Ninguém conseguiu até agora descobrir alguma coisa positiva, uma só, que o presidente Lula e sua equipe de trinta e tantos ministros (mais a invenção das “Autoridades”) tenham feito desde que foram para o governo, 21 meses atrás. Nem eles mesmos – quando se sentem obrigados a fazer alguma avaliação sobre a sua performance até agora, falam em “controle da inflação”, que é obra do seu satanás-chefe no Banco Central, e queda no desemprego, com a qual a sua atuação não tem a nada a ver. Mas em matéria do que chamam de “política externa” vêm cumprindo à risca o seu propósito de transformar o Brasil em mais um agente “anti-imperialista”.
Em sua última realização, a nossa diplomacia “ativa e altiva” juntou-se de novo ao miserável bando de ditaduras subdesenvolvidas que são hoje o seus países modelo. Num desses rompantes de ressentimento impotente, tão típicos de torcida que perde, a delegação brasileira na ONU foi atrás de uma aglomeração de regimes fracassados que se retirou da sessão em que iria falar o primeiro-ministro de Israel.
Lula, na contramão das realidades, continua sua guerra pessoal. Está do lado moralmente errado. Está, também, do lado que vai perder
Para o ministro de fato do Exterior, Celso Amorim, e para o presidente que cumpre as suas instruções, Israel é hoje o inimigo número 1 do Brasil. A militância do Itamaraty, obviamente, não tem a menor consequência na realidade do conflito ente o Estado judeu e os seus inimigos. Mas Amorim, Lula e o PT querem imaginar que o Brasil é uma “potência” capaz de dar apoio à “Palestina”. Têm de se contentar, então, em entrar a fila das tiranias e sair da reunião da ONU.
Israel nunca praticou nenhum ato de hostilidade ao Brasil durante os seus 76 anos de história; ao contrário, sempre foi um país amigo, parceiro e solidário. Mas a política externa do governo Lula não está interessada em defender os interesses brasileiros na comunidade internacional. O que quer, mesmo, é servir a interesses privados de uma facção ideológica. Também não leva em consideração que Israel é a única democracia na região do conflito e que todos os seus inimigos são ditaduras extremadas – alia-se a elas de modo cada vez mais raivoso. Faz questão de não entender, também, que Israel luta fisicamente a cada dia pela sobrevivência dos seus 9 milhões de habitantes – e não vai aceitar um suicídio coletivo para agradar a Lula e a Amorim.
Desde o início do atual conflito, o Itamaraty e o governo vivem uma miragem – a de que Israel, enfim, será derrotado no campo de batalha após ganhar todos os confrontos militares que já teve desde 1948 com os vizinhos e uma dezena, ou mais, de organizações terroristas diversas. Também têm certeza de que os israelenses estão “isolados” diplomaticamente e correm perigo mortal com os protestos pró-Palestina na Universidade de Columbia. Não vai dar certo.
Israel só teve vitórias na guerra iniciada pelos terroristas de Gaza e do Líbano e, sobretudo nas últimas semanas, tem conseguido sucesso sem precedentes na eliminação das suas lideranças e das suas estruturas. Seu grande inimigo, o Irã, que terceiriza a guerra pondo os “palestinos” para combater Israel, está impotente, desmoralizado e com sua incompetência militar exposta ao mundo inteiro. A política externa do governo, ou melhor, de Lula, na contramão das realidades, continua sua guerra pessoal. Está do lado moralmente errado. Está, também, do lado que vai perder.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/politica-externa-de-lula-nao-se-preocupa-com-os-interesses-brasileiros/
O IBGE e a distorção da verdade
No dia 26 de setembro, funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, protestaram em frente à sede do Rio de Janeiro contra a nomeação do presidente da entidade, Marcio Pochmann, apadrinhado do governo Lula.
Os manifestantes acusam Pochmann de autoritário e o criticam por desqualificar o corpo de funcionários e a tradição de 88 anos do órgão. Em uma primeira leitura, essa revolta interna parece ser parte de um movimento classista, e realmente o é, pois diz respeito aos concursados da autarquia.
Mas por trás do discurso de proteção à integridade do IBGE, há denúncias de uma interferência fisiológica muito destrutiva para a instituição, cuja credibilidade está completamente destruída. E isso afeta o que é a verdade sobre o Brasil.
