No episódio desta quinta-feira (3) de Briguet Sem Medo, Paulo Briguet discute o caso de Daniel Silveira, ex-deputado federal que permanece preso há mais de 950 dias após publicar um vídeo com críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, o que, segundo Briguet, representa uma violação de sua imunidade parlamentar, garantida pela Constituição. O comentarista questiona o rigor da punição em comparação a crimes mais graves e faz uma análise sobre os limites da liberdade de expressão no Brasil.
Briguet destaca que Silveira, embora tenha reconhecido a gravidade de suas declarações e demonstrado arrependimento, continua preso em condições severas. Ele afirma que o ex-deputado está sendo tratado como um “refém” do sistema judicial, ao passo que o Supremo Tribunal Federal e, em particular, o ministro Alexandre de Moraes, estariam utilizando o caso para impor uma punição desproporcional e servir de exemplo aos críticos do governo.
“Inimigo do Estado”
No vídeo, Briguet explora a aplicação da “Teoria do Direito Penal do Inimigo”, criada pelo jurista alemão Gunther Jakobs, que propõe a distinção entre cidadãos comuns e inimigos do Estado. De acordo com essa teoria, os inimigos são privados de direitos fundamentais, como a presunção de inocência e o direito à defesa, pois representam uma ameaça à ordem pública. Briguet argumenta que, apesar de o próprio STF ter rejeitado essa teoria em outros contextos, ela estaria sendo aplicada de forma velada a Silveira e aos réus dos eventos de 8 de janeiro, que são tratados como adversários políticos.
Por fim, Paulo Briguet denuncia o que considera um abuso de poder do STF, afirmando que a prisão de Silveira é um exemplo de como o sistema tem tratado opositores políticos. O cronista faz um convite à reflexão sobre o impacto de casos como esse no futuro da democracia e da liberdade de expressão no Brasil.
Segurem-se nas cadeiras porque está começando Briguet Sem Medo!
Assista ao Briguet Sem Medo às quintas e domingos
Uma análise sem amarras sobre os fatos da política e do cotidiano em formato de crônica, com o jornalista Paulo Briguet. Todas as quintas, às 8h, e domingos, às 20h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/carta-aberta-a-daniel-silveira/
Toffoli continua o desmanche da Lava Jato
Em sua missão de transformar o Brasil em um país cronicamente inviável, o Supremo Tribunal Federal não gasta todos os seus esforços em uma única frente. Ao lado da destruição sistemática das liberdades e garantias fundamentais, como a liberdade de expressão, o devido processo legal e o direito à ampla defesa, existe também a demolição completa do bom combate à corrupção, invertendo a história, criminalizando os agentes do Estado que se esforçaram por anos para colocar corruptores e corruptos na cadeia, e transformando os protagonistas da ladroagem em vítimas. Se no primeiro caso o principal responsável pelo desmonte das liberdades é o ministro Alexandre de Moraes, quem tem se incumbido, nos últimos meses, da missão de fazer do Brasil o paraíso da impunidade é seu colega Dias Toffoli.
Na sexta-feira passada, Toffoli deu sequência ao seu revisionismo histórico da Operação Lava Jato quando anulou, monocraticamente, todas as condenações impostas a Leo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS. O empresário tinha sido um dos principais delatores da Lava Jato – foram as informações fornecidas por ele, por exemplo, que ajudaram o Ministério Público a levantar o conjunto probatório que resultaria na condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, condenação esta confirmada por unanimidade na segunda instância e no Superior Tribunal de Justiça, antes que fosse anulada pelo STF, em 2021.
O Brasil sabe que, no combate à corrupção, não pode contar com seu principal tribunal, sempre pronto a desfazer tudo de correto que as instâncias inferiores tiverem porventura realizado
Para quem se perguntar no que Toffoli se baseia desta vez para livrar o ex-presidente da OAS, a resposta é a mesma de sempre: na sua vontade de supremo ministro, e em mais nada. As supostas mensagens trocadas entre membros da força-tarefa da Lava Jato e o então juiz Sergio Moro jamais tiveram sua autenticidade comprovada, mas isso não importa; se Toffoli decidiu que elas são autênticas, e que descrevem um “conluio” entre Moro e os membros do MPF, assim será. O acordo de delação firmado por Leo Pinheiro foi feito com a Procuradoria-Geral da República, e não com a força-tarefa do MPF em Curitiba, mas isso não importa; Pinheiro continua sendo uma “vítima” dos procuradores ainda assim.
