando algum tipo de “lawfare” de esquerda — utilizando os tribunais para derrubar opositores, disseram pessoas próximas ao novo governo”, diz a publicação.

O WSJ lembra que relação entre o Brasil e os EUA já estava sob tensão devido às ações do STF contra o X, sob alegação de que está combatendo o “discurso de ódio”, e cita que Elon Musk, que agora integra a equipe do novo governo Trump, criticou duramente o ministro Moraes, chamando-o de “ditador”.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/66534/trump-tem-estrategia-contra-o-regime-brasileiro-por-perseguicao-a-bolsonaro

Alexandre Garcia

ESSE DIA VAI FICAR NA HISTÓRIA

https://twitter.com/i/status/1879731089889280190

FONTE: JBF https://luizberto.com/esse-dia-vai-ficar-na-historia/

WSJ: por causa de Bolsonaro, Lula pode entrar em confronto diplomático com Trump

Donald Trump apoia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) | Foto: Alan Santos/PR via BBC

A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu proibir Jair Bolsonaro de deixar o Brasil para participar da cerimônia de posse do presidente reeleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na segunda-feira 20. O embate foi tema de reportagem publicada nesta quinta-feira, 16, no jornal norte-americano The Wall Street Journal, que antevê um conflito entre as duas nações.

“O líder de esquerda do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, está se encaminhando para um confronto diplomático com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, por causa da recusa do Brasil em permitir que seu antecessor de direita, Jair Bolsonaro, compareça à posse de Trump” escreveu o WSJ.

A Polícia Federal (PF) apreendeu o passaporte do ex-presidente do Brasil por suspeita de participação em um suposto plano de tentativa de golpe, em 2022. À época, Bolsonaro estava de férias em Orlando.

Bolsonaro recebeu o convite para o evento por meio de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ao negar a autorização, o procurador-geral, Paulo Gonet, indicado ao cargo por Lula, argumentou que “a solicitação não evidencia interesse público” e que o ex-presidente não ocupa nenhum cargo público para participar da cerimônia.

Bolsonaro, que foi um dos aliados mais próximos de Trump na América Latina durante seus mandatos concomitantes, disse ao WSJ ser vítima de perseguição política. Ele nega todas as acusações relacionadas ao suposto golpe.

“Estão tentando me humilhar… me pintar como o pior criminoso do
mundo.”, declarou.

FONTE; REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/imprensa/wsj-por-causa-de-bolsonaro-lula-pode-entrar-em-confronto-diplomatico-com-trump/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification#google_vignette

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