A esquerda mundial, e a brasileira entalada até a raiz junto com ela, continua fora de controle depois de ser derrotada. Levaram o choque de suas vidas, com a vitória arrasadora de Donald Trump na eleição presidencial nos Estados Unidos – uma surra de 312 a 226 votos eleitorais, mais 5 milhões de votos populares de diferença para o inimigo, exatamente o contrário do que os institutos de pesquisa, os jornalistas e a ciência política repetiram do primeiro ao último minuto da campanha. Agora a esquerda está levando um segundo choque, agora, com a descoberta de que não tem a menor ideia das razões de sua derrota.
Pior: as ideias que conseguiram ter até agora estão erradas. Tanto lá como aqui, os comandantes da esquerda acreditam que a razão da derrota está nos eleitores, que quem errou, mesmo, foi o eleitorado, que teria a obrigação de votar em Kamala Harris, mas votou em Trump. Terão de ser convencidos, agora, de que erraram – como erraram os argentinos ao eleger Javier Milei e os brasileiros nas últimas eleições municipais. Para isso, a esquerda acha que mudando um pouco o “discurso”, fazendo uma “reflexão” etc. etc. etc. a coisa se resolve e acabam as derrotas. Não lhes ocorre, de jeito nenhum, que teriam de jogar fora mais ou menos 100% do que pensam e fazem para serem para serem ouvidos de novo pela população.
Por aqui a esquerda vai numa balada parecida. Querem continuar no governo com o mesmo Lula de 40 anos atrás, os mesmos brontossauros que se penduram nele e a mesma inépcia terminal que marcou o governo nesses dois últimos dois anos
Basicamente, não passa pela cabeça da esquerda que ela está querendo um resultado diferente nas eleições sem mudar nada na sua conduta política no governo, ou fora dele – não mudar de verdade, nem a sério. Aí fica difícil. É a velha história: se você perdeu a sua carteira no quintal, e está procurando a coroa da Inglaterra no jardim, não vai encontrar nenhuma das duas. Nos Estados Unidos, falam em “resistência”, escalada nas denúncias contra o “fascismo” e combater na Justiça as mudanças que a maioria dos americanos deixou claro que quer. No Brasil, falam de nomear um bispo evangélico para o governo – e continuar governando como governam.
É uma corrida sem noção. Acham por lá que foram traídos pelos “latinos”, que teriam de votar na sua candidata porque ela é, objetivamente, a favor da imigração ilegal de mexicanos ou nicaraguenses. Não pensam, em sua ignorância arrogante, que a maioria dos “latinos” nasceu nos Estados Unidos, é cidadã americana e tem interesse zero em ver o seu país invadido por clandestinos. Não entendem que os imigrantes vão para lá justamente porque querem um país igual ao que os republicanos querem. Propõem radicalizar suas posturas a favor do aborto, explicar melhor porque a polícia deve ser reduzida ao mínimo e dobrar sua aposta no apoio à participação de homens em esportes femininos.
Por aqui a esquerda vai numa balada parecida. Querem continuar no governo com o mesmo Lula de 40 anos atrás, os mesmos brontossauros que se penduram nele e a mesma inépcia terminal que marcou o governo nesses dois últimos dois anos. Falam em “ajustar o discurso” – mas não se importam com a falta de vacinas em onze estados e no Distrito Federal, a liberação em massa da corrupção por seus parceiros na Justiça ou a incapacidade absoluta de resolver um único problema concreto do cidadão comum.
Acham que Alexandre de Moraes e o STF vão resolver todos os seus problemas, a começar pela eleição de 2026. Continuam perfeitamente convencidos de que o grande perigo é a “extrema direita”, o X de Elon Musk e o futuro do ex-presidente Bolsonaro. Até agora não foram capazes de perceber que são eles os responsáveis por sua crise.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/a-balada-sem-nocao-da-esquerda-derrotada/
Esquerda treme e ministros do STF riem (de nervoso) com vitória de Trump
Esquerda treme e ministros do STF riem (de nervoso) com vitória de Trump. O comentário de Guilherme Oliveira no Em Alta desta terça-feira (11), aborda as reações de integrantes do Governo Federal, do Partido dos Trabalhadores (PT) e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) à vitória do candidato republicano nas eleições americanas, Donald Trump.
De um lado, o presidente Lula (PT) “parabenizou” o futuro presidente norte-americano e disse que a democracia deve ser respeitada. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que o dia da vitória do republicano “começou tenso”, diante da escolha dos americanos. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, chegou a dizer que a “extrema-direita” do Brasil teria se “assanhado” com a vitória de Trump.
Do outro lado da Praça dos Três Poderes, no STF, os ministros fizeram brincadeiras e deram risada ao discutir qual deles seria o primeiro a ter o visto cassado por Trump. Será que é medo da democracia? Estão rindo de nervosos?
Esquerda treme e ministros do STF riem (de nervoso) com vitória de Trump
Ah! O sabor amargo da derrota! Não bastasse em nível nacional tomar um atropelo nas eleições municipais de 2024, a esquerda teve que aturar a vitória do republicano Donald Trump em um retorno triunfal à Casa Branca. Depois de um apoio descarado à candidata democrata Kamala Harris, coube a Lula colocar o rabo entre as pernas e “parabenizar” Trump pela vitória.
Além do Lula, tivemos manifestação do ministro da fazenda, o petista tocador de violão, Fernando Haddad. Ele disse que o dia havia amanhecido mais tenso com a vitória de Trump. Nem para tirar uns acordes de parabéns para você… Que deselegante!
