O governo Lula está de comunicação nova e, naturalmente, com problemas velhos – os mesmos de sempre. A troca de ministro ou secretário não vai resolver nada, é claro, porque nenhum desses problemas se resolve com “comunicação”. É como o sujeito que perde o anel no jardim e procura no quintal: não vai achar nunca. Mas o presidente tem uma paixão declarada por qualquer solução falsa que lhe passe pela frente, porque esse tipo de não-solução não requer trabalho e nem mudança nas decisões erradas – as duas coisas ele mais detesta na vida. O resultado é que ele mexe aqui, mexe ali, troca ministro e fica tudo igual.
Está acontecendo outra vez. Vieram agora com um novo secretário de Comunicação, ou coisa que o valha. Mas os problemas do governo e do Brasil não têm nada a ver com “comunicação”, como Lula sempre acha. Têm a ver, exclusivamente, com decisões ruinosas dele próprio e dos que estão mandando junto. A maior delas é o saque suicida ao Tesouro Nacional, sem obra pública nenhuma, sem investimento e sem outro propósito que não seja concentrar renda no bolso dos sultões da máquina estatal.
Lula e o seu sistema acham que o dólar aumenta, e pressiona para cima a inflação, por causa da “Faria Lima”, dos memes da internet ou de sacanagens de Elon Musk etc. etc. etc. – nunca, jamais, nenhum problema é causado pelas decisões que eles próprios tomam
O governo Lula, em apenas dois anos de casa, aumentou a dívida pública em 2 trilhões de reais – de 7 tri, foram para 9 tri. É inevitável. O governo, em todos os seus níveis, arrecadou 3,6 trilhões de reais em 2024, mas conseguiu gastar mais que isso sem dar uma caixinha de chicletes para a população – ficou tudo no bucho deles mesmos, e sobretudo dos que ganham de 30 mil a 1 milhão de reais por mês com os seus “penduricalhos” e outros atos de escroqueria legal. Com isso, faz dívida cada vez maior, mais cara de pagar, e os juros vão para o espaço. A inflação ronca, o dólar só pode aumentar, e o aumento do dólar faz a inflação roncar mais – para se ficar no resumo do resumo da ópera.
Lula e o seu sistema acham que o dólar aumenta, e pressiona para cima a inflação, por causa da “Faria Lima”, dos memes da internet ou de sacanagens de Elon Musk etc. etc. etc. – nunca, jamais, nenhum problema é causado pelas decisões que eles próprios tomam. Sua reação automática diante das dificuldades é correr direto para o cofre e torrar dinheiro com propaganda, para consertar os estragos provocados pela “direita”, os ricos e o “imperialismo”. É óbvio, assim, que nada vai se resolver, ou ficar menos ruim.
O único aspecto possivelmente bom dessa nova trocação de mosca em torno do mesmo objeto é a versão, muito circulada na mídia, de que Janja vai, a partir de agora, se meter menos nas questões de “imagem” do governo de seu marido. Como o problema de Lula não é a imagem, mas a sua arrasadora falta de resultados, o tumor continua do mesmo tamanho – com ou sem troca de ministro. Mas para o governo não pode fazer mal, com certeza, diminuir o prejuízo causado diretamente pela incompetência sem limites da primeira-dama na área da “comunicação” – ou qualquer outra, para falar a verdade.
Janja é o pior tipo de inepto que o azar costuma trazer: o ignorante convencido de que sabe alguma coisa, e imagina que está brilhando quando tudo o que consegue é desandar geral a maionese. Mais ainda, é a incompetente que tem sala no palácio do governo e uma equipe ilegal de doze funcionários, pagos com dinheiro público. Não há sinais de melhora nisso. Ela e o seu cordão gigante de puxa-sacos acham que todas a críticas que recebe se devem exclusivamente ao fato de que Janja “é mulher”. Hoje em dia esse tipo de estupidez serve de desculpa para tudo.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/sidonio-palmeira-troca-ministro-secom-governo-lula/
Bolsonaro expõe a verdade sobre Lula e “a covardia com os mais pobres via PIX”
O ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais:
“Jair Bolsonaro criou o PIX em novembro/2020 para facilitar a vida de todos, em especial dos mais humildes que sequer tinham conta nos bancos.