Más intenções: desde a nomeação de Pochmann, ninguém mais confia nos números do IBGE, e ele vem com a intenção de reclassificar o que é inflação, desemprego, crescimento demográfico, crescimento de PIB, etc. São redefinições para atender ao governo, que não quer fazer reforma administrativa nenhuma, ou qualquer contenção de gastos, mas sim gastar mais e mais. Já existe uma crise fiscal e o governo quer continuar a gastar e arrecadar.
Segundo o governo, é fundamental ter uma agência aparelhada por seus nomeados e cuja função é definir como se obtém os dados e como se calculam os índices para sustentar a narrativa do governo e apresentá-lo sempre em uma boa luz. Desse modo, precisamos também reclassificar e requalificar o que faz o IBGE e quais suas competências.
Afinal, para que serve o IBGE? O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é responsável pelas informações sobre população, renda, arrecadação, PIB, desemprego, inflação, pesquisa e divulgação de dados para que gestores públicos, empresários e investidores no mercado financeiro tomem decisões precisas na administração de recursos. Os dados do IBGE também são usados para definir nada mais nada menos que os juros. Está clara a importância?
Sua responsabilidade como fonte de matérias para a imprensa e trabalhos acadêmicos soma às competências.
É um termômetro da condução do governo. É o órgão que define o que é o quê, ou seja, define a verdade
A distorção da verdade é uma prática típica da esquerda fascista de Stalin, Mussolini e Hitler. Afetou toda a Europa até o final da Segunda Guerra e continuou a afetar Rússia, Romênia, Alemanha Oriental e em todos os países do leste europeu, na época da Cortina de Ferro.
Todos os países sob o domínio de ditaduras socialistas manipularam dados e já sabemos o que acontece: crises acobertadas sucessivamente, até não conseguirem conter mais o empobrecimento absoluto da população, não suprindo o básico para sua sobrevivência, gerando fome e eventual falência do Estado.
Repetindo erros: a indicação de Pochmann já alude que o mesmo vai acontecer no Brasil de hoje. É um sinal, por si só, de que o governo pretende manipular dados. Importante destacar que os funcionários do IBGE já sabem que Pochmann terá que acobertar os efeitos da violação do arcabouço fiscal. Como assim?
O arcabouço fiscal foi criado pelo próprio governo para garantir que o governo pudesse gastar mais, até certos limites. E o governo está violando os próprios limites que ele mesmo definiu. Não é por nada que muitos dizem que o arcabouço fiscal já não existe mais.
Mas o lado criminoso dessa realidade é que foi construída uma arquitetura jurídica para garantir que o governo possa gastar muito mais além do teto que foi estabelecido por ele mesmo, 2,5% do PIB. Estimativas indicam que o gasto do PIB já está próximo dos 4%. Ou seja, o governo Lula já está “pedalando”, assim como fez Dilma, dentro de uma arquitetura jurídica espúria, escondendo números.
Para a sobrevivência do governo, mesmo que essa arquitetura sofisticada obstrua a transparência sobre o malabarismo contábil do ministério da economia, alguma instituição ainda tem de esconder os efeitos dessa prática, não é mesmo? É aí que entra o IBGE. Assim, a nomeação de Pochmann fica mais clara, e os dados publicados sob sua administração estão no mínimo tingidos de descrédito.
Claro que pode piorar: com a reforma tributária que está sendo aprovada no atropelo pelos parlamentares corruptos do Centrão, os dados manipulados do IBGE gerarão efeito muito pior.
Como a arrecadação será feita e distribuída por um comitê central, que ainda será criado, informações podem falsamente indicar, por exemplo, população e arrecadação menor de um estado da federação em detrimento de outros em que o governo tem “esquemas”, com o intuito de redistribuir recursos de forma não proporcional à realidade e beneficiar-se politicamente.
Veja o impacto absolutamente destrutivo da distorção que um IBGE aparelhado pode promover.
Mais um grupo na lista de reformas: para resolver isso teremos que fazer também uma reforma profunda em todas as agências reguladoras: IBGE, Cade, Aneel, Anatel, CVM, Ibama, IPHAN e muitas outras que certamente têm diretores apadrinhados para fazer cumprir a agenda ideológica deste governo. Oportunamente listaremos aqui alguns escândalos que passaram invisíveis e incólumes para a mídia, mas são informações que correm à solta nos bastidores do Congresso e na imprensa séria e investigativa.