Outra que não perde uma manchete é a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann. Ela disse que a extrema-direita brasileira estava se assanhando com a vitória do republicano. Ela foi até capa na gazeta do povo.
Ministros do STF dão risada…de nervoso
A desfaçatez, no entanto, não pairou apenas e tão somente nos integrantes do Poder Executivo ou na liderança do Partido das Trevas. O STF também ficou um tanto desnorteado com a vitória de Trump. Ao modo deles, é claro.
A descontração ocorreu enquanto os magistrados aguardavam o início da sessão do plenário na última quarta-feira (6), data da consagração de Trump. Eles comentaram em tom de brincadeira sobre quem seria o primeiro a ter o visto cancelado pelo novo presidente norte-americano. Na sala, estavam presentes o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e os ministros Flávio Dino, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Kassio Nunes.
Risadas à parte, todos os togados sabem muito bem que a reputação da turma não anda lá essas coisas por lá. Por aqui, a gente nem precisa comentar. Fato é, que a risadaria incontida pode representar duas coisas: a garantia de uma impunidade que blinda a mais alta corte do país. Mas também o medo, puro e simples. Rindo de nervosos.
O resultado da eleição presidencial americana bem como a presença de Elon Musk no apoio a Trump, deve escancarar verdades para temas como o de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, o bloqueio do X, o 8 de janeiro e uma infinidade de assuntos que se interligam com os absurdos cometidos pelo judiciário brasileiro.
Assista ao Em Alta todas as terças-feiras
O programa Em Alta promove uma análise política ácida, sem medo e cheia de boas sacadas, pautada por um tema pertinente da semana. Com comentários de Guilherme Oliveira, o programa vai ao ar todas as terças, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.
STF menos confortável com vitória de Trump
Lula diz esperar relação de “interesse de Estado” com Trump
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/esquerda-treme-e-ministros-do-stf-riem-de-nervoso-com-vitoria-de-trump/
Presidente de ONG beneficiada por Soros ganhou contrato com Theatro Municipal de SP
Raul Paulino Torres, o presidente da organização que mais recebeu recursos da Open Society no Brasil em 2023, além de ser presidente do obscuro Instituto Incube e contador de várias ONGs financiadas com recursos estrangeiros, ele é empresário do setor alimentício. E do setor de galerias de arte. E de produções teatrais.
A reportagem da Gazeta do Povo apurou que uma empresa de Torres, sem qualquer indício de que existe no mundo real, faturou R$ 100 mil do Theatro Municipal de São Paulo logo após ser criada.
Essa foi a primeira nota fiscal emitida pela empresa, cuja atividade principal está no ramo de “lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares”, de acordo com cadastro do CNPJ na Receita Federal.
Empresa sem sede física
A Pedra Preta Galeria e Café foi aberta em julho de 2023, com um capital social de R$ 200.000 — um valor alto se comparado a outras companhias com o mesmo perfil. A empresa tem um único sócio: Raul Paulino Torres.
No endereço declarado à Receita Federal como sede do café, não há qualquer sinal de que ali funcione um estabelecimento comercial: é um imóvel sem identificação e com as portas fechadas no bairro da Vila Romana, em São Paulo. Ali, no passado recente, funcionava uma distribuidora de água mineral.
A sede declarada da Pedra Preta fica a cerca de um quilômetro do Instituto Incube — a organização presidida por Paulino que está no topo das ONGs financiadas pela Open Society no Brasil em 2023. Apenas no ano passado, a entidade recebeu mais de R$ 15 milhões da fundação comandada pelo bilionário George Soros.
Assim como a galeria/café, o Incube não parece ter uma sede própria, e tampouco mantém páginas na internet. Isso não impediu a Pedra Preta de receber recursos públicos.
Contrato com o poder público
Não há nada de irregular em manter um CNPJ sem de fato exercer uma atividade comercial, desde que todas as obrigações legais e fiscais sejam cumpridas.
Mas a empresa de Raul Paulino Torres, embora tenha sido registrada como café e galeria de arte, tem prestado outros serviços.
Em março, a Pedra Preta foi selecionada pelo Theatro Municipal de São Paulo para fornecer elenco para a ópera “O Contractador de Diamantes” — uma produção complexa e de grande porte.
O contrato valeu entre 3 de junho e 2 de julho deste ano. Foram 23 dias de ensaios e quatro datas de apresentações.
A justificativa apresentada pelo Theatro Municipal para contratar a Pedra Preta foi a seguinte: “Trata-se de processo de contratação de serviço de natureza artística da empresa Pedra Preta Galeria de Arte e Café Ltda como elenco coadjuvante na ópera O Contratador de Diamantes de Francisco Mignone que integra a programação de 2024 do Theatro Municipal de São Paulo. O artista possui experiência com o programa, sendo sua participação aprovada pela direção da montagem.”
Pelo serviço, a Pedra Preta recebeu R$ 100 mil. Não houve concorrência porque a lei autoriza contratações diretas de serviços artísticos.
O Theatro Municipal de São Paulo é gerenciado pela Sustenidos, uma organização social financiada pela prefeitura de São Paulo.
Projeto no SESC
O contrato com o Theatro Municipal não é o único laço da Pedra Preta com o setor cultural.
Em outubro deste ano, a empresa também foi contratada pelo SESC Belenzinho para realizar uma atividade de contação de história para crianças, dividida em seis datas. O pagamento foi de R$ 11.713. O número da nota fiscal emitida pela empresa é 000007 — o que indica que este foi o sétimo serviço prestado em toda a existência da Pedra Preta Galeria e Café.