Vendo que o PIX movimenta, por dia, mais de R$ 100 bilhões, Lula da Silva determina a Receita Federal ache uma forma de pegar parte desse dinheiro.
A Receita decidiu então, que todo aquele que movimenta mais de R$ 5.000,00 por mês poderá ser monitorado, estando sujeito a ser tributado e/ou multado.
Além de diaristas, camelôs, cabeleireiras, jardineiros, pedreiros, taxistas, palhaços de festa, ajuda a filhos/netos, vendedores de pipoca, etc, poderão ser obrigados a entregar parte de seu ganho para o Imposto de Renda.
Comigo isso não existiria, afinal a nossa política foi a de impostos diminuídos ou zerados, como p. ex. combustíveis, energia elétrica, pneus de caminhões, placas fotovoltaicas, IOF, peças de tratores, alimentos, veleiros, etc.
Junto à nossa bancada de deputados e senadores do PL, e de outros partidos, buscaremos medidas para derrubar essa desumana Instrução Normativa da Receita de Lula da Silva.”
REVOLTA
FONTE: JBF https://luizberto.com/revolta/
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Mal sentou-se na cadeira de presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo já teve uma tarefa importante: escrever uma cartinha ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando por que o IPCA de 2024 estourou o limite máximo de tolerância para a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Enquanto a meta era de 3%, podendo oscilar até 1,5 ponto para cima ou para baixo, a inflação do ano passado foi de 4,83%, superando o indicador do ano anterior, que havia sido de 4,62%. No entanto, a mensagem de Galípolo foi bem camarada; quem a ler sem conhecimento nenhum de tudo o que ocorreu ao longo deste ano ficaria com a impressão de que a responsabilidade pela aceleração da inflação foi de algum fantasma anônimo.
Na primeira parte da carta, intitulada “Causas de a inflação ter ficado acima do limite superior do intervalo de tolerância da meta em 2024”, Galípolo escreveu que “a inflação em 2024 ficou acima do intervalo de tolerância em decorrência do ritmo forte de crescimento da atividade econômica, da depreciação cambial e de fatores climáticos, em contexto de expectativas de inflação desancoradas e inércia da inflação do ano anterior”. Além disso, ao afirmar que modelos macroeconômicos permitem estimar o peso de cada um desses fatores no desvio de 1,83 ponto porcentual em relação à meta de 3%, Galípolo escreveu que a “inflação importada” respondeu por 0,72 ponto porcentual e as “expectativas de inflação”, por 0,30 ponto. O presidente do BC ainda disse que, dentro do grupo “inflação importada”, a desvalorização do real teve efeito de 1,21 ponto porcentual, parcialmente contrabalançado pela queda nos preços internacionais do petróleo.
Galípolo não diz nem uma palavra sobre a necessidade de uma política fiscal responsável por parte do governo
Tudo muito informativo, mas pouco explicativo. Afinal, por que as expectativas de inflação se deterioraram? Por que o real perdeu tanto em relação ao dólar? É no trecho sobre o câmbio que Galípolo se mostra mais esquivo. Diz que “a significativa depreciação cambial decorreu principalmente de fatores domésticos, complementada pela apreciação global do dólar norte-americano”, admite que o real foi a moeda que mais se desvalorizou em 2024, explica de forma objetiva o que levou o dólar a se fortalecer mundialmente, mas os “fatores domésticos” merecem pouco esclarecimento. O presidente do BC apenas afirma que o câmbio foi afetado pela “percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal” e que “o processo de depreciação começou em abril de 2024 e se intensificou ao longo do ano”. O leitor que se vire para ligar os pontos.