Entretanto, o IBGE tem destaque por seu caráter referencial. Seus dados impactam diretamente todas as ações políticas, econômicas, financeiras e sociais e têm efeito devastador se forem manipulados. Por isso, minha mensagem neste artigo vai sobretudo para todos os gestores da administração pública, empresários e divulgadores de dados estatísticos oficiais: se eu fosse você, não confiaria nos dados fornecidos pelo IBGE como referência de agora em diante.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luiz-philippe-de-orleans-e-braganca/o-ibge-e-a-distorcao-da-verdade/
A demonstração de força de Moraes contra o X
No fim da semana passada, tudo indicava que que o X voltaria a funcionar normalmente no Brasil. A rede social pertencente ao bilionário Elon Musk havia enviado documentação ao ministro Alexandre de Moraes atestando o cumprimento de todas as decisões anteriores – inclusive as de censura a perfis, contra as quais Musk havia se rebelado – e solicitado o fim do bloqueio vigente desde 30 de agosto. Moraes, no entanto, resolveu subir o sarrafo: até admitiu que o X havia feito sua parte, mas impôs novas condições, algumas delas bastante surreais, para que a rede volte a ser acessada por todos os brasileiros.
Anteriormente, Moraes havia decidido que a volta do X estaria condicionada a três itens: o pagamento de uma multa de R$ 18,3 milhões, a censura às contas indicadas pelo ministro e a nomeação de um representante legal da rede no Brasil. O X aceitou tudo isso (a multa foi quitada com direito a confisco de recursos da Starlink), mas, em vez de desbloquear a plataforma, Moraes resolveu aplicar nova multa, de R$ 10,3 milhões, referente ao breve período em que ao menos parte dos usuários conseguiu acessar o X graças a uma questão tecnológica derivada do uso, por parte da rede social, de um serviço para facilitar o tráfego da rede no restante da América Latina, mas que Moraes e seus aliados enxergaram como uma tentativa, da parte de Musk, de burlar o bloqueio imposto um mês atrás. Além disso, Moraes ainda aplicou uma outra multa, de R$ 300 mil, à advogada Rachel de Oliveira, nova representante legal do X no Brasil. E, por fim, exigiu que X e Starlink desistam de quaisquer recursos que tenham apresentado ou ainda pudessem apresentar para recuperar o dinheiro de todas essas multas.
A imposição de novas condições, com um atraso considerável em relação aos fatos que as teriam motivado, é demonstração de está em curso uma disputa na qual vence o mais forte – exatamente a negação daquilo para o qual existem o direito e o Poder Judiciário
O mero procedimento de impor novas condições depois que o X já havia cumprido todas as exigências anteriores para o desbloqueio já permite levantar muitas dúvidas sobre a boa-fé de Moraes neste caso. A falha que permitiu temporariamente o acesso ao X ocorrera em 18 de setembro, e já havia sido revertida no dia 19. Ainda que os especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo poucos dias depois do episódio considerassem a possibilidade de uma nova multa, que Moraes tenha esperado quase dez dias para determiná-la, depois que a rede já havia comprovado o cumprimento das exigências anteriores, só demonstra o que o constitucionalista André Marsiglia afirmou ao prever que “o X vai retornar apenas quando Moraes desejar, mesmo com as obrigações exigidas pela lei e pelas decisões anteriores sendo satisfeitas pelo X”. Mas isso, convenhamos, não é mais justiça: é represália pura e simples, travestida de processo judicial para tentar conceder-lhe alguma legitimidade.
Especialmente teratológica é a exigência de que X e Starlink desistam de recursos já interpostos ou ainda a interpor contra as multas aplicadas. Na prática, isso significa que uma decisão monocrática de um ministro do STF se tornaria completamente inapelável. Ora, a suprema corte não é uma vara de primeira instância, onde um único juiz decide (e mesmo assim essa decisão ainda é passível de inúmeros recursos); é um colegiado, em que cada ato de caráter monocrático precisa ser referendado pelos pares, ainda que isso nem sempre ocorra. Ao condicionar a volta do X à desistência dos recursos, Moraes consegue a proeza de criar uma nova categoria em algo que ele já dominava quase à perfeição: agressões ao devido processo legal e ao direito à ampla defesa.