O SESC é uma entidade de direito privado, mas parte do seu financiamento vem de uma contribuição fiscal do comércio.
O que diz o Theatro Municipal
A reportagem enviou três perguntas à assessoria de imprensa do Theatro Municipal:
- Como é o processo de contratação em casos como esse, onde não há exigência de licitação?
- Por quem foi feita a seleção dessa empresa e como ela demonstrou ter capacidade para realizar este serviço?
- A gestão do Theatro Municipal considera que há algum problema nessa contratação, levando em conta a falta de experiência da Pedra Preta, que tem como atividade principal o fornecimento de serviços alimentícios?
O órgão respondeu o seguinte:
“Os artistas contratados para a ópera O Contractador de Diamantes foram selecionados pela equipe de Programação do Theatro Municipal de São Paulo. A empresa PEDRA PRETA GALERIA DE ARTE E CAFÉ LTDA, CNPJ 51466361000169, citada realizou o trabalho de agenciamento artístico, a qual possui CNAE ativo para execução dessa atividade.”
O CNAE é a Classificação Nacional de Atividades Econômicas, que especifica o tipo de atividade exercida por uma empresa. No caso da Pedra Preta, embora a atividade principal seja no ramo de “lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares”, a lista de atividades secundárias inclui “produção teatral”, “produção musical” e “artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não especificadas anteriormente” — dentre outras atividades, como “atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários” e “treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial”.
O SESC Belenzinho não respondeu ao contato da reportagem. Raul Paulino Torres tampouco se pronunciou.
Inquérito investiga possível desvio
Há duas semanas, a Gazeta do Povo mostrou que, embora tenha sido a entidade mais beneficiada pela Open Society no Brasil em 2023, o Instituto Incube não tem sede física, página na internet ou mesmo perfis em redes sociais.
A sede declarada da ONG tem o mesmo endereço de uma empresa de consultoria de Raul Paulino Torres, que fez carreira como contador de outras organizações não-governamentais que também receberam recursos da Open Society.
Além disso, a reportagem revelou que uma das organizações para a qual Torres trabalhou, o ISPIS, o denunciou à polícia por um desvio de R$ 760 mil. A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar o caso.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/presidente-ong-beneficiada-soros-ganhou-contrato-theatro-municipal-sp/
Procurador de Justiça diz que o Brasil está muito próximo de se tornar um narcoestado
Cesar Dario Mariano, procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MPSP), afirmou, em entrevista ao Jornal da Oeste, nesta segunda-feira, 11, que o Brasil está muito próximo de se tornar um narcoestado. Isto é, comandado pelo crime organizado voltado ao tráfico de drogas. Mariano comentou o assassinato do empresário ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na tarde da última sexta- feira, 8.
O promotor disse que a questão não é descobrir quem matou o empresário, pois isso é a “consequência de um descaso das autoridades desde a década de 1990”.
“Venho falando a cerca do incremento do crime organizado, mais precisamente do PCC, há cerca de dez anos”, afirmou o procurador. “Desde a época que eu trabalhava no júri, com os homicídios ocorridos na penitenciária do Carandiru. A Secretaria de Segurança de então tratava o PCC simplesmente como se fosse uma pequena quadrilha. O narcotráfico está encrustado no próprio Estado.”
O procurador também disse que vai ser muito difícil, “se não impossível”, desestruturar o Primeiro Comando da Capital (PCC), se o Estado não “asfixiar a saúde financeira” da facção. Mariano afirmou que os criminosos atuam em várias frentes, sendo o tráfico de drogas o mais forte deles.
“Infelizmente, o tráfico de drogas vem sendo tratado, pelas Cortes Superiores, como se fosse um furto de galinha”, exclamou o procurador. “Como se fosse um crime de pequeno potencial ofensivo, chegando ao ponto de pessoas flagradas com centenas de quilos de cocaina serem condenadas a prestação de serviço à comunidade e ao pagamento de cesta básica.”
Mariano disse que é preciso mudar a mentalidade de parte do Judiciário brasileiro, para que ele entenda que o tráfico é o combustível do crime organizado. “De nada vai valer nós termos a polícia prendendo, o Ministério Público acusando, o Judiciário Estadual condenando, mas quando chegar nos tribunais superiores, tudo vira pizza.”
“O maior obstáculo são os tribunais superiores”, afirmou o procurador de Justiça.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/brasil/procurador-de-justica-diz-que-o-brasil-esta-muito-proximo-de-se-tornar-um-narcoestado/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
O antissemitismo em alta, na Europa e aqui
A capital holandesa, Amsterdã, tem aquele que é provavelmente o local relacionado ao Holocausto mais visitado em todo o mundo depois dos próprios campos de concentração: a casa de Anne Frank, a menina judia que se escondeu dos nazistas com sua família por dois anos, até serem todos descobertos e enviados aos campos de extermínio. Pois a mesma cidade viu, na quinta-feira, dia 7, um espetáculo de selvageria antissemita cometido por militantes pró-Palestina contra torcedores israelenses do Maccabi Tel Aviv, que disputou uma partida contra o Ajax, válida pela Liga Europa.