Galípolo não diz, por exemplo, que abril de 2024 foi quando o governo resolveu afrouxar a meta fiscal de resultado primário para 2025 e 2026, em uma admissão tácita de que não conseguiria (ou, melhor dizendo, não pretendia) colocar as contas em ordem e parar de gastar compulsivamente. O presidente do BC tampouco menciona o pífio pacote fiscal anunciado por Fernando Haddad no fim do ano, e que disparou o último movimento de desvalorização do real em 2024, levando a moeda norte-americana a superar o patamar de R$ 6. O próprio uso do termo “percepção sobre o cenário fiscal” pode dar a entender que os agentes econômicos estivessem agindo de forma impensada, quando na verdade seria mais adequado falar em “reação” dos agentes econômicos à falta de compromisso fiscal do governo Lula. É a mesma explicação – que Galípolo também omite – para que as expectativas de inflação tenham se deteriorado e sigam desancoradas.
E, se o presidente do BC falha em identificar corretamente as causas da inflação bem acima da meta, não tem como acertar ao prescrever as “providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos”, que constituem a segunda parte da carta. Nem uma palavra sobre a necessidade de uma política fiscal responsável por parte do governo como principal fator capaz de promover a ancoragem das expectativas de inflação, nem sobre a importância de abandonar a estratégia de crescimento pela via do estímulo ao consumo desenfreado.
Galípolo encerra sua mensagem afirmando que “o BC tem tomado as devidas providências para que a inflação atinja a meta” – o que é verdade, para desgosto do petismo. Quem não tem feito sua parte é o governo. Galípolo sabe disso, Haddad sabe disso, talvez até mesmo Lula saiba disso. Mas não colocar essa avaliação no papel, em um documento destinado a explicar por que a inflação está estourando os limites de tolerância, é deixar de apontar os responsáveis pela situação atual; um mau começo para um presidente do BC que já assumiu sob questionamentos a respeito de sua independência em relação ao presidente que o indicou.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/gabriel-galipolo-carta-inflacao-2024-meta/
A Meta vai ter de dizer à AGU que a Constituição proíbe censura?
Provavelmente nesta terça-feira a Meta vai responder (se é que já não o fez) a interpelação extrajudicial da Advocacia Geral da União para saber por que a Meta parou com a censura. Imaginem se a Meta responde apenas “é porque a Constituição brasileira manda”… Pois está lá no artigo 220, parágrafo segundo: “é vedada a censura de caráter político, ideológico e artístico”.
Ouvi na Auri Verde o venezuelano Roderick Navarro dando entrevista ao Alexandre Pittoli, e ele falava de como é estranho que o governo brasileiro lamente que uma plataforma tenha anunciado a suspensão da censura. Claro que isso não significa permitir que se continue acusando ou caluniando alguém depois que já houve a notificação da publicação. A questão não é essa. A decisão da Meta é sobre o corte de opiniões, julgando que elas contrariam o politicamente correto, que são de direita. Isso é o que vinha sendo feito.
Pior que governo querer censura é jornalista apoiar censura
Navarro estranhou que o governo brasileiro estivesse a favor da censura, mas é muito mais estranho que jornalistas brasileiros estejam a favor da censura – se ela ocorrer na rede social, claro. Com a rede social é concorrente desses jornalistas, eles querem que a rede social seja censurada, porque eles estão perdendo para a rede social.
Mas nunca vi jornalista querer censura. Estou no jornalismo desde 1971, peguei boa parte do regime militar, no qual vigorava a censura, até que Ernesto Geisel acabou com a censura para fazer a abertura. Até agora só tinha visto jornalista criticando, tentando enganar a censura. Mas defender censura, isso é novidade.
Dos estudantes do Enem aos jornalistas, estão todos abandonando o idioma
Cada vez mais jornalistas estão abandonando a ferramenta principal da comunicação, que é a língua. Quando lecionava nos cursos de Jornalismo da PUC e do Uniceub, em Brasília, eu falava muito sobre uma fórmula de se comunicar bem, e que vem de Winston Churchill: das palavras, as mais simples; e, entre as mais simples, as mais curtas. Por isso falei outro dia que avião é avião, não é “aeronave”, porque “aeronave” demanda muito tempo de quem fala e toma o tempo do ouvinte; então, por que não dizer logo “avião”? Pior ainda é ouvir jornalista dizer “onde é que”, “onde que”, “como que”, “quem que”, “qual que”… o que é isso, que língua é essa?