Trata-se, no fim das contas, de chantagem judicial. As condições anteriormente estabelecidas haviam sido cumpridas, e o X comprovou que isso havia acontecido. Nada mais lógico que desbloquear a rede social, nessas circunstâncias. A imposição de novas condições, com um atraso considerável em relação aos fatos que as teriam motivado, é demonstração de está em curso uma disputa na qual vence o mais forte – exatamente a negação daquilo para o qual existem o direito e o Poder Judiciário. Se o objetivo de Moraes é criar pretextos para impedir o X de funcionar nesta reta final de período eleitoral, se ele quer se vingar de Musk, ou se há alguma outra razão para o ministro seguir fazendo o que faz, não há como, a essa altura, considerar que ela seja motivada por qualquer senso de genuína justiça.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/alexandre-de-moraes-novas-condicoes-desbloqueio-x/
Polarização entre Lula e Bolsonaro acirra cenário eleitoral em Fortaleza
A mudança no cenário eleitoral de Fortaleza (CE), registrada pelas últimas pesquisas de intenção de voto, sugere que a polarização entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode estar chegando no ápice na capital. Levantamento divulgado na última semana pelo instituto Paraná Pesquisas mostrou um empate técnico triplo entre André Fernandes (PL), com 25,3%, Evandro Leitão (PT), que tem 22,1%, e Capitão Wagner (União Brasil), que vai a 20,8%.
A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. O empate entre os três candidatos também havia sido registrado pelo mesmo instituto no último dia 16. A diferença é que Capitão Wagner então liderava com 24% das intenções de voto, seguido por Fernandes, com 22,1%; e Evandro, com 19,4%. Além desse levantamento, outros institutos registraram uma mudança na liderança, ainda que na margem de erro, pela qual os candidatos de PL e PT aparecem mais próximos, enquanto o candidato do União aparenta se afastar.
As explicações para o cenário ainda não são claras, dada o curto período de tempo. Entretanto, analistas ouvidos pela Gazeta do Povo avaliam que o embate entre direita e esquerda por estar falando mais alto em uma disputa tradicionalmente marcada por temas locais.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2024/fortaleza-ce/polarizacao-fortaleza/
Fiasco do Eixo da Resistência expõe impotência do Irã contra Israel
A morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, anunciada por Israel no sábado (28), foi considerada o maior golpe ao Irã até o momento na guerra indireta com o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, desde o início da ofensiva contra o Hamas, há quase um ano.
O chefe da milícia libanesa era um dos principais colaboradores regionais do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo de Teerã. Nas últimas décadas, o país persa investiu boa parte de seus esforços armando o braço mais poderoso do Eixo da Resistência (aliança informal anti-Israel liderada pelo Irã e composta por grupos terroristas como o Hezbollah e o Hamas), que também era uma ameaça constante no norte de Israel.
A inesperada morte de Nasrallah, no entanto, expõe a fragilidade da estratégia anti-Israel no Oriente Médio e cria um dilema para Teerã, visto que o regime precisa responder de alguma forma aos ataques em série contra seu aliado, correndo o risco de perder influência e liderança regional.
Ainda no sábado, Khamenei deu uma declaração comedida, minimizando os ataques de Tel Aviv no Líbano, na tentativa de esconder a gravidade do golpe contra o Hezbollah. Ele disse, na ocasião: “os criminosos sionistas devem saber que são insignificantes demais para causar qualquer dano significativo ao Hezbollah. O destino da região será determinado pelas forças de resistência”.
Nesta segunda-feira (30), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanani, foi um pouco além das demais autoridades ao afirmar que o país “cortará as mãos e os pés” de quem atacar seu território, em uma ameaça velada a Tel Aviv.
Apesar do discurso inflamado, no entanto, a realidade mostra um cenário de fragmentação e enfraquecimento cada vez maior dos aliados do Irã.
Ali Alfoneh, pesquisador sênior do Instituto dos Estados Árabes do Golfo (Arab Gulf States Institute, no inglês), sediado em Washington, afirmou ao jornal New York Times que o Eixo da Resistência, desde sua criação, foi considerado mais um recurso de propaganda do Irã para disseminar o terror no Oriente Médio do que uma força real.
“O chamado eixo de resistência, desde o seu início, foi mais ou menos uma ficção de propaganda criada para aumentar o prestígio da República Islâmica”, disse.
Alfoneh ressaltou que os membros dessa rede de influência anti-Israel conquistaram pequenas e raras vitórias militares, nos últimos anos, o que já indicava que, quando se deparasse com uma guerra como a atual, o resultado seria desastroso.
“Quando se trata de adversários mais sérios, ou de um ator estatal como Israel, o jogo é diferente”, pontuou o especialista.
À Gazeta do Povo, o professor de Relações Internacionais do Ibmec Brasília Ricardo Caichiolo explicou que, apesar da retórica dura de Teerã contra Israel e seus apoiadores, como os EUA, o país não teria força para entrar em um conflito direto com seu inimigo regional.