De acordo com os relatos, os torcedores israelenses foram vítimas de verdadeiras emboscadas, nas quais eram forçados a gritar “Palestina Livre” para não serem agredidos. Outras vítimas afirmaram que os agressores estavam exigindo a exibição de documentos como identidades e passaportes para separar os israelenses dos demais. As autoridades holandesas falaram em “violência sistemática”, que os manifestantes pró-Palestina “procuraram ativamente os torcedores israelenses para atacá-los e agredi-los” e que isso ocorreu “em vários lugares da cidade”. Alguns torcedores foram hospitalizados e chegou a haver relatos de desaparecidos, mas que não se confirmaram. Os manifestantes pró-Palestina haviam causado confusão com a polícia local antes da partida, devido ao cancelamento de um protesto a poucos quilômetros do estádio e que havia sido autorizado anteriormente pela prefeitura. No dia seguinte, as forças de segurança holandesas confirmaram 62 prisões, e outras dezenas de militantes foram presos no domingo após desafiar uma ordem judicial contra novas manifestações.
Em Amsterdã, israelenses foram caçados e atacados por serem israelenses. Em Fortaleza, judeus foram calados e impedidos de falar em um debate civilizado por serem judeus
Mesmo sendo verdadeiros os relatos de que torcedores mais exaltados do time israelense também tinham passado dos limites, arrancando bandeiras palestinas de edifícios, gritando insultos contra palestinos e desrespeitando um minuto de silêncio antes da partida, em homenagem às vítimas das enchentes na Espanha, é completamente inadmissível a perseguição sofrida pelos torcedores do Maccabi Tel Aviv. Não foi uma simples briga de torcidas: foi um ataque deliberado dirigido a um grupo de pessoas por serem judias ou israelenses. Antissemitismo explícito, como afirmou nas mídias sociais o primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, que se disse “envergonhado”. O rei da Holanda, Willem-Alexander, manifestou seu “horror e choque” diante da violência, segundo declarações do presidente israelense, Isaac Herzog. Em uma coincidência macabra, o ataque aos torcedores do Maccabi ocorreu às vésperas do aniversário da Noite dos Cristais, um pogrom cometido pelos nazistas em 1938.
Dias antes, em Fortaleza, os antissemitas também atacaram ao acabar com um evento acadêmico na Universidade Federal do Ceará. Um debate sobre o conflito no Oriente Médio tinha a participação de Jawdat Abu-El-Haj, palestino e professor da instituição; Matheus Alexandre, da ONG StandWithUS, dedicada a combater o antissemitismo e a desinformação sobre Israel; e Michel Gherman, professor da UFRJ que se diz “sionista de esquerda” e é crítico ao atual governo de Benjamin Netanyahu. Algumas dezenas de militantes da Frente Cearense de Apoio à Resistência Palestina invadiram o local e causaram tumulto. Havia ao menos um cartaz com o rosto de Yahya Sinwar, líder do grupo terrorista Hamas morto recentemente por Israel.
O professor Fabio Gentile, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da universidade e que fazia parte da mesa, atestou o caráter antissemita do protesto. “Eles [os judeus Gherman e Alexandre] eram o alvo, o principal objetivo do ataque desse grupo”, disse à Gazeta, afirmando que houve uma “censura autoritária a um evento que era aberto a todos e que garantia pluralismo das posições”. O episódio também foi repudiado pela universidade, afirmando que “práticas autoritárias de censura da liberdade de cátedra e de expressões do pensamento são inaceitáveis”. A instituição também alertou para “o perigo [de] desencadear um mecanismo de autocensura no corpo docente e discente, preocupados, doravante, em evitar algumas temáticas para não provocar episódios semelhantes”, mas, infelizmente, o fato de se estudar a possibilidade de retomar o evento de forma virtual atesta que a autocensura já está em curso.
A crítica à forma como Israel conduz suas ações em Gaza e no Líbano, para livrar o país da ameaça terrorista do Hamas e do Hezbollah, é legítima. O que não é e nunca será legítimo é o recurso à violência sistemática, de qualquer natureza, contra um grupo devido à sua nacionalidade ou à pertença a um determinado grupo étnico. Em Amsterdã, israelenses foram caçados e atacados por serem israelenses. Em Fortaleza, judeus foram calados e impedidos de falar em um debate civilizado por serem judeus. São duas dimensões diferentes do mesmo mal, o do antissemitismo, cujo recrudescimento não há como tolerar em uma sociedade democrática.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/antissemitismo-amsterda-fortaleza/
Negociada com Lira, vaga de ministro do TCU vira alvo de disputa no PT
A negociação entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e bancada do PT para o apoio ao nome de Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Casa abriu um novo racha entre os deputados petistas. O embate envolve a promessa feita por Lira de apoiar um nome do partido para uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
Dos nove ministros que integram o TCU, três são de indicação da Câmara dos Deputados, três ficam com o Senado e os demais são indicações do Presidente da República. Os ministros Aroldo Cedraz e Augusto Nardes deverão se aposentar em 2026 e 2027, respectivamente, quando atingem a idade de 75 anos.
Ambas as vagas são de indicações dos deputados e entraram no balcão de negociações entre Lira e o PT na busca pela sucessão da Câmara. “Não tem a vaga. Se houver, o PT solicitou, sim, a indicação da bancada deles. Eles reclamam politicamente que nunca tiveram um representante no TCU”, admitiu Lira em entrevista à Folha de S. Paulo.
Essa promessa de apoio feita por Lira abriu no PT uma disputa interna para o nome que será indicado. Entre os principais cotados estão os deputados Gleisi Hoffmann (PR), atual presidente da sigla, e Odair Cunha (MG), líder da bancada na Câmara. Apesar do acordo feito com o atual presidente da Câmara, o nome que for escolhido precisará passar pelo crivo da maioria do plenário.