Foi desta forma, sempre transformando as próprias ilações em evidência irrefutável, que Toffoli já tinha livrado outras peças-chave do petrolão, como Marcelo Odebrecht, além de outras empresas “amigas do rei”. É totalmente inverossímil que uma empreiteira das dimensões da Odebrecht, capaz de contratar os melhores advogados do país, pudesse ser forçada a assinar um acordo de leniência que ainda por cima lhe trazia vários benefícios, mas não importa; para Toffoli, houve coação, e pronto. A cooperação internacional que levou a força-tarefa aos dados das planilhas de propina foi perfeitamente legal, e a integridade dos sistemas foi atestada pela Polícia Federal, mas não importa; inventa-se uma ilegalidade qualquer, e a prova é descartada. A esposa de Toffoli advoga para a J&F, mas não importa; alega-se um contorcionismo processual qualquer e uma multa milionária da empresa é anulada.
E, quando se trata do combate à corrupção, já se pode dar como certo que as decisões de Toffoli gozam do mesmo status dado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, aos abusos de Moraes: representam o “sentimento coletivo” da corte – se não de toda ela, ao menos de uma maioria suficiente para validar todo o desmonte. Se assim não fosse, não teríamos tido todas as anulações de processos por puro formalismo, como no caso dos prazos idênticos para entrega de alegações finais de delatores e delatados; e muito menos o mensis horribilis de março de 2021, que começou com Edson Fachin anulando monocraticamente todos os processos de Lula, e terminou com a declaração de suspeição de Moro. Para que não fique dúvida a esse respeito, no início de setembro, a Segunda Turma do STF manteve a decisão de Toffoli que beneficiou Marcelo Odebrecht com os votos de Toffoli, Gilmar Mendes e Nunes Marques.
Impossível ter esperança de que os corruptores e corruptos voltem a ter medo do braço da lei no Brasil quando a principal corte do país age desta forma. Com o desmonte completo da Lava Jato e o desestímulo a quaisquer outras operações de combate à corrupção no futuro, o Brasil sabe que não pode contar com seu principal tribunal, sempre pronto a desfazer tudo de correto que as instâncias inferiores tiverem porventura realizado. Só o que nos restará é o tribunal da memória: por mais que Toffoli queira reescrever a história, é preciso que haja muitos brasileiros dispostos a não deixar morrer a verdade sobre a Lava Jato, sobre a pilhagem que o Brasil sofreu no petrolão, sobre os agentes que gastaram anos desvendando o esquema, e sobre aqueles que, no fim, desmancharam todo o trabalho. Se ao menos isso for preservado, já não será pouca coisa.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/toffoli-desmanche-lava-jato-anulacao-leo-pinheiro/
TSE beneficiou Lula em 2022 com veto à candidatura de Marçal a presidente
Candidato a prefeito de São Paulo e “sensação” na campanha, Pablo Marçal (PRTB) foi peça-chave nas presidenciais de 2022. Logo no início da campanha, pesquisa Datafolha de 18 de agosto atribuía a Marçal 1% das intenções de voto. Cerca de duas semanas depois, sua candidatura presidencial seria barrada pelo ministro Ricardo Lewandowski. Lula foi eleito com vantagem de apenas 1,8% dos votos válidos. Com sua capacidade de fazer confusão e conquistar votos, há quem acredite que a candidatura de Marçal, mantida, mudaria o curso da eleição de 2022.
Tiro certeiro
A decisão de Lewandowski, referendada depois pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), feriu de morte a candidatura de Pablo Marçal.
Inviabilizado
A candidatura ficou inviável porque foi devolvido a Eurípedes Júnior o comando do Pros, do qual estava afastado por denúncias de corrupção.
Cavalo de pau
Após reassumir o Pros, Eurípedes Júnior cancelou a candidatura de Marçal e, para alegria dos petista, declarou apoio a Lula.
Dinheiro na mão
Hoje no Solidariedade, após fusão do Pros, Eurípedes foi preso em junho pela PF na Operação Fundo do Poço, acusado de furtar R$36 milhões.
FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/tse-beneficiou-lula-com-veto-a-marcal-em-2022
França apoia Israel e condena ataque do Irã, afirma Macron
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o país está comprometido com a defesa de Israel e “mobilizou seus recursos militares no Oriente Médio para enfrentar a ameaça iraniana”. A declaração foi divulgada pela presidência francesa nesta quarta-feira (2).
Por outro lado, o coronel Guillaume Vernet, porta-voz das Forças Armadas francesas, preferiu não comentar sobre os recursos militares empregados após o Irã lançar uma série de mísseis contra Israel na terça-feira (1). Macron também repudiou o ataque iraniano a Israel “nos termos mais enérgicos” e pediu a todas as nações envolvidas na “perigosa escalada de tensões” no Oriente Médio que “demonstrem a maior cautela”.
Após os ataques com mísseis, o ministro das Relações Exteriores do Irã, classificando o ato como “legítima defesa”, alertou que os Estados Unidos e outros países não devem se envolver no conflito, afirmando que “enfrentaremos e responderemos a qualquer intervenção de terceiros em operações contra nós em apoio ao regime sionista, com uma resposta devastadora”, segundo o ministro. No dia 1º de outubro, o Irã lançou mais de 180 mísseis balísticos contra alvos israelenses. Embora a ofensiva tenha sido menor que o ataque de abril, realizado pelo Hezbollah, quando 330 projéteis foram disparados, foi militarmente mais potente.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), o Irã usou exclusivamente mísseis balísticos nesta ofensiva, ao passo que o Hezbollah, no ataque anterior, utilizou mísseis de cruzeiro e drones.
Os mísseis balísticos iranianos, como o Shahab-3, possuem grande poder destrutivo e podem atingir velocidades hipersônicas.
Israel afirmou que conseguiu interceptar a maioria dos projéteis lançados pelo Irã com a ajuda de navios de guerra dos Estados Unidos e da defesa antiaérea da Jordânia. No entanto, vídeos do ataque levantaram questionamentos sobre a real extensão dos danos.
Conforme os militares israelenses, o Irã disparou cerca de 180 mísseis, mas a maior parte foi interceptada pela defesa aérea. Alguns atingiram áreas no centro e no sul do país, acrescentaram.
Centro Carter atesta: Maduro perdeu a eleição na Venezuela
Como vocês sabem, houve uma reunião em Barbados no ano passado e todos os presentes, incluindo o Brasil, assinaram um acordo sobre a eleição na Venezuela, dando uma chance a Nicolás Maduro para mostrar que a Venezuela é uma democracia e que o sistema eleitoral dele é transparente, melhor que o brasileiro. Aquele acordo incluía uma instituição, o Centro Carter, patrocinado pelo ex-presidente Jimmy Carter, que atuaria como observador. Pois na quarta-feira o Centro Carter entregou à Organização dos Estados Americanos as atas da eleição, os boletins de urna, apurados até o momento em que Maduro percebeu que estava perdendo feio e mandou interromper tudo. Mas àquela altura já era tarde, 83,5% das atas já eram conhecidas. Realmente, uma demonstração de transparência. A chefe da delegação que lá estava, Jennie Lincoln, mostrou que o embaixador Edmundo González estava com mais de 60% dos votos, e portanto ganhou a eleição.
Outro dia comentei um episódio muito estranho, em um canal de televisão que apoia Maduro. A Globovisión, de Caracas, estava entrevistando um professor de Direito Constitucional da principal universidade da Venezuela. O professor pegou o celular e perguntou ao apresentador: “Carlos, qual é o seu título de eleitor?” Achou o lugar onde ele votava e leu o resultado do boletim de urna da seção onde o apresentador votou: 94 votos para Maduro e 390 e tantos para González.
Deputado português ironiza linguagem neutra
Aqui no parlamento de Portugal, que se chama Assembleia da República, um deputado fez um discurso sobre a ideologia de gênero, sobre a educação nas escolas, mostrando que os países mais avançados estão banindo o celular das salas de aula para que as crianças voltem a folhear livros e aprender a escrever manualmente, porque isso estimula muitas funções: cerebrais, neurológicas, neurais e musculares. Depois, disse: “nosso amigo socialista aqui falou em ‘portugueses e portuguesas’. Por quê? Se somos todos portugueses. ‘Portugueses’ já é neutro. Não somos ‘portuguesos e portuguesas’”. E ele achou graça dessas bobagens que estão querendo fazer com a língua, e dessas coisas gravíssimas que estão fazendo com as crianças nas escolas, com a ideologia de gênero.