“O cenário mais provável no momento é que o Irã se concentre em auxiliar na reconstrução do Hezbollah e na manutenção de sua rede de apoiadores na região. Ainda que haja um sentimento de vingança e de estímulo a algum tipo de retaliação, o país entende que não deve se envolver em um conflito que não tem condições de vencer”, afirmou o analista.
Outro problema que reduz as chances de ampliação do conflito com Israel, segundo Caichiolo, é o fato de existir uma crescente frustração e insatisfação na sociedade iraniana com o excesso de investimento do regime em política externa.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/fiasco-do-eixo-da-resistencia-expoe-impotencia-do-ira-contra-israel/
Não há solução para esse STF que temos aí
A despeito de um ou outro leitor mal-humorado que sempre me repreende quando abro as comportas da imaginação, pretendia hoje contar a história do sequestro do Twitter por uma quadrilha que atende pelo nome críptico de 19-20-6. Mas aí me lembrei das declarações recentes do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF e personificação da mais repugnante empáfia, e me dei conta de duas coisas.
A primeira: o leitor não compreende a importância de registrar, de forma simbólica e literária, todas as ilegalidades que estão sendo cometidas “em defesa da democracia”. Ele não entende que o texto alegórico às vezes é mais eficiente justamente porque a alegoria consegue transpor algumas barreiras que detêm a mensagem de um artigo serião. Ele não percebe o poder de uma crítica feita com humor e isso é uma pena e tal. Mas não é o mais grave.
Cara-de-pau
O mais grave é que, lendo as inacreditavelmente infames declarações de Barroso, me dei conta de que não há solução para o nosso STF. Não há – e pode acreditar que eu passei o fim de semana procurando. Procurei embaixo da cama e atrás do guarda-roupa. No meio dos livros também procurei. Entre caixas e caixas de memórias, procurei mas não encontrei. E então desisti.
Porque não há (e se insisto nisso é para que você me contrarie). Não há solução para uma instituição ocupada por mentes republicanamente pervertidas e presidida por um senhor que, pasmem!, teve a cara-de-pau de vir a público dizer que pretende “recivilizar” o Brasil. Que assumiu que os ministros do STF formam um time de futebol que disputa uma partida de sobrevivência contra o povo brasileiro. E que deixa claro que a sobrevivência política dos ministros do STF é mais importante do que tudo. Tudo.
Teoria & prática
Em se tratando de soluções para o STF, fala-se, por exemplo, em impeachment de ministro. E seria mesmo muito legal. Eu, pelo menos, sairia às ruas para comemorar. Mas, na remotíssima hipótese de Rodrigo Pacheco ter um surto de hombridade e de os senadores terem um mínimo de vergonha na cara, sou capaz de antever com clareza os efeitos da ressaca das minhas celebrações cívicas: o STF se reuniria em (mau-)caráter de emergência para declarar nula a decisão do Senado. Porque já disse: não há solução para o STF.
O próprio Barroso deixou isso claro ao dizer que a corte está unida em torno das decisões ditatoriais (?), despóticas (?), autoritárias (?) ou tiranas (?) de Alexandre de Moraes. Que, repare, já não se dá ao trabalho nem mesmo de fundamentar suas decisões. Ele manda e acabou. Não há, pois, solução. Porque na teoria a instituição Supremo Tribunal Federal é necessária e bela em seu propósito de intermediar as relações entre Estado e indivíduo, reconhecendo o poder infinitamente maior do primeiro a fim de proteger o segundo. Mas…
Carguinho e regalias
Mas na prática essa instituição democrática nobre, que deveria ser ocupada sempre pelos mais justos entre os justos, pelos mais honrados entre os honrados e pelos mais sábios entre os sábios virou jagunço do Estado. E hoje está sendo ocupada por gente como Luís Roberto Barroso, o mais arrogante entre os arrogantes, sem contar os demais: o mais tirânico, o mais hipócrita, o mais omisso, o mais oportunista, o mais covarde, o mais mentiroso, etc.
O STF é hoje ocupado por uma gente que jamais saiu de um exame de consciência sabendo-se falho. Por homens e uma mulher que nunca tiveram um ataque de riso diante do ridículo que encontram no espelho. Por juízes para os quais a sabedoria é proporcional às comendas e diplomas nas paredes dos gabinetes. Por letrados ignorantes que jamais refletiram sobre a vida de Ivan Ilitch. Por cidadãos de ambição estreita e horizonte moral limitadíssimo, que em tempo algum almejaram outra coisa que não o carguinho prestigiado e as regalias a ele atreladas.