Racha interno no PT começou já no apoio a Hugo Motta
Petistas admitem reservadamente que a disputa interna entre os dois parlamentares do PT começou antes mesmo de o apoio da bancada ao nome de Hugo Motta ser formalizado. Dos 68 deputados do partido, ao menos 20 eram contrários ao nome indicado por Arthur Lira para o comando da Câmara.
“Nós tivemos um processo de debate interno na bancada [do PT], que não foi só de dois dias, se constrói um processo de alguns meses de diálogo aberto, franco, sincero, sobre o funcionamento da Casa, sobre os espaços de representação, sobre o papel da bancada do Partido dos Trabalhadores”, minimizou Odair Cunha.
O encontro que formalizou o aval ao nome de Motta foi justamente comando por Odair Cunha e Gleisi Hoffmann e aconteceu sem a presença dos petistas contrários. Dentro do partido, uma ala acredita que a indicação de Gleisi para o TCU teria mais dificuldades para ser aprovada e dependeria de uma articulação direta por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Por outro lado, o deputado Odair Cunha já é visto internamente como um nome com mais trânsito entre os deputados do Centrão, justamente pelo papel de líder da bancada. Ele, no entanto, não conta com uma proximidade com o presidente Lula.
Além desses nomes, outros integrantes também são especulados dentro do partido, como o líder do governo, José Guimarães (CE), o deputado Reginaldo Lopes (MG) e os ministros do governo, como Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário). Os dois chefes de pasta são deputados e estão licenciados do cargo desde o início do governo.
Indicação para o TCU é vista como “prêmio” para os deputados
Internamente, os líderes do PT admitem que o nome que for escolhido precisa ter a viabilidade de ser aprovado em plenário. Em 2005, o partido indicou José Pimentel (CE), mas foi derrotado. No ano seguinte, Paulo Delgado (MG) também teve a indicação rejeitada.
Preterido na disputa pela sucessão na Câmara, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), lembrou dessas derrotas e afirmou que a negociação do PT com Arthur Lira seria como “vender terreno na lua” – ou seja, ilusório. Apesar disso, a bancada petista optou por embarcar na candidatura apoiada por Lira.
Ao jornal O Globo, Cunha admitiu a negociação com Lira pela vaga no TCU, mas alegou que a opção pela candidatura de Hugo Motta teve como objetivo manter a “governabilidade e a estabilidade institucional com uma disputa menos acirrada na Casa”. “O TCU foi colocado no bojo desse conjunto de preocupações, intenções, que a bancada sente-se no direito de reivindicar. O TCU não foi um elemento central da decisão”, disse o líder do PT.
Na justificativa, Odair Cunha alegou que o acordo respeita o tamanho da bancada do PT. “O que o PT reivindica é que seu tamanho e seu espaço sejam respeitados. Que nós não sejamos vítimas de um processo de blocagem contra o PT. Porque se as forças se unem contra o PT, pode reduzir o papel e a importância do partido”, afirmou ao O Globo.
A vaga para o TCU costuma ser negociada nas disputas da Câmara e do Senado e é vista como um prêmio aos parlamentares em troca de apoio. Em 2021, por exemplo, o então senador Antônio Anastasia (MG), do PSD, foi indicado pelo Senado na articulação para eleger Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o comando da Casa.
Na Câmara, a última indicação feita pelos deputados foi em 2022, quando Jonathan de Jesus, do Republicanos, foi aprovado com o apoio do PT. Agora, petistas admitem que pretendem cobrar o apoio para o nome que for escolhido pelo Partido dos Trabalhadores na eventual gestão de Hugo Motta no comando da Casa.
Além de um salário de R$ 40 mil, o ministro do TCU tem como prerrogativa avaliar a prestação de contas dos presidentes da República. Em 2015, a Corte reprovou as contas de Dilma Rousseff (PT) no caso das “pedaladas fiscais”, o que posteriormente embasou o pedido de impeachment da petista.
Os ministros do TCU também fiscalizam contratos de obras e atuam nos processos de privatização. A Corte ainda é responsável por mediar acordos em renegociações de contratos entre empresas e o poder público.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/negociada-com-lira-vaga-de-ministro-do-tcu-vira-alvo-de-disputa-no-pt/
Redução de jornada de trabalho é demagogia pura
Uma proposta que nem chegou ao número mínimo de assinaturas já tem uma repercussão enorme: reduzir a jornada de trabalho. Anunciaram que o 6×1 pode virar 4×3, ou seja, dos sete dias da semana, trabalha-se em quatro e descansa-se em três. Certo, mas de onde é que vão tirar o dinheiro para pagar os salários? E para dar os empregos? Se vão trabalhar menos, vai cair a produção? As vendas? A atividade? É a coisa mais óbvia do mundo. Isso é lei física e lei de mercado. E o mercado tem características físicas e sociais.
A jornada de trabalho era de 48 horas por semana, nos tempos de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que o ditador Getúlio Vargas copiou do corporativismo italiano, lá nos tempos do Mussolini. Fez-se um movimento trabalhista, um partido trabalhista brasileiro. Teoricamente, Trabalhava-se no sábado pela manhã. Eu peguei esse período, também trabalhei sábado pela manhã. Na Constituição, essa jornada foi reduzida para 44 horas: está no artigo 7.º, afirmando ainda que a jornada pode ser organizada de comum acordo nos dias de trabalho. Então, a maioria das pessoas – porque há profissões em que isso não acontece – se organizou para trabalhar essas 44 horas de segunda a sexta.