Descobriram um erro de mais de 100 anos na divisa entre Paraná e Santa Catarina
Um fazendeiro de Santa Catarina estava refazendo uma cerca com auxílio do GPS e descobriu algo inusitado. Ele já tinha recebido multa como se tivesse terras no Paraná, mas toda a propriedade dele estava mesmo em Santa Catarina. No fim, descobriram que 490 hectares de Santa Catarina estavam no mapa do Paraná. E as autoridades paranaenses cobrando impostos e multa sobre essa área. Houve uma medição em 1918 e 1919, mas sem os mesmos instrumentos de hoje; agora vão corrigir isso. O erro pegava o município de Garuva, em Santa Catarina, e Tijucas do Sul e Guaratuba, no Paraná.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/eleicao-na-venezuela-centro-carter/
Sobre a pane no avião do Lula: eu pensei, você pensou, nós pensamos… naquilo
Ontem (1), o avião que trazia Lula e sua numerosa comitiva da desastrosa viagem aos Estados Unidos sofreu uma pane qualquer e ficou quatro horas dando voltas e mais voltas no ar, até pousar em segurança na Cidade do México. E se você achou que ficou faltando um “infelizmente” na frase anterior é porque você pensou a mesma coisa que eu. Teve a mesma esperança errada que eu. Sonhou os mesmos sonhos ridículos que eu.
A notícia me chegou lá pelas 19 horas, graças ao primo Vladimir. Na hora, corri para um desses sites que monitoram o tráfego aéreo e fiquei uns bons minutos olhando aquele aviãozinho animado fazendo 8s ou ∞s no ar. Pensando & pecando. E se o aviãozinho desaparecesse de repente? Seria a minha reação (1) santa, de acordo com minha professada crença na dignidade inerente a todos os seres humanos, inclusive a do Lula, ou (2) seria ela mundanamente alegre, de uma alegria motivada por minhas paixões políticas mais rasteiras?
Microinstante
Certo de que estava mais próximo do 2 que do 1, chacoalhei a cabeça como se fosse um personagem de desenho animado expulsando os maus pensamentos pelos ouvidos. De nada adiantou. Porque no instante seguinte começaram a surgir divertidas teorias conspiratórias que associavam a postura antissemita de Lula à pane no avião. Afinal, Israel está empenhado em destruir seus inimigos e o Mossad é especialmente criativo quando se trata de atingir certos objetivos. Dois mais dois igual.
Disse de mim para mim que aquilo era uma bobagem. Que era ampliar a importância diminuta de um anão diplomático e moral. E, por um microinstante, quase soltei um suspiro de alívio, na esperança infundada de que a teoria da conspiração, aliada à pane, despertasse em Lula, senão a virtude, aquele medinho que pode ser bastante pedagógico. Ah, se pode! E assim pensei e não pequei (acho): imaginando que Lula e sua entourage, ao vislumbrarem a Eternidade ao sobrevoarem a terra de Nossa Senhora de Guadalupe, passassem a buscar não o sucesso diabolicamente mundano, e sim a redenção. Que tal?
Ele só pensa… naquilo
Durou pouco, porém, esse meu delírio. Porque, à medida que o tempo passava, foram me chegando mais e mais memes. Ao meu redor, por assim dizer, fui percebendo uma atmosfera de crescente expectativa. Talvez até de euforia. Aquilo poderia acontecer. Tudo poderia mudar. Bastava que o avião caísse e a tragédia se confirmasse. Mas será que mudaria mesmo? Algo me dizia que não. Que haveria um período de catarse coletiva seguido pelas mesmas tragédias de sempre – aquelas para as quais não há pane em avião presidencial que resolva, porque ocorrem diariamente em nossos corações.