Calma, cocada!
E é por isso que hoje vou conter o arroubo de imaginação (que, no mais, não ocorreu mesmo) para dizer que não! Não há solução para um STF carcomido pelo orgulho e que anda por aí vestido com os andrajos de uma afetação fétida. Não há solução para um STF ocupado por indivíduos cujos egos incontidos se sobrepõem à instituição. Não há solução para um STF comprometido com o que lhes convém hoje e, portanto, sem nenhum compromisso com um futuro. No qual, aliás, eles nem acreditam.
Não há e, se houvesse, não tenho certeza de que eu poderia dizer qual é a solução para esse STF que temos aí. O que, aliás, é mais um sinal claro de que xi!, pode esquecer!, deixa pra lá!, aguenta o tranco!, prende a respiração!, segura o tchan!, calma cocada!, tá bom tá bom mas não se irrite! e keep calm and carry on: não há solução para esse STF que temos aí.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/nao-ha-solucao-para-esse-stf-que-temos-ai/
PT corre risco de ser dizimado nas capitais
A liderança do PT já deve estar calculando o tamanho do prejuízo político caso se confirmem os cenários das eleições do próximo domingo. O partido deve perder a disputa para a prefeitura de quase todas as capitais do país em que tem cabeça de chapa. São treze ao todo: Aracajú, Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Teresina e Vitória. Nessas, as únicas que contam com candidatos competitivos são Fortaleza, Teresina, Goiânia e Porto Alegre. E em nenhuma há certeza de vitória.
Uma pesquisa realizada pela CNN Brasil junto ao Instituto Ipespe aponta que dos dez candidatos mais rejeitados, quatro são do PT. Maria do Rosário, que concorre em Porto Alegre, lidera o indicador negativo com impressionantes 54%. Na sequência vem Luciano Cartaxo, em João Pessoa, e João Coser, em Vitória, ambos com 51%. Por fim, Adriana Accorsi, em Goiânia, com 43%. A aversão do eleitor médio aos nomes do PT compromete a capacidade mesmo dos bem posicionados em vencerem nos cenários de segundo turno das eleições municipais.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-macalossi/pt-eleicoes-corre-risco-de-ser-dizimado-nas-capitais/
‘Dedo’ de Janja torna discurso de Lula irrelevante e constrange diplomatas
Motivou reações indignadas e de constrangimento, entre diplomatas, o discurso pífio de Lula (PT) na abertura da assembleia da ONU, semana passada. O petista permitiu a adulteração da versão original, preparada com o esmero habitual por diplomatas, para inclusão das “sugestões” da primeira-dama Janja. O discurso ficou tão ruim que acabou ignorado pela mídia estrangeira. Diplomatas relataram à coluna a irritação na Casa, inclusive entre os que prestam obediência ao assessor Celso Amorim.
Irrelevância
Na definição dos diplomatas, o discurso de Lula, que poderia ter repercussão positiva, “foi esquecido assim que ele deixou o plenário”.
Olha o nível
As críticas lembram seus vídeos recentes em que garante ter “abrido” tema para debate e ao chamar cidadãos de “cidadões”. Esse é o nível.
Ideia de jerico
Os diplomatas tentam se livrar de ideias de jerico como a “reformulação da ONU”, que ninguém levou a sério. Colocam na conta de Janja.
Melhor não saber
Ao traduzir para Lula pergunta em inglês de repórter, um assessor foi repreendido por Janja, que apressou o passo: “Não explica, gente!”.
Sede do Supremo Tribunal Federal (Foto: EBC)
Advogado perde prazo e complica J&F no STF
O advogado faz tudo da J&F, Francisco de Assis, perdeu prazo fixado por Dias Toffoli e não se manifestou em ação no STF pedindo a suspensão da multa bilionária e da transferência da Eldorado Celulose, comprada pela Paper Excellence. A Funcef, fundo de pensão da Caixa e destinatária de parte dos recursos da multa, cobrou o descumprimento do prazo. Mas Francisco jura que não perdeu prazo e teria protocolado fisicamente a manifestação. O problema é que o processo é eletrônico.
Tem que provar
Como a manifestação de Francisco não aparece nos autos do sistema eletrônico, a Funcef pediu ao STF a prova de que ele não perdeu prazo.