E agora temos essa proposta, não sei quantas assinaturas a deputada Erika Hilton já conseguiu, mas precisa de 171, entre 513 deputados. De onde é que tiram isso? É pura demagogia, um populismo barato e ignorante, sem informação. Como é que vai ser? De agora em diante as pessoas vão trabalhar menos? Só no serviço público é o contrário. Nos anos 80, surgiu a informática e pensaram que, com o computador, de cada três funcionários públicos, só um precisaria trabalhar e os outros dois seriam dispensados. Mas não foi assim no serviço público: chegou o computador, mas a folha de pagamento se multiplicou por três ou mais. Até as instalações da Esplanada dos Ministérios foram se multiplicando, com anexos maiores que a área do edifício original. E isso com a informática.
É incompreensível, mas o serviço público é incompreensível mesmo. Já na iniciativa privada prevalece a razão, o certo e o errado. Não existe geração espontânea de riqueza, nem almoço grátis. Alguém paga – e paga com trabalho. Se uma empresa tem 50 funcionários para fazer determinado serviço, e se o número de horas de trabalho vai cair, ela vai dispensar funcionários para continuar se mantendo equilibrada, do contrário ela quebra e fica, todos desempregados. Mas, se entender isso é tão simples, como é que uma ideia dessas prospera? É pura demagogia, populismo, ofensa aos neurônios das pessoas.
Quem governa os estados mais violentos do país não tem como resolver o problema da segurança pública
Já que o governo federal disse que vai resolver o problema da segurança pública, sugiro uma comparação interessante. Vejam a taxa de homicídios nos estados governados por governadores do PT, e comparem com a taxa de homicídios em estados governados por governadores de outros partidos. E me respondam se o governo do PT tem mesmo condições de combater o crime no Brasil. Este vai ser o mote do meu artigo de terça-feira.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/jornada-de-trabalho-4×3-demagogia-pura/
Pela prosperidade, liberdade e paz!
Nesta sexta-feira teremos o feriado de 15 de novembro. Nada a comemorar. Poucos sabem que se trata da proclamação da república. Um grupo menor sabe que foi um golpe militar e o que aconteceu logo após a proclamação.
Assim como o brasileiro desconhecia as entranhas podres do sistema de governo que o governa até há pouco tempo, também desconhece a origem sangrenta e ilegal da implementação do regime republicano no Brasil.
Não, a proclamação da república não foi pacífica, também não foi um só um golpe contra a família imperial, foi um golpe contra o brasileiro e suas chances de ter uma legítima civilização brasileira.
O dia seguinte
No dia seguinte à proclamação, assumiu um governo republicano provisório liderado pelo Marechal Deodoro. Além de triplicar os salários de funcionários públicos apadrinhados e o próprio, ele convocou Ruy Barbosa para assumir a Secretaria da Fazenda. Ruy Barbosa, apesar de ser excelente escritor e orador, praticou uma verdadeira lambança nas contas públicas, ao implementar uma política econômica frouxa, com extensiva impressão de papel-moeda e ampla concessão de crédito, sem lastro, com o intuito de dar um “choque” de progresso econômico.
Óbvio que o resultado foi o oposto: entre 1889 e 1891 houve inflação descontrolada, crise fiscal, crise financeira, crise comercial, falência generalizada, colapso das ações em bolsa, colapso da confiança na moeda e no mercado financeiro, e o desaparecimento da credibilidade internacional.
Cedendo aos rivais
Antes do final do ano de 1889, a maioria dos países vizinhos ao Brasil já havia reconhecido o regime republicano, pois todos tinham alguma indisposição ou rivalidade com a política externa do Império. Foram os primeiros a reconhecer os golpistas com a esperança de que isso ia facilitar suas disputas de fronteira.
Os Estados Unidos levaram um pouco mais de tempo. O recém-eleito presidente Benjamin Harrison disse que, com o fim do Império, o Brasil acabaria com a única verdadeira república da América Latina.
Os países europeus reconheciam a nova república à medida que o governo provisório cedia às suas demandas peculiares. A Rússia foi o último país a reconhecer a república, pois esperou até a morte de D. Pedro II, em 1892.
Bagunça de 1890
Vários levantes e crises institucionais se apresentaram desde os momentos seguintes à proclamação.
De um lado, havia uma corrente liberal-democrata, que visava manter a separação de poderes. De outro, uma corrente positivista que pregava uma ditadura
Os liberais pareciam avançar dentro do governo provisório com a convocação de uma assembleia constituinte para criar uma nova constituição, a primeira da república. Essa era uma demanda dos ingleses, que condicionavam o reconhecimento do novo governo dentro de uma nova carta constitucional. No entanto, em paralelo a esses avanços dos liberais, os positivistas já tinham organizado o governo provisório de Deodoro como uma ditadura militar.
Em 1890 as crises institucionais aumentaram. Como agravante, a crise financeira iniciada por Ruy Barbosa se intensificava. Ao mesmo tempo, uma nova constituição era promulgada, elegendo Marechal Deodoro presidente. O país estava à beira do caos.
Golpe de Estado de 1891
À medida que o Congresso celebrava a promulgação da primeira constituição da república, em fevereiro de 1891, seus membros mal sabiam que sua falta de legitimidade, e consequente efetividade, não iriam durar. Em novembro de 1891, meros 7 meses após sua promulgação, a Constituição seria suspensa. Deodoro, sem saber conter as causas ou os efeitos das diversas crises políticas, institucionais e financeiras, decretou o fechamento do Congresso, impôs Estado de Sítio e suspendeu direitos individuais, tornando-se ditador de fato.