Mas eu é que não iria jogar um balde de água fria nas pessoas. Por isso fiquei ali: um olho no aviãozinho e outro nos memes a antecipar o que só posso descrever como uma festa cívica. Geraldo Alckmin no aquecimento. Lula bebendo todo o combustível do avião. Alexandre de Moraes dando 24 horas para o Mossad explicar a pane. Essas coisas, esse humor espontâneo com o sofrimento que nos irmana e que dá graça e cor a um tempo que, de outro modo, seria registrado apenas nos tons de cinza das distopias totalitárias.
Tragicamente em segurança
Até que o avião pousou tragicamente em segurança, como dizia um dos memes. E cada um foi cuidar da sua vida, como se não tivesse pensado, imaginado e desejado que, de uma hora para a outra, pela mão do destino, da gravidade ou do Mossad, fosse restabelecida no país algo que costumamos chamar de justiça. Mas que talvez seja apenas o velho coração humano ansiando pela concretização dos seus sonhos mais perversos.
Fui dormir. E, tolo que sou e não nego, hoje ainda acordei com a esperança microscópica de encontrar estampada nesta Gazeta do Povo a epifania lulista. Nada. Se bem que, a esta altura do campeonato, Lula reconhecer que é humano, falho, frágil e suscetível à Indesejada das Gentes equivaleria mesmo a uma morte. Então faz sentido que, diante da possibilidade de ver abreviada a vida, ele e os seus recorram não à imagem do pó e de tudo o que é minúsculo diante de Deus, e sim aos macabros delírios de grandeza disfarçados de normalidade.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/pane-aviao-lula/
Irã diz que apoiará Eixo da Resistência até a “libertação da Palestina”
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, reafirmou o apoio de seu país aos grupos terroristas, chamados por Teerã de “facções da resistência” palestinas e libanesas, em Doha nesta quinta-feira (3).
O sucessor de Ebrahim Raisi disse que Israel “não será capaz de eliminá-las”, alertando que “a entidade sionista”, como chamam o governo de Tel Aviv, “será castigada em breve”.
“Dadas as repetidas agressões da entidade sionista contra as facções da resistência, sou obrigado a indicar que aqueles que cometem crimes devem saber que essa árvore é frutífera e não pode ser cortada”, disse Pezeshkian em um fórum no Catar.
Ele se referia, especificamente, ao recentes ataques israelenses contra redutos do Hezbollah em várias partes do Líbano, nos quais vários de seus comandantes, incluindo seu principal líder, Hassan Nasrallah, foram mortos.
“A injustiça não ficará impune e a entidade sionista, sem dúvida, será castigada em breve. Apoiaremos as facções de resistência até a libertação da Palestina e vemos isso como um dever. Defendemos firmemente a causa palestina”, acrescentou o líder do regime iraniano na terceira edição do chamado Diálogo de Cooperação Asiática, que está sendo realizado no Catar com a participação do Irã e dos países árabes do Golfo Pérsico.
O Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel na terça-feira, em resposta aos ataques fatais contra vários líderes de grupos terroristas pró-iranianos, incluindo Ismail Haniyeh, ex-líder do Hamas que foi morto em Teerã em julho.
Hezbollah e Hamas fazem parte do Eixo de Resistência, rede de influência regional liderada pelo Irã contra Israel, que também inclui os rebeldes houthis do Iêmen e vários grupos xiitas iraquianos.
As ameaças veladas do presidente iraniano surgem um dia depois dele afirmar, também em Doha, que seu país não quer guerra com Israel, mas se Tel Aviv responder aos ataques de mísseis da terça-feira, “terá uma retaliação mais forte”.
“Não buscamos guerra ou derramamento de sangue. É Israel que nos força a reagir. Se Israel nos atacar, responderemos com mais força e severidade”, comentou Pezeshkian em entrevista coletiva concedida no Catar, nesta quarta-feira (2).
Israel segue operando no Líbano
As Forças de Defesa de Israel (FDI, na sigla em português) informaram nesta quinta-feira que mataram cerca de 60 membros do Hezbollah em uma série de ataques aéreos no Líbano, incluindo um contra um edifício municipal na cidade de Bint Jbeil, no sul do país, que os militares israelenses alegaram ser usado para armazenar armas, e no qual morreram 15 integrantes do grupo xiita libanês.
Ao todo, as forças israelenses afirmaram ter atingido cerca de 200 alvos do Hezbollah em território libanês no último dia, incluindo infraestrutura militar, combatentes, depósitos de armas e pontos de observação.