Coletânea de má-fé
A Funcef tem razão em cobrar. A J&F foi condenada por mentir à Justiça por litigância de má fé, como acusaram desembargadores do TJSP.
Toffoli enganado
O procurador Ancelmo Lopes diz que Francisco mentiu a Toffoli ao dizer que foi “forçado” a vender a Eldorado. Até seu patrão Joesley negou isso.
Poder sem Pudor
O pedido mais forte
Murilo Badaró era senador e pediu ao governador de Minas, Ozanan Coelho, a nomeação de seu filho para um apetitoso cargo que descobriu vago na estatal Açominas. Após alguns dias esperando, ele cobrou: “Então, Ozanan, vai nomear o rapaz?” perguntou. “Vou, mas o rapaz é outro: Saulo, meu filho.” Ante a perplexidade de Badaró, Coelho encerrou o papo: “Ora, Murilo, eram dois pedidos. Entre o do senador, que é você, e o do governador, que sou eu, o pedido do governador era mais forte.”
Mentir é feio
Diplomatas brasileiros têm sido constrangidos a explicar o que alguns governos ainda chamam de “desinformação” de Lula, como afirmar que o premier israelense Benjamin Netanyahu teria sido condenado à “prisão” pelo Tribunal Penal Internacional. Maior lorota, nunca foi decretada.
Incorrigível
Outras mentiras de Lula, sempre frequentes em viagens internacionais, foram documentadas em vídeo, como quando ele contou ao bilionário Bill Gates já haver “tirado da fome” 24 milhões de pessoas no atual governo.
Reação inversa
Vem caindo o interesse pelo presidente Lula na internet, diz a plataforma Google Trends, talvez em razão do discurso xoxo na ONU ou pelas mentiras em coletiva, ao atacar Israel e passar pano para terroristas.
Vivo morre
A Neoenergia disparou nesta segunda (30) mensagens de SMS aos clientes tão logo caiu a energia, pedindo desculpas e prometendo agir com rapidez. Bem diferente da Vivo, que submete centenas de clientes de Brasília a mais de 120 horas sem internet e TV. E sem explicações.
Frase do dia
Nosso povo não aceita ser escravo de ditadura
Deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) em manifestação em Belo Horizonte (MG)
Marca em BH
O Marca Pesquisas registrou nesta segunda (30) na Justiça Eleitoral o último levantamento do instituto em Belo Horizonte, antes da eleição do domingo (6) que definirá o prefeito da capital mineira: nº MG-04370/24.
Rombo, a missão
O deputado Evair de Melo (PP-ES) reagiu ao resultado de novo déficit do governo Lula (PT); R$ 21,4 bilhões em agosto. No total do ano, o rombo passa dos R$86 bilhões. “Já sabemos quem vai pagar essa conta”, diz.
Tática familiar
Fenômeno eleitoral francês, Marine Le Pen, do partido Reunião Nacional, que é “extrema-direita” nas manchetes de sempre, pode pegar dez anos de cadeia por “uso indevido” de verbas na União Europeia por ter supostamente contratado segurança como assessor vinte anos atrás.
Dados da ONU
Lula (PT) acusa Israel de “matança desnecessária” dos terroristas do Hamas e Hezbollah, mas morreram mais pessoas no Brasil em 2023 (46 mil), do que em toda a Faixa de Gaza (41 mil) nos últimos 12 meses.
Pensando bem…
…falta criar multa por promessa eleitoral não cumprida.
PF apreende R$ 790 mil e armas em cerco a crimes eleitorais em Alagoas
O cerco da Polícia Federal a crimes eleitorais no estado de Alagoas levou à apreensão de um total de R$ 790 mil em dinheiro, mais armas, na tarde dessa segunda (30). Os valores foram apreendidos em duas operações e os suspeitos foram conduzidos à sede da PF para prestar esclarecimentos e estão sendo investigados para identificar a origem e o destino dos valores.
Foram apreendidos R$ 300 mil em espécie, durante busca em veículo, na cidade de São Miguel dos Campos. E outros R$ 490 mil foram flagrados em outra operação na cidade de Arapiraca, segundo maior colégio eleitoral de Alagoas.
A primeira apreensão foi resultado da checagem de denúncia de que um determinado carro estaria transportando grande soma em dinheiro em espécie, para ser utilizado em campanha eleitoral. O veículo foi identificado e acompanhado, do município de Maribondo até São Miguel dos Campos. A Polícia Federal abordou em prendeu quatro suspeitos deixando uma agência do Banco do Brasil, em São Miguel dos Campos. E disse ter encontrado um saco de dinheiro no veículo, ao apreender os R$ 300 mil.