Primeira Revolta da Armada
Em novembro de 1891 a Marinha, os monarquistas e a oposição se levantam contra a ditadura do Marechal Deodoro na chamada Primeira Revolta da Armada. A Marinha fecha o acesso aos portos e promove um levante contra as forças fiéis a Deodoro. O resultado foi de dezenas de mortos, de ambos os lados. Desgastado completamente por sua intempestividade e incompetência, Deodoro renunciou no mesmo mês, em 23 de novembro de 1891.
No mesmo dia, o Marechal Floriano Peixoto assumiu de forma ilegal a presidência da república.
1892 – Prenúncio de problemas
De acordo com a recém-promulgada constituição, deveriam ocorrer novas eleições presidenciais, mas os militares positivistas não iriam permitir. Em março de 1892, alguns Generais rompem apoio a Floriano e se juntam aos Almirantes da Marinha, clamando pela ilegitimidade de Floriano. Exigiam que ele seguisse a Constituição e convocasse novas eleições.
Floriano Peixoto negou a iniciativa, abraçou os positivistas e iniciou um período de centralização de poder e repressão total aos opositores políticos e aos estados da federação.
1893 – Revolta Federalista
Em fevereiro de 1893 inicia-se a Revolta Federalista: Forças de segurança dos Estados se levantaram contra a ditadura do poder central. Floriano respondeu com perseguição de opositores políticos para o exílio, fuzilamentos e degolas sumárias ocorreram em todo o país.
Cerca de 10 a 15 mil brasileiros perderam a vida pela repressão de Floriano predominantemente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Ao final da revolta federalista, Floriano humilhou os catarinenses, colocando seu nome na capital Nossa Senhora do Desterro, mesmo local onde as praias foram banhadas de sangue de quase 300 pessoas que se opunham à República da Espada. Todas foram fuziladas e degoladas, sem julgamento ou direito de defesa. Essa chacina, considerada a maior da História do Brasil, ficou conhecida como Massacre de Anhatomirim.
Segunda Revolta da Armada
No mesmo ano de 1893, em setembro, iniciou-se também a Segunda Revolta da Armada. Agora contra a ditadura de Floriano Peixoto, e liderada mais uma vez pela a marinha brasileira.
Acuado por conflitos em diversos fronts, Floriano pediu ajuda à Marinha dos Estados Unidos para bombardear a Marinha brasileira que bloqueava o Rio de Janeiro.
Em novembro de 1893 as forças do ditador vencem sobre um rastro de centenas de mortos, exilados e a destruição da Marinha brasileira
As revoltas da Armada feriram de morte os estados do Sul e do Sudeste, a partir de Minas Gerais, mas foram suficientes para tornar o ditador impopular e iniciar uma nova fase da república.
1894 – O recomeço
Desgastado e doente, Floriano entrega um país arruinado por crises internas de toda sorte. O primeiro presidente civil eleito em março de 1894, Prudente de Morais Barros, deparou-se com a missão do bom moço: pacificar, reconstruir e tentar criar a república, mais uma vez.
Esses foram apenas os primeiros quatro anos pós-golpe da república. Mesmo assim, os republicanos achavam que haviam consolidado a república… Em nome do quê e de quem? Ninguém se atreve a responder essas questões, pois, não havia convergência por ideia alguma. E assim seguimos com o padrão que vemos até hoje.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luiz-philippe-de-orleans-e-braganca/pela-prosperidade-liberdade-e-paz/
Gastos do STF rivalizam com os custos da realeza britânica
Voltou a viralizar nas redes o paralelo de custos da família real britânica aos da “realeza” dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2022, a realeza de verdade custava, na cotação da época, R$601 milhões, um quarto de bilhão de reais menos que os R$851,7 milhões dos “monarcas” do STF. Esse valor foi para R$897 milhões em 2024 no Brasil e R$648 milhões no Reino Unido. Em 2025, o STF irá arrebentar com R$953,8 milhões rivalizando aos R$980 milhões da turma do rei.
Retorno gera retorno
A família do Rei Charles ganhou “aumento” de 53% para 2025 porque os bens e investimentos tiveram retorno recorde entre 2023 e 2024.
Sem comparação
O STF custa quase dez vezes mais que o Supremo do Reino Unido, que tem orçamento anual de R$97 milhões (13 milhões de libras).
Outro Estado
Custos do Supremo britânico caíram mais de um milhão de libras (R$7,4 milhões) entre 2022 e 2023. No Brasil esse tipo de gasto só aumenta.
Só segurança
Se forem considerados os gastos com a segurança da realeza, é preciso somar 150 milhões de libras anuais do orçamento da Família Real.
FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/custos-do-stf-rivalizam-com-a-realeza-britanica
Lava Jato: Panamá julga ex-presidentes acusados
O Brasil vive a expectativa de um novo vexame internacional. Enquanto os brasileiros convivem com a rotina de descondenação de políticos ligados ao Partido dos Trabalhadores enrolados em crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, outros países punem seus ladrões denunciados pela Lava Jato. Nesta quarta-feira (13), o Panamá irá julgar dois ex-presidentes do país, Ricardo Martinelli e Juan Carlos Varela, e mais 34 acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
As acusações na justiça panamenha se referem a negócios envolvendo a brasileira Odebrecht, empreiteira que mudou de nome após o escândalo.
Recentemente, o Peru condenou o ex-presidente Alejandro Toledo a 22 anos de prisão por crimes denunciados na versão peruana da Lava Jato.
Nos Estados Unidos já são vários os condenados que cumprem pena por crimes denunciados na Lava Jato, operação desmantelada no Brasil.