Também detalharam que as aeronaves da força aérea conseguiram abater vários terroristas que atacaram as tropas no sul do Líbano, incluindo um incidente nesta manhã em que dois membros do Hezbollah dispararam contra soldados de uma das brigadas enviadas à área.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/ira-diz-que-apoiara-eixo-da-resistencia-ate-a-libertacao-da-palestina/
Preso insulta juiz durante audiência e faz ameaças (veja o vídeo)
Na semana passada, o juiz Felipe Barros, da Corregedoria-Geral de Justiça do Rio Grande do Norte, conduziu uma audiência de custódia marcada por insultos e ameaças por parte de Alisson, um homem detido por furto.
Durante a sessão, Alisson disparou ofensas ao magistrado ao saber que seria mantido em prisão preventiva, afirmando:
“O senhor tá me dando uma preventiva? Acho que o senhor nem usou cueca hoje para ir pro tribunal”
E continuou com a frase:
“Vá vestir uma fralda, cachorro”.
A audiência, que durou menos de dez minutos, culminou com o juiz pedindo uma investigação ao Ministério Público por desacato aos presentes. O Gabinete de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça também foi acionado para monitorar Alisson.
Durante a sessão, o acusado não se limitou aos insultos. Alisson fez diversas ameaças, afirmando ser mais perigoso que o criminoso Fernandinho Beira-Mar.
“Lá onde eu toquei fogo numa viatura sem nem pegar nela, só com a minha ordem. Sou mais perigoso que Fernandinho Beira-Mar”, disse, referindo-se ao líder do Comando Vermelho.
Ele ainda afirmou que poderia “explodir o fórum” com um estalar de dedos, fazendo referência à facção criminosa Carneiros, da qual alegou ser membro.
Mesmo diante das ameaças, o juiz manteve a calma, limitando-se a responder com “Certo”. Alisson, por sua vez, continuava rindo, fazendo caretas e aplaudindo o magistrado e o promotor que participavam da audiência.
Alisson tem um extenso histórico de delitos, incluindo ameaças, roubo e extorsão. Apesar de o furto que o levou à audiência não ter envolvido violência, o promotor ressaltou o risco que o acusado representa, destacando sua periculosidade e a possibilidade de ameaçar o juiz. Com base nesse histórico, a prisão preventiva foi mantida.
Curiosamente, Alisson elogiou a conduta dos policiais que o prenderam, afirmando que o trataram com mais respeito do que a população que o deteve.
“Vou reclamar da polícia? A polícia me tratando com respeito mais do que a população da cidade. A polícia tá de parabéns”, disse, aplaudindo os agentes.
Uma mulher envolvida na mesma confusão foi liberada com medidas cautelares, pois não tinha antecedentes criminais, ao que Alisson novamente reagiu aplaudindo.
Veja o vídeo:
Planalto passa mão em obra do DF para dizer que é do PAC
Novo flagrante confirma a jogada do governo Lula (PT) de apropriar-se de obras de Estados e Municípios, até obras custeadas por emendas parlamentares, para incluí-las no “Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, como se fossem iniciativa do governo federal. A esperteza se deu, desta vez, no caso do empréstimo contraído pelo governo do Distrito Federal, no valor de R$522 milhões, para custear projetos de mobilidade, como obras de extensão de linhas do metrô. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Não há benesse do governo federal. Projetos e obras do governo do DF serão bancados por empréstimo bancário, a ser pago ao BNDES.
O GDF foi autorizado pela Câmara Legislativa a contrair o empréstimo que bancará, por exemplo, a expansão o metrô de Samambaia.
O chefe do PAC, ministro Rui Costa (Casa Civil), deixou clara a jogada esperta durante audiência no Senado. Ouviu umas boas dos senadores.
TROCA DE AVIÃO
FONTE: JBF https://luizberto.com/troca-de-aviao/
NAS ASAS DA FELICIDADE
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A presidenta de fato, Dona Esbanjanja, que também exerce o cargo de primeira dama, com certeza vai dizer que só aceita um avião com suite presidencial.
Uma suite com muito conforto e mordomias, contendo banheira e cama colossal.
Quem quiser ler a matéria completa dessa manchete que está aí em cima, publicada pela Gazeta do Povo, basta clicar aqui.
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