Veja o momento do flagrante da PF em São Miguel dos Campos, em vídeo divulgado inicialmente pela Gazetaweb:
Os outros R$ 490 mil em espécie encontrados em Arapiraca também foram resultantes de apuração de denúncia sobre a suspeita de transporte de dinheiro para compra de votos. Nas diligências, os policiais realizaram uma revista pessoal e encontraram com um indivíduo uma mochila com a importância apreendida.
A PF divulgou fotos dos montantes apreendidos, junto a duas armas. Mas não divulgou nomes dos suspeitos ou suas ligações políticas.
Dois inquéritos policiais foram abertos para apurar possíveis crimes, como compra de votos, falsidade ideológica eleitoral, lavagem de dinheiro e outros.
Estadão: Com Lula, Brasil abandona valores democráticos para se alinhar a China, Rússia e Irã
Na Assembleia-Geral da ONU, encerrada nesta segunda-feira, 30, em Nova York (EUA), o Brasil sob o comando de Luiz Inácio Lula da Silva abandonou sua independência diplomática e seus valores democráticos para se alinhar a China, Rússia e Irã. A análise é do jornal O Estado de S. Paulo.
Em seu editorial “O papelão do Brasil na ONU”, publicado nesta terça-feira, 1º, o veículo diz que o Brasil abandonou qualquer vestígio de independência. Isso por tomar partido na polarização geopolítica entre o eixo sino-russo-iraniano e as democracias ocidentais, no momento em que decidiu boicotar o discurso do premié israelense, Benjamin Netanyahu, no evento.
“Enquanto isso, diplomatas brasileiros persuadiam países do chamado ‘Sul Global’ a apoiarem a proposta da China para a guerra na Ucrânia, o que na prática equivale à rendição de Kiev aos agressores russos”, criticou o Estadão.
Bloqueio de R$ 13 bi no Orçamento pelo governo Lula atinge principalmente Saúde e Cidades
Os ministérios da Saúde e das Cidades foram os mais afetados pelo bloqueio de despesas no Orçamento de 2024 feito pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na noite desta segunda-feira, 30, a equipe econômica detalhou os cortes necessários para tentar cumprir as regras fiscais. A contenção de despesas foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Mesmo áreas consideradas prioritárias pelo presidente Lula, como saúde e educação, foram atingidas.
O Ministério da Saúde, por exemplo, sofreu uma redução de R$ 4,5 bilhões, enquanto a pasta de Cidades teve um corte de R$ 1,8 bilhão. A Educação também enfrentou baixa significativa, com recuo de R$ 1,4 bilhão.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/economia/bloqueio-de-lula-no-orcamento-afetou-saude-e-cidades/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification&utm_campaign&utm_term#google_vignette
Idealizada pela esquerda, estátua de Trump nu e enforcado gera críticas nas redes sociais
Uma estátua que mostra o ex- presidente dos Estados Unidos Donald Trump nu e enforcado foi instalada nos arredores de Las Vegas, no Estado de Nevada. A escultura tem 13 metros de altura e pesa 2,7 toneladas.
A “obra” integra o projeto “Crooked and Obscene Tour”. Os criadores do projeto alegam que a nudez de Trump é “intencional, servindo como uma declaração ousada sobre transparência – ou a falta dela -, vulnerabilidade e as personas públicas de figuras políticas”.
Um porta-voz do artista, que preferiu não se identificar, explicou que a obra busca incentivar o público a refletir criticamente sobre figuras públicas e a influência política. Até agora, Trump e sua equipe não comentaram a estátua. No entanto, os apoiadores do republicano classificaram a estrutura como um ato de violência política.
“Enquanto as famílias dirigem por Las Vegas, elas são forçadas a ver essa marionete ofensiva, projetada intencionalmente para chocar em vez de criar um diálogo significativo”, declarou o Partido Nevada em Republicano de comunicado, conforme noticiado pelo jornal The Telegraph.
A reação pública de moradores e internautas foi bastante negativa, ate mesmo entre os democratas. “Eu não vou votar nele [Trump], mas isso é absolutamente ridículo”, disse uma internauta.
“As pessoas que construíram estão mostrando suas verdadeiras faces. Como isso não incita à violência? Imagine se a situação fosse invertida e as pessoas fizessem uma estátua de Kamala nua sendo enforcada”, criticou outro.
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