Evento de Janja tem R$30 mil para artistas petistas
O governo Lula (PT) deve pagar R$ 30 mil aos 29 artistas que estão confirmados no line-up do festival de música organizado pelo Ministério da Cultura com a ajuda da primeira-dama, Janja da Silva.
O evento, oficialmente chamado de Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza, deve ocorrer entre os dias 14 e 16 de novembro durante a semana do G20, que irá ocorrer na cidade do Rio de Janeiro.
Entre os artistas confirmados estão nomes conhecidos e apoiadores da campanha de Lula em 2022, como: Diogo Nogueira, Daniela Mercury, Seu Jorge, Zeca Pagodinho, Pretinho da Serrinha, Fafá de Belém, Jovem Dionísio, Maria Gadu, Alceu Valença e Ney Matogrosso.
O evento ocorre na Praça Mauá, zona portuária da capital carioca.
Dentre os financiadores do evento estão estatais como, Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal (CEF), Itaipu e Petrobras.
A Prefeitura do Rio de Janeiro, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Única), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) também estão entre os colaboradores do Ministério da Cultura para a realização do evento.
Holanda anuncia fechamento de fronteiras com a União Europeia
A partir de 9 de dezembro, a Holanda limitará o trânsito de pessoas e mercadorias da União Europeia (UE) pelo período de seis meses. Segundo o governo holandês, o objetivo da medida é combater o tráfico de pessoas e a imigração ilegal.
De acordo com as normas da União Europeia, os Estados-membros só podem restabelecer controles de fronteira em circunstâncias excepcionais ou emergenciais. Para o governo da Holanda, o aumento no número de pedidos de imigração justifica essa medida.
Atualmente, a Polícia de Fronteiras holandesa realiza inspeções aleatórias nas passagens fronteiriças. Diversos países europeus, como a Alemanha e a França, já implementaram controles de fronteira temporários para enfrentar questões de segurança e imigração. Na França, esses controles são renovados a cada seis meses, com possibilidade de extensão por até dois anos.
Esses novos controles fazem parte de um acordo sobre migração firmado pelos partidos da coalizão do governo holandês. A medida, no entanto, é questionada por especialistas e pela oposição, que perguntam se a situação atual justifica a exceção às regras europeias de livre circulação.
Logo depois da decisão, a ministra da Migração da Holanda, Marjolein Faber, comunicou a medida aos demais Estados-membros da União Europeia. Por isso, os controles de fronteira só irão começar em 9 de dezembro.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/mundo/holanda-anuncia-fechamento-de-fronteiras-com-a-uniao-europeia/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
Governo Lula gasta mais do que arrecada
O rombo nas contas públicas no governo Lula pode ser avaliado pelos dados das despesas e da arrecadação do governo entre janeiro e setembro. Nesse período, as despesas federais, excluindo os pagamentos de juros, aumentaram R$ 101,4 bilhões. Já a receita líquida cresceu R$ 94,2 bilhões nesse mesmo intervalo.
Os dados do Tesouro Nacional, compilados pelo Poder360, mostram que, apesar do crescimento na arrecadação, os gastos superaram os ganhos, resultando em um déficit primário significativo.
A receita líquida do governo, que exclui transferências para Estados e municípios e é crucial para calcular o resultado primário, atingiu um recorde de R$ 1,57 trilhão. Este valor representa um aumento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2023. No entanto, os gastos do governo cresceram 6,5%, superando o aumento das receitas.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/economia/governo-lula-gasta-mais-do-que-arrecada/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
Procurador de Justiça diz que o Brasil está muito próximo de se tornar um narcoestado
Cesar Dario Mariano, procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MPSP), afirmou, em entrevista ao Jornal da Oeste, nesta segunda-feira, 11, que o Brasil está muito próximo de se tornar um narcoestado. Isto é, comandado pelo crime organizado voltado ao tráfico de drogas. Mariano comentou o assassinato do empresário ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na tarde da última sexta- feira, 8.
O promotor disse que a questão não é descobrir quem matou o empresário, pois isso é a “consequência de um descaso das autoridades desde a década de 1990”.
“Venho falando a cerca do incremento do crime organizado, mais precisamente do PCC, há cerca de dez anos”, afirmou o procurador. “Desde a época que eu trabalhava no júri, com os homicídios ocorridos na penitenciária do Carandiru. A Secretaria de Segurança de então tratava o PCC simplesmente como se fosse uma pequena quadrilha. O narcotráfico está encrustado no próprio Estado.”
O procurador também disse que vai ser muito difícil, “se não impossível”, desestruturar o Primeiro Comando da Capital (PCC), se o Estado não “asfixiar a saúde financeira” da facção. Mariano afirmou que os criminosos atuam em várias frentes, sendo o tráfico de drogas o mais forte deles.
“Infelizmente, o tráfico de drogas vem sendo tratado, pelas Cortes Superiores, como se fosse um furto de galinha”, exclamou o procurador. “Como se fosse um crime de pequeno potencial ofensivo, chegando ao ponto de pessoas flagradas com centenas de quilos de cocaína serem condenadas a prestação de serviço à comunidade e ao pagamento de cesta básica.” Mariano disse que é preciso mudar a mentalidade de parte do Judiciário brasileiro, para que ele entenda que o tráfico é o combustível do crime organizado. “De nada vai valer nós termos a polícia prendendo, o Ministério Público acusando, o Judiciário Estadual condenando, mas quando chegar nos tribunais superiores, tudo vira pizza.” O maior obstáculo são os tribunais superiores”, afirmou o procurador de Justiça.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/brasil/procurador-de-justica-diz-que-o-brasil-esta-muito-proximo-de-se-tornar-um-narcoestado/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
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