Digo tudo isso para tratar do resultado da redação do Enem. De 3,1 milhões de estudantes, só 12 tiraram nota máxima na redação. Isso significa que, em cada grupo de 258 mil estudantes do ensino médio, apenas um consegue fazer uma redação sem erros. Pior que isso: desses 12, apenas um é do ensino público, de uma escola de Minas Gerais. Qual é o futuro que isso indica? É um futuro de falta de leitura, de intimidade com as letras, com as palavras, com a língua portuguesa, aquela que falamos e usamos para expressar o pensamento, nos comunicar com outras pessoas, reclamar, opinar, criticar.
Pais, estimulem a leitura entre seus filhos, porque a leitura também vai dar conhecimento. Eu vejo, por exemplo, jornalista noticiando um acidente com um planador em Montenegro (RS), e dizendo que “caiu um avião no Rio Grande do Sul, um avião do tipo planador”. E só. Ora, um planador é rebocado para subir. O que houve com o rebocador eu não sei, mas planador plana, não cai. Não sei o que houve lá, mas certamente ele precisou aterrissar e não achou o terreno propício para isso. É falta de conhecimento, que vem da falta de leitura. Jornalista é obrigado a ter conhecimento geral – aliás, todos precisam ter, para poder se comunicar com os outros.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/agu-meta-constituicao-censura/
ENQUANTO ISSO, 17 ANOS PROS VELHINHOS E MANIFESTANTES
FONTE: JBF https://luizberto.com/enquanto-isso-cadeia-pros-velhinhos-e-manifestantes/
Claudia Leitte e o nome de Jesus: um caso de perseguição religiosa
“Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.” (Mt 10, 22)
O Ministério Público da Bahia marcou, para o próximo dia 27 de janeiro, uma audiência pública para discutir a denúncia de racismo religioso contra a cantora Claudia Leitte. O “crime” de Claudia consistiu em trocar um verso da canção “Caranguejo”, substituindo a frase “saudando a rainha Iemanjá” por “eu canto meu Rei Yeshua”, que é o nome de Jesus em aramaico. A denúncia foi formalizada pela Iyalorixá Jaciara Ribeiro e pelo Instituto de Defesa das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro).
O nome de Jesus (forma latina de Yeshua) não foi dado por nenhum ser humano, mas por um anjo de Deus. Conforme o Evangelho de São Lucas, o anjo dirigiu as seguintes palavras a Maria, uma jovem de Nazaré:
“Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”. (Lc 1, 30-33)
Mais tarde, quando Maria e José apresentaram Jesus no Templo de Jerusalém, um homem justo e piedoso chamado Simeão profetizou que o nome daquele menino seria motivo de grandes conflitos:
“Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma”. (Lc 2, 34-35).
O próprio Jesus, em sua vida pública, afirmou que o seu nome causaria perseguição e ódio contra os fiéis:
“Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infame por causa do Filho do Homem!”(Lc 6, 22)
No último dia 3 de janeiro, a Igreja comemorou a Festa do Santíssimo Nome de Jesus, instituída oficialmente em 1530. A festa coincide com a data da circuncisão de Jesus, quando os judeus tinham por hábito escolher o nome dos recém-nascidos. São Bernardino de Siena, que possuía grande amor pelo nome de Jesus, afirmava:
“Este é aquele santíssimo nome desejado pelos patriarcas, esperado com ansiedade, suplicado com gemidos, invocado com suspiros, requerido com lágrimas, dado ao chegar à plenitude da graça”.
A cantora Claudia Leitte, que se tornou evangélica em 2014, tem em seu coração esse amor pelo nome de Jesus, compartilhado por todo o povo cristão.
Por qual motivo ela deve ser impedida de manifestar a sua fé publicamente, por meio da sua voz e do seu trabalho? Por que o MP da Bahia insiste em transformar uma licença poética em crime? Por meio de quais malabarismos retóricos se pode confundir a troca de um verso em uma canção não-religiosa com a prática de um crime?
Onde estão a liberdade artística e a liberdade religiosa — o tempo delas também acabou, como disse o Flávio Dino sobre a liberdade de expressão? Se o simples fato de propagar a fé cristã ofende as outras crenças, quanto tempo levará para que padres e pastores comecem a ser presos?
O Cristianismo é a base da nossa civilização e a fonte maior de nosso ordenamento legal.
Ao criminalizar o uso do nome de Jesus, o Ministério Público da Bahia ofende a fé da maioria dos brasileiros e utiliza a máquina pública para uma aberta perseguição religiosa
O mais bizarro é que esse espetáculo ideológico esteja sendo montado no estado mais violento e inseguro do país, onde o poder público tem inúmeros problemas realmente sérios a enfrentar, a começar pelo número de homicídios.
No dia 27 de janeiro, data da audiência pública marcada pelo MP-BA, a Igreja comemora o dia de Santa Ângela Mérici (1470-1540), cuja última palavra antes da vida eterna foi justamente o nome de Jesus.
O mais irônico é que tudo isso acontecerá na cidade que leva o nome de Salvador. Espero que o nome da capital também não venha a ser considerado ofensivo.
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FONTE; GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/paulo-briguet/claudia-leitte-e-o-nome-de-jesus-um-caso-de-perseguicao-religiosa/
Senado torra mais de R$2,3 milhões somente pagando hora extra em um mês
Não bastassem todas as mordomias e os poupudos vencimentos que a turma do Senado tem garantidos rigorosamente todo mês, as horas extras são um atrativo a mais que engordam os salários de quem consegue uma boquinha por lá. Apenas em dezembro, o pagador de impostos bancou mais de R$2,3 milhões em horas extras aos trabalhadores da Casa. Os pagamentos são astronômicos, quatro funcionários, por exemplo, receberam mais de R$12 mil cada.
A justificativa
Os quatro mais bem indenizados trabalharam em comissões, em serviço de operação de áudio de plenários e em serviço de apoio ao plenário.
Exército de aspones
Ao todo, 700 funcionários receberam a mais pelas horas trabalhadas em gabinetes de senadores, comissões, liderança, presidência etc.
Bolso cheio
A liderança do governo Lula pagou R$8,9 mil em horas extras. A quantia foi dividida entre quatro servidores que trabalham no gabinete.
Grana alta
Na presidência do Senado, o gasto foi maior. O pagador de impostos bancou R$30,9 mil em horas extras para cinco funcionários.
Marinho quer novo imposto sindical bancando pelegada
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, não desistiu da ideia de garfar uma fatia do salário do trabalhador e restabelecer o imposto sindical, que, rejeitado pelos trabalhadores, acabou extinto em 2017 durante o governo do ex-presidente Michel Temer.
A proposta de retrocesso é tão vergonhosa que o governo arrumou um deputado para apresentá-la em fevereiro como se não fosse obra do governo. Condutor dessa iniciativa do atraso, destinada a restabelecer bilhões de reais que fazem a fortuna da pelegada que controla entidades sindicais, Marinho anunciou quem vai se prestar ao serviço: o deputado Luiz Gastão (PSD-CE), representante de entidades do Sistema S, também beneficiada pela tunga no bolso dos trabalhadores eempregadores.
Gastão participa de um grupo informal que tem na composição representantes de sindicatos e confederações patronais, todos empenhados em ressuscitar o imposto, para que a população os sustente e pague os custos de suas sedes nababescas.
“Estamos próximos desse acordo. Esse projeto não será enviado pelo governo, vai nascer no Congresso. Um dos integrantes da comissão (grupo de trabalho informal) deve oferecer uma proposta. O que importa é um entendimento entre as partes, mesmo que o governo não goste”, diz trecho da entrevista do ministro ao jornal.
NÃO SENTE O PRÓPRIO FEDOR
FONTE: JBF https://luizberto.com/nao-sente-o-proprio-fedor/
Assessoras de Janja ganham reajuste e salário chega a R$18,4 mil
Duas assessoras da primeira-dama Janja ganharam reajuste salarial e turbinaram os vencimentos. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é quem assina o despacho que atualiza os valores.
Taynara Pretto viu o salário passar de R$11,3 mil por mês para R$14,8 mil. Ela ocupava um cargo comissionado de código 2.13, mas agora passa a ocupar uma boquinha com código 2.15, com salário maior. Taynara está com Janja desde 2023, é jornalista e auxilia a primeira-dama na gestão das redes sociais.
Tchenna Maso é outra assessora que conseguiu turbinar o salário. No governo desde o ano passado, Tchenna recebia R$14,8 mil, mas passa a ganhar R$18,4 mil.
Deputado apresenta proposta para revogar monitoramento de Pix
O deputado Gilson Marques (Novo-SC) apresentou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para revogar a medida do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que permite à Receita Federal monitorar transações realizadas via Pix.
A norma é regulamentada pela Instrução Normativa 2.219, de 2024, publicada em setembro do mesmo ano. Apenas movimentações acima de R$ 5 mil, no caso de pessoas físicas, ou de R$ 15 mil, no caso de empresas, serão informadas à Receita.
Marques argumentou que a nova regra viola o “princípio constitucional da legalidade estrita e o direito fundamental ao sigilo bancário e à privacidade”.
O parlamentar também destacou que a “transferência de dados sensíveis de cidadãos e empresas à Receita Federal exige debate amplo e aprovação pelo Congresso Nacional”.
“Tal discussão é essencial para garantir transparência, respeito à Constituição e equilíbrio entre a necessidade de arrecadação tributária e a proteção de direitos fundamentais”, declarou Marques.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/deputado-apresenta-proposta-para-revogar-monitoramento-de-pix/?ut
Jornalista alemã tenta entrevistar Moraes e acaba intimidada pela PF
A jornalista alema Vicky Richter foi intimidada pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de Brasília, depois de tentar entrevistar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O caso ocorreu em setembro de 2024, quando Vicky veio ao Brasil para gravar entrevistas para o documentário Fora Moraes – A luta do Brasil pela liberdade. A jornalista alema esta produzindo o material para denunciar as atuações do Judiciário brasileiro.
Quando foi sair do Brasil, a PF a abordou no Aeroporto de Brasília, sob alegação de que teria entrado no país ilegalmente.
“Isso ocorreu depois de eu tentar ligar para Moraes”, contou Vicky, em vídeo publicado nas redes sociais. “Depois de um tempo no aeroporto, eles me deixaram ir. Porque não havia razão legítima para reter meu passaporte.”
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/jornalista-alema-tenta-entrevistar-moraes-e-acaba-intimidada-pela-pf/
SACOU?
FONTE: JBF https://luizberto.com/sacou/
LANÇAMENTO DO LIVRO: ESTENIO CAMPELO – TRAJETÓRIA DE SUCESSO. – ESA CE
A OAB Subsecção Sertões de Crateús, em parceria com a Escola Superior da Advocacia (ESA) Sertões de Crateús, convida toda advocacia e comunidade acadêmica para o lançamento do Livro “EstênioCampelo: Trajetória de Sucesso”, do renomado e nacionalmente reconhecido crateuense Dr. Estenio Campelo, advogado há mais de 50 anos e titular da banca de Advocacia Campelo Bezerra Advogados Associados, com sedes em Brasília(DF) e Fortaleza(CE).
O evento ocorrerá no dia 15/JAN/2025, às 17h, no auditório da Sede da OAB Subsecção Sertões de Crateús.
Segue link de inscrição para o evento:
Informações: (88) 9 9651.2414